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Brasil pode ser produtor e exportador de amônia verde, diz diretor da Siemens Energy para AL

Gabriel Chiappini
27 de maio de 2021 - Atualizado em 30 de março de 2022
Em Transição energética
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O Brasil pode ser exportador de amônia verde, um biocombustível produzido a partir do hidrogênio renovável e capaz de substituir o bunker utilizado pela indústria naval, acredita o diretor de Novas Energias para América Latina da Siemens Energy, Andreas Eisfelder,

Responsável por 3% das emissões globais de CO2, o setor naval está entre os que terão maior dificuldade em descarbonizar suas atividades.

A meta da Organização Marítima Internacional (IMO) estabelece que até 2030 as emissões de dióxido de carbono emitidas pela navegação sejam reduzidas em 40%, em relação aos níveis de 2008.

“Precisamos encontrar um combustível carbono neutro que possa substituir esse combustível. Um candidato para conseguir a descarbonização pode ser a amônia”, disse Eisfelder durante webinar promovido pelo IBP na quarta (26).

“O Brasil hoje tem condições para produção de amônia verde. E a inovação dos motores de combustão, que podem funcionar com base de amônia como combustível, é um exemplo para descarbonizar essa indústria”, explicou.

Segundo ele, o país também pode exportar novas energias para outras regiões do mundo que não possuem as mesmas condições do Brasil, como a abundância de fontes de energias renováveis na matriz.

Eisfelder também observou que o país conta com uma grande expertise na indústria de energia, com “alto nível de maturidade em tecnologias de geração de energia renovável”, e acredita que, quando se trata de hidrogênio verde, “a tecnologia está madura e pronta para logo também trabalhar com o setor químico”.

“Precisamos de um acoplamento de setores, através de novas tecnologias para poder descarbonizar indústrias, transporte e produção de commodities, diferentes setores da química e petroquímica”, destacou.

Navios movidos a amônia

No mundo, já existem alguns projetos de navios movidos a amônia em desenvolvimento, todos iniciados no ano passado.

Um deles é o da empresa sul-coreana Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co, que está projetando um porta-contêineres com capacidade de 23 mil TEUs, que deve entrar em funcionamento até 2025.

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Já a empresa norueguesa Equinor optou por um retrofit para transformar o navio Viking Energy, que usa gás GNL, em uma embarcação movida a amônia até 2024.

O Instituto de Pesquisa e Design de Navios Mercantes de Xangai (SDARI), em parceria com a empresa ABS, também está desenvolvendo um protótipo de porta-contêiner movido a amônia com capacidade de 2,7 mil TEUs.

No Brasil, a mineradora Vale está desenvolvendo um tanque multi-combustível, capaz de armazenar e consumir metanol e amônia e GNL.

Um estudo preliminar da companhia estima que a redução de emissões pode variar entre 40% a 80% com o uso de metanol e amônia como combustível nos navios que transportam minério.

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Agronegócio

A amônia também é um componente básico na produção industrial de fertilizantes nitrogenados, largamente utilizados no agronegócio brasileiro.

A diretora de relações institucionais da Brazilian Hydrogen Association, Monica Panik, lembrou que o Brasil é altamente dependente da importação desse produto.

Atualmente mais de 80% da amônia consumida no país é importada.

De acordo com Monica, a produção de amônia verde em território nacional pode servir não só para exportação, mas principalmente para uso na fabricação de fertilizantes no Brasil, o que também pode contribuir para reduzir a pegada de carbono na cadeia produtiva do agro.

“Existe um grande mercado para evitar esse déficit comercial histórico do setor de fertilizantes. O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio do mundo”, disse Panik.


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