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Emissões líquidas zero vão custar US$ 9,2 trilhões por ano até 2050, calcula McKinsey

Seriam necessários cerca de US$ 275 trilhões para limitar aumento da temperatura global a 1,5°C e encerrar emergência climática

Nayara Machado
26 de janeiro de 2022 - Atualizado em 8 de março de 2022
Em Clima, Diálogos da Transição, Mercados, Transição energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 26/01/22
Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Chegar a 2050 com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, como planejam países e empresas, vai custar, por ano, US$ 9,2 trilhões em ativos físicos para sistemas de energia e uso do solo, aponta o relatório da consultoria McKinsey.

No total, cerca de US$ 275 trilhões são necessários para uma “transformação fundamental da economia global”, capaz de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C e acabar com a emergência climática.

Isso significa um aumento anual de até US$ 3,5 trilhões a partir de hoje. A soma representa um aumento de 60% sobre os atuais níveis de investimento e é equivalente à metade dos lucros corporativos globais.

Além disso, US$ 1 trilhão do gasto anual de hoje precisaria ser realocado de ativos de alta emissão para ativos de baixa emissão.

Enquanto, US$ 2,1 trilhões em ativos de energia correm o risco de ficar encalhados até 2050.

O documento estima mudanças na demanda, gastos de capital, custos e empregos, até 2050, para setores que produzem cerca de 85% das emissões totais e avalia as mudanças econômicas para 69 países. Veja na íntegra em inglês (.pdf)

Uma das conclusões é que a transformação econômica afetará todos os países e todos os setores, com os mais dependentes de combustíveis fósseis sofrendo as maiores mudanças.

A conta é alta e ainda estamos longe de alcançar o volume de financiamento necessário, mas a consultoria avalia que muitos investimentos têm perfis de retorno positivos e não devem ser vistos como meros custos.

“A inovação tecnológica poderia reduzir os custos de capital para tecnologias net-zero mais rapidamente do que o esperado”, diz.

Nesse cenário, o custo médio global de eletricidade aumentaria no curto prazo, mas depois cairia desse pico — dependendo da região e dos investimentos em redes flexíveis, confiáveis ​​e de baixo custo.

Emissões líquidas zero vão custar US$ 9,2 trilhões por ano até 2050

“Embora a transição crie oportunidades, setores com produtos ou operações de alta emissão enfrentariam efeitos substanciais na demanda, custos de produção e emprego”, diz relatório (foto: Pixabay)

Transformações na economia global

No mercado de trabalho, a transição pode resultar em um ganho de cerca de 200 milhões e uma perda de cerca de 185 milhões de empregos diretos e indiretos globalmente até 2050.

Isso inclui a demanda por empregos nas operações e na construção de novos empreendimentos.

A McKinsey estima uma redução de nove milhões na demanda por empregos nos setores de extração e produção de combustíveis fósseis, e de quatro milhões na geração de energia a partir de fósseis, como carvão.

Em contrapartida, cerca de oito milhões de empregos diretos seriam criados em energia renovável, hidrogênio e biocombustíveis até 2050.

  • Empregos no setor de renováveis crescem e puxam desafios para transição justa

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Expostos ao risco. À medida que os ativos de alta emissão são reduzidos e os de baixa emissão aumentam na transição, os riscos incluem avanço dos preços e volatilidade no fornecimento de energia, e deterioração dos ativos.

“Embora a transição crie oportunidades, setores com produtos ou operações de alta emissão — que geram cerca de 20% do PIB global — enfrentariam efeitos substanciais na demanda, custos de produção e emprego”, diz o relatório.

No cenário Net Zero 2050, a produção de carvão para uso de energia seria praticamente eliminada em 2050, e os volumes de produção de petróleo e gás seriam cerca de 55% e 70% menores, respectivamente, do que hoje.

Essas mudanças, no entanto, teriam impactos sobre os custos de produção em setores como aço e cimento, que enfrentariam aumentos até 2050 de cerca de 30% e 45%, respectivamente.

Daí a corrida desses setores para encontrar alternativas de baixo carbono. O que, segundo a análise, pode ser mais econômico.

Por exemplo, melhorar a eficiência energética dos sistemas de aquecimento em usinas siderúrgicas reduz as emissões e os custos operacionais.

“Mesmo quando a descarbonização aumenta os custos operacionais, as empresas podem se beneficiar desse passo — por exemplo, se os consumidores estiverem dispostos a pagar mais por produtos de baixo carbono ou se as empresas estiverem sujeitas a mandatos de precificação de carbono”.

  • Mineração brasileira defende precificação de carbono e mira políticas para offset

O alerta também vale para os países mais pobres e os altamente dependentes de combustíveis fósseis.

“Esses países são mais suscetíveis a mudanças na produção, estoque de capital e emprego porque os setores expostos constituem partes relativamente grandes de suas economias”.

O relatório calcula que países da África Subsaariana e a Índia, entre outros mais expostos ao risco, precisam investir hoje 1,5 vezes ou mais do que as economias avançadas, como parcela do PIB, para apoiar o desenvolvimento econômico e construir infraestrutura de baixo carbono.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]


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