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Expansão da matriz com fósseis vai sair mais cara, mostra PDE 2031

Contratação obrigatória de 8 GW de geração termelétrica incluída na lei de privatização da Eletrobras vai prejudicar a expansão de renováveis

Nayara Machado
6 de abril de 2022
Em Diálogos da Transição, Política energética, Setor elétrico
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 06/04/22

Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


A contratação obrigatória de 8 GW de geração termelétrica incluída na lei de privatização da Eletrobras vai prejudicar a expansão de fontes renováveis, como eólica e solar, no Brasil — e pior: vai sair mais caro.

É o que mostra o Plano Decenal de Energia 2031 aprovado hoje (6/4) pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Veja na íntegra (.pdf)

No cenário de referência elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as políticas atuais levarão à “substituição de parte da expansão indicativa de eólicas e solares centralizadas por termelétricas com geração compulsória movidas a gás natural, carvão mineral e nuclear”.

“Essa mudança de composição da matriz resulta em um maior custo de operação para o sistema”, diz a EPE.

A estimativa é que quase 60% do total de expansão da capacidade instalada em 2031 seja de usinas a gás natural, carvão mineral e nuclear.

O carvão, por exemplo, ganhou programa de estímulo do MME e extensão de subsídios em lei.

  • Setor de carvão quer replicar programa de transição de SC para outros estados, disse o presidente da ABCM, Fernando Zancan, em entrevista à epbr.

Já a nuclear entrou no planejamento com a previsão de contratação de 1GW em uma nova usina; e entrada em operação de Angra 3 em 2027 (PDE 2031) — governo e Eletronuclear vinham falando em 2026.

Até 2027, o PDE não prevê expansão da geração solar e eólica. Em compensação, a geração térmica a gás natural flexível e inflexível projetada soma 14,3 GW de expansão no mesmo período.

Além de tomar o lugar das renováveis — o governo indica que a participação de renováveis na matriz elétrica deve cair de 85% para 83% até 2031 —, essas fontes de energia são mais caras.

Segundo dados do plano decenal, a nuclear é a fonte com o capex mais alto na relação R$/KW, variando de R$ 22 mil a 29,4 mil/KW.

Gás natural varia de R$ 2,9 mil a 5,9 mil e carvão entre R$ 8 mil a 13,5 mil.

Já o capex da solar fica entre R$ 2,5 mil a R$ 5 mil, eólica onshore entre R$ 3,2 mil e R$ 5,5 mil, e biomassa varia de R$ 2 mil a R$ 5,5 mil.

Expansão da matriz com fósseis vai sair mais cara, mostra PDE 2031

PDE 2031: estimativa é que quase 60% do total de expansão da capacidade instalada em 2031 seja de usinas a gás natural, carvão mineral e nuclear (foto: SPDO)

Os investimentos previstos no Brasil, de acordo com o PDE 2031

São R$ 3,25 trilhões projetados.

R$ 2,7 trilhões relacionados a petróleo, gás natural e biocombustíveis — R$ 2,496 trilhões para exploração e produção de petróleo; R$ 138 bilhões para gás natural, R$ 31 bilhões em derivados do petróleo e R$ 60 bilhões em biocombustíveis.

Nos setores de geração centralizada, distribuída e sistemas de transmissão no Brasil, a estimativa é de R$ 528 bilhões — a geração centralizada receberá R$ 292 bilhões, geração distribuída R$ 135 bilhões e transmissão R$ 101 bilhões.


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“O custo da energia impacta diretamente na economia do país. Para os próximos anos, e ao contrário do que poderíamos ter se efetivamente investíssemos em renováveis, teremos um aumento no custo da energia pela insistência na utilização de fontes caras, como é o caso do gás natural”, afirma Luiz Eduardo Barata, ex-diretor do ONS.

Ele participou na terça (5/4) de uma conversa organizada pelo ClimaInfo sobre os novos investimentos em gás no Brasil e na Europa, e como a crise decorrente da invasão russa à Ucrânia está impactando esses novos negócios.

“Apesar do crescimento das renováveis, nós continuamos com uma obsessão por aumentar a geração térmica no país — uma necessidade defendida por alguns grupos —, que agora terá consequências ainda mais graves devido ao aumento do custo internacional do gás”, lamenta.

O Brasil é hoje o terceiro do mundo que mais investe em novas termelétricas a gás, e quase todo o GNL usado nelas é importado dos Estados Unidos, mostra o Monitor Global de Energia.

E a guerra da Rússia adicionou mais um elemento nessa conta, elevando os preços do gás diante de uma crise no abastecimento.

“No caso da Europa, o problema não é apenas a dependência dos combustíveis fósseis da Rússia, mas a dependência da importação de combustíveis fósseis como um todo”, explica Maria Pastukhova, analista da E3G.

Para a especialista, os aumentos nos preços de energia serão uma realidade nos próximos anos. “Adicionar mais gás e mais petróleo é algo que só pode ter um efeito concreto no longo prazo e não agora”.

Ela afirma que investir em renováveis é o caminho para reduzir a dependência da importação de combustíveis fósseis e proteger a economia dos altos preços da energia, inclusive no curto e médio prazos.

“Neste momento, estamos vendo as populações mais vulneráveis da Europa sendo impactadas por este aumento generalizado no custo da energia… Nos países em desenvolvimento, isto é ainda mais grave, já que essas economias não têm o mesmo espaço fiscal para socorrer os mais vulneráveis que não podem pagar um preço tão alto pela energia”, completa Pastukhova.

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Vale lembrar: 

— Na segunda (4/4), relatório do IPCC mostrou que políticas adotadas até 2020, ano em que estourou a pandemia de covid-19, levarão o planeta a um aquecimento de 3,2ºC até o fim do século — mais que o dobro do limite 1,5ºC.

Para reverter esse quadro, será necessário um corte drástico nos investimento fósseis.

— No mesmo dia, o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) lançou um novo relatório indicando que as instalações eólicas devem crescer muito rápido nesta década para cumprir as metas de descarbonização em todo o mundo.

Para fazer isso, formuladores de políticas precisarão garantir estabilidade regulatória, superar os gargalos de permissão e desenvolver ainda mais as redes.

Com colaboração de Ana Guerra

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]


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