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Petrobras volta a contratar FPSOs próprios, mas fatia diminuta será investida no Brasil, por João Montenegro

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1 de julho de 2021
Em Colunas e opinião, Mercado offshore, Petróleo e gás
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Cerca de dez anos após encomendar a série de FPSOs replicantes (P-66 a P-71) e da cessão onerosa (P-74 a P-77), a Petrobras voltou a contratar plataformas próprias, pelo modelo de EPC (engenharia, suprimentos e construção).

Entre maio e junho, a companhia assinou contratos totalizando US$5,1 bilhões com o grupo Keppel Shipyard, de Singapura, e o consórcio entre a sul-coreana Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) e a italiana Saipem para a fabricação da P-78 e da P-79, que serão instaladas no campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos.

Segundo informado pela Petrobras ao Ineep, via Lei de Acesso à Informação, apenas 25% do investimento total na construção das unidades flutuantes será aplicado no Brasil, conforme previsto pelas exigências de conteúdo local vigentes.

Ou seja, US$3,8 bilhões ou quase 20 bilhões de reais no câmbio de 18 de junho de 2021 deixarão de ser aportados em estaleiros brasileiros, que, há anos, sofrem com a falta de demanda por novas obras.

Hoje, apenas os estaleiros EBR, no Rio Grande do Sul, Brasfels, no Rio de Janeiro, e Jurong, no Espírito Santo, executam obras de FPSOs.

Ainda assim, somente no último caso, os trabalhos envolvem atividades de integração do topside ao casco da plataforma – no caso, o último FPSO replicante da Petrobras (P-71).

Tanto o EBR quanto o Brasfels têm basicamente obtido contratos menores para fabricar módulos para algumas das plataformas afretadas pela Petrobras junto às empresas Modec (FPSOs Carioca, Guanabara, Almirante Barroso e Anita Garibaldi), SBM Offshore (Sepetiba e Almirante Tamandaré), Yinson (Anna Nery) e Marechal Duque de Caxias (Misc).

Enquanto isso, diversos estaleiros nacionais que, no passado, foram contratados para construir sondas, FPSOs e/ou navios petroleiros/gaseiros para a Petrobras fecharam as portas ou desempenham atividades de manutenção e reparo ou estão operando como terminais portuários.

Um reflexo não apenas da crise da indústria petrolífera iniciada em 2014, quando os preços do barril caíram vertiginosamente, mas da mudança de orientação estratégica do governo brasileiro a partir da gestão de Michel Temer, deixando de explorar o setor de óleo e gás como vetor de desenvolvimento socioeconômico.

A partir de 2017, foram flexibilizadas as exigências de conteúdo local para contratos futuros em rodadas de licitações da ANP e também retroativamente, permitindo às operadoras reduzir o conteúdo nacional de bens e serviços relativos a áreas concedidas anteriormente às novas regras.

Com orientação pró-mercado, a Petrobras passou a contratar FPSOs exclusivamente pelo critério de preço e prazo, abandonando qualquer pretensão de incentivo à indústria nacional.

Hoje, nove dos dez FPSOs encomendados pela petroleira estão sendo quase que inteiramente construídos em estaleiros asiáticos, onde a construção naval é fortemente apoiada por políticas de Estado.

E há mais por vir: no momento, a Petrobras conduz licitações para contratar, pelo modelo de afretamento, os FPSO para o projeto Integrado Parque das Baleias, para Mero 4 (também afretada), P-80 (para Búzios, pelo modelo EPC) e lançará, no curto e médio prazos, concorrências para construção dos FPSO de Sergipe Águas Profundas e da 10ª, 11ª e 12ª unidades de Búzios, possivelmente pelo modelo EPC.

Isso sem contar os projetos de petroleiras privadas como a Shell, que deve definir a contratação do FPSO de Gato do Mato, no pré-sal da bacia de Santos, ainda este ano.

Com a alta do barril de petróleo, já há fortes sinais de falta de capacidade de estaleiros no mundo para atender aos novos projetos de construção naval offshore, inclusive por conta de atrasos em função da pandemia – o que forçou a Petrobras a adiar o primeiro óleo do FPSO Guanabara (Mero 1), em construção na China, de 2021 para o primeiro trimestre de 2022.

Enquanto empregos e renda são gerados do outro lado do mundo, por aqui a indústria naval não contabiliza mais que 15 mil empregados, ante os 82 mil registrados no pico de dezembro de 2014. Isso em um país que amarga a inaceitável marca de 14 milhões de desempregados.

João Montenegro é mestre em Economia Política Internacional pela UFRJ, pesquisador do Ineep e repórter especializado em petróleo e energia

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