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Yara vai lançar rede de abastecimento de amônia verde

Serão os primeiros terminais operacionais de combustível de amônia do mundo; localizados na Escandinávia, têm previsão de início para 2024

Nayara MachadoNayara Machado
1 de abril de 2022 - Atualizado em 6 de outubro de 2022
Em Biocombustíveis, Diálogos da Transição, Hidrogênio
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Yara vai lançar rede de abastecimento de amônia verde

Yara Birkeland (foto: Knut Brevik Andersen/Divulgação Yara)

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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 01/04/22

Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Yara International e Azane Fuel Solutions assinaram um acordo comercial nesta sexta (1°/4) para estabelecer uma rede de bunkers — combustível de navios — à base de amônia verde na Escandinávia até 2024.

Serão os primeiros terminais operacionais de combustível de amônia do mundo.

A amônia verde é um biocombustível produzido a partir do hidrogênio renovável e capaz de substituir o bunker utilizado pelo transporte marítimo.

Responsável por 3% das emissões globais de CO2, o setor está entre os que terão maior dificuldade em descarbonizar suas atividades.

A meta da Organização Marítima Internacional (IMO) estabelece que até 2030 as emissões de dióxido de carbono emitidas pela navegação sejam reduzidas em 40%, em relação aos níveis de 2008. Em 2050 o corte deve ser de 50%.

Em novembro passado, durante a COP26, em Glasgow, 22 países assinaram a Declaração de Clydebank para apoiar corredores de transporte verdes, isto é, rotas de transporte com emissão zero entre dois portos.

“A colaboração entre a Azane e a Yara é um marco importante na descarbonização do transporte marítimo, aproveitando as extensas capacidades de produção e logística global da Yara Clean Ammonia”, diz Magnus Krogh Ankarstrand, presidente da Yara Clean Ammonia.

Os terminais de bunker de amônia serão projetados e construídos pela Azane e entregues à Yara – uma das maiores produtoras de amônia do mundo.

A empresa global de fertilizantes planeja aproveitar sua posição para fornecer o combustível livre de carbono à indústria naval. É também uma forma de transportar o hidrogênio, cuja demanda tende a crescer nos próximos anos.

Cobrimos por aqui:

  • Fortescue firma acordo com distribuidora europeia para substituir gás da Rússia por hidrogênio verde
  • China anuncia metas de produção de hidrogênio verde
  • UE vai destinar € 900 milhões para financiar hidrogênio verde pelo mundo

“Esses terminais de abastecimento são peças-chave do quebra-cabeça para garantir o fornecimento confiável e seguro de amônia como combustível de emissão zero“, diz Krogh Ankarstrand.

No ano passado, os acionistas Azane, AMON Maritime e ECONNECT Energy receberam fundos públicos do programa Green Initiative da Noruega para desenvolver e construir a primeira unidade piloto.

Posteriormente, a Yara encomendou 15 unidades para cobrir o mercado escandinavo.

Os terminais serão baseados em barcaças ou terrestres. Além do carregamento e descarregamento eficiente de/para navios, haverá a opção de carregamento e descarregamento de caminhões.

“Para nós que construímos navios movidos a amônia verde, este acordo significa que podemos ter certeza de que o combustível estará disponível para entrega quando os primeiros navios estiverem prontos”, diz André Risholm, CEO da Amon Maritime e presidente da Azane Fuel Solutions.

No Brasil, a empresa de fertilizantes tem parceria com a Raízen para a aquisição diária de 20 mil m3 de biometano para produção de amônia verde no complexo de Cubatão (SP). O grupo também tem uma unidade de produção no Porto de Rio Grande (RS), onde o governo estadual quer desenvolver um hub de hidrogênio.


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Quem também está de olho na produção de combustível limpo para o transporte marítimo é a comerciante de commodities suíça, Trafigura. No ano passado ela se uniu à alemã Hy2gen – produtora de H2V – para estudar as necessidades da indústria naval de amônia verde.

Já em janeiro deste ano, as empresas anunciaram a construção de uma planta de amônia verde na Noruega.

  • Mais: Transporte marítimo avança em projetos de descarbonização

Hidrogênio no Brasil

O Brasil está entre os países promissores no fornecimento de hidrogênio e amônia verde para descarbonizar setores intensivos. Estados começam a firmar parcerias com grandes empresas para desenvolver essa nova indústria.

Na última quarta (30/3), a gigante dinamarquesa de turbinas eólicas, Vestas, assinou um memorando entendimento com o governo do Rio Grande do Norte para estudar a viabilidade de implantação de um porto-indústria que inclua projetos de eólicas offshore e produção de hidrogênio verde.

O acordo é resultado de uma visita que a governadora Fátima Bezerra (PT) fez à Dinamarca, em novembro do ano passado, onde se reuniu com representantes da Vestas e da Copenhagen Offshore Partners, braço de investimento do fundo de pensão dinamarquês PensionDanmark.

O grupo Copenhagen também faz parte do consórcio Trafigura e Hy2gen para amônia verde na Noruega.

Projetos de eólica offshore multiplicam no país

Esta semana, a TotalEnergies divulgou que está desenvolvendo 9 GW de capacidade de geração eólica offshore na costa do Brasil. São três parques distribuidoras no Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A potência total está distribuída nos os parques Sopros do Ceará, Sopros do RJ e Sopros do RS, cada um com 200 aerogeradores de 15 MW, totalizando 3 GW de potência instalada.

Com a chegada de projetos da TotalEnergies e mais 17 GW projetados pela Shell, o licenciamento no Ibama de parques eólicos offshore ultrapassou os 106 GW de potência  este mês.

Agora, são 45 parques em licenciamento, em diversos estados brasileiros, do Rio Grande do Sul ao Ceará. Todos ainda em fase inicial de desenvolvimento e que podem mudar ao longo do tempo.


Para aprofundar

— Hidrogênio verde e oportunidades entre o Brasil e a Europa: Em artigo, Marcos Ludwig e Bruno Galvão abordam as iniciativas estaduais de criação de hubs de hidrogênio verde em portos no Brasil e por que a Europa deve ser o destino do novo combustível.

— Plano mais robusto para hidrogênio verde facilitaria entrada de investimentos: Entrevista de Gabriel Chiappini com o gerente de inovação e sustentabilidade da AHK Rio, Ansgar Pinkowsk.

Segundo Ansgar, ao contrário do Brasil, a Alemanha possui uma estratégia bem definida de descarbonização, baseada na adoção do hidrogênio verde, o que inclui até a realização de um leilão para a compra do combustível — previsto para o primeiro semestre de 2022.

— Eólicas offshore precisam de um marco regulatório; “sem isso, os investidores não vão vir”: O embaixador da Dinamarca no Brasil, Nicolai Prytz, defendeu, em entrevista à agência epbr, a construção de um marco regulatório das eólicas offshore que dialogue com os interessados e traga maior certeza aos investidores.

Dinamarca e Brasil assinaram no fim do ano passado um memorando de entendimento para cooperação no desenvolvimento da eólica offshore e transição energética. O país nórdico é pioneiro na geração de energia proveniente do vento em alto mar.

— Eólicas offshore — o que diz (e não diz) o decreto 10.946: Artigo da advogada Juliana Melcop detalha iniciativa do governo que deu um pontapé inicial no marco regulatório da geração de energia em alto mar.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]

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