epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Votorantim quer produzir concreto neutro em carbono até 2050

Gabriel Chiappini
27 de abril de 2021 - Atualizado em 28 de abril de 2021
Em Sem categoria
A A

A Votorantim Cimentos, maior cimenteira do Brasil, quer produzir concreto com neutralidade de carbono até 2050, substituindo combustível fóssil e ampliando o uso de energia renovável em suas operações.

Com um dos maiores índices de emissões de CO2 na atmosfera, a indústria de cimento — usado na fabricação do concreto, junto com água, areia e brita — é responsável por 7% das emissões globais de gases do efeito estufa, segundo estimativas.

De acordo com a Votorantim, entre 1990 e 2020, a empresa conseguiu reduzir em 25% suas emissões de dióxido de carbono por tonelada de cimento, volume que passou de 763 kg de CO2/ton de cimento para 576 kg de CO2.

“Até 2030, reduziremos outros 12% (para 520kg de CO2 por tonelada), como uma meta intermediária para chegarmos em 2050 com uma produção de concreto neutro em carbono”, explicou à epbr o diretor global de Sustentabilidade da Votorantim Cimentos, Álvaro Lorenz.

  • Braskem promete operações neutras em emissão de carbono até 2050

A empresa aposta na substituição do consumo de combustível fóssil, nos fornos de produção do cimento, por biomassas (como caroço de açaí e coco babaçu) e resíduos sólidos urbanos.

“O coprocessamento é a principal forma de substituição de energia térmica, utilizando em especial pneus inservíveis, resíduos industriais e urbanos e biomassas. Só os investimentos em coprocessamento para uso de combustíveis alternativos ficarão na casa dos R$ 556,3 milhões nos próximos cinco anos em todas as regiões onde atuamos”, anuncia Lorenz.

Além disso, a empresa, em parceria com a joint venture da Votorantim Energia e o fundo de pensão canadense CPP Investments, está investindo em energia eólica adicionada à autogeração hidrelétrica — amplamente usada pela companhia.

“Dois novos complexos eólicos devem ser inaugurados até 2023, adicionando 220 megawatts (MW) em capacidade instalada de geração de energia, cuja maior parte se destinará às nossas operações, aumentando a participação de renováveis no Brasil para 56%”, diz Lorenz.

  • ArcellorMittal produzirá aço carbono neutro para suprir boom das renováveis

Outras medidas programadas são a redução do percentual de clínquer, principal ingrediente do cimento, com a aplicação de outros materiais com propriedades hidráulicas; a busca por tecnologias que permitam capturar o carbono emitido no processo produtivo; e a utilização eficiente e reciclagem de concreto, maximizando a absorção de CO2 por meio da recarbonatação.


Emissão de debêntures sustentáveis

Recentemente, a Votorantim Cimentos captou R$ 450 milhões em emissão de títulos sustentáveis, ou sustainability-linked bond (SLB) no mercado nacional. Foi a primeira empresa brasileira de construção civil a emitir esse tipo de título ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança).

“Esta foi primeira emissão de debêntures ESG que a Votorantim Cimentos realizou no mercado de capitais brasileiro. A companhia possui também cerca de US$ 350 milhões em dívidas no exterior atreladas a indicadores de sustentabilidade e buscamos sempre crescer, inovar e aumentar a eficiência operacional do nosso negócio utilizando a sustentabilidade como um de nossos direcionadores estratégicos”, explica o diretor.

A captação nacional foi coordenada pelos bancos Itaú BBA, Santander e UBS BB, e a verificação dos indicadores de sustentabilidade foi feita pela Bureau Veritas, baseada nas metas de descarbonização assumidas pela empresa.

“Com o cumprimento das metas estabelecidas a cada dois anos, a Votorantim Cimentos terá benefícios nas condições de pré-pagamento da dívida”, diz Lorenz.

“Nossos Compromissos de Sustentabilidade para 2030 estão alinhados com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, conhecidas como ESG e convergem com nosso comprometimento com a agenda de Mudanças Climáticas”, conclui.


Assine a newsletter Diálogos da Transição, e fique por dentro da nossa cobertura dos mercados de gás natural, energias renováveis e biocombustíveis.


 

Tudo sobre: biomassacarbono neutrocombustíveis fósseiscoprocessamentoDebênturesEnergia EólicaEnergia RenovávelEstratégia ESGGases de Efeito Estufa (GEE)Votorantim Cimentos

Mais da epbr

Na imagem, avião sendo abastecido em aeroporto. Matéria-prima para SAF: Honeywell estuda conversão de biomassa em petróleo de baixo carbono para produção de diesel verde e biocombustível de aviação
Biocombustíveis

Demanda crescente por SAF requer novas matérias-primas e tecnologias, diz diretor da Honeywell

Nayara Machado
24 de maio de 2022
Fatih Birol e Hardeep Singh Puri discutem como enfrentar crise energética e crise climática, em Davos 2022 (Foto Manuel Lopez/Fórum Econômico Mundial)
Diálogos da Transição

“Mundo não precisa escolher entre crise energética e climática”, diz diretor da IEA

Nayara Machadoe1 outro(s)
23 de maio de 2022
Usina de biodiesel em Porto Real (RJ), Médio Paraíba fluminense (Foto: Petrobras). Mercado de carbono no Brasil é bom para o RenovaBio
Colunas e opinião

Mercado de carbono no Brasil é bom para o RenovaBio

Opinião
23 de maio de 2022
Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio. Na imagem, Jair Bolsonaro e Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, durante o congresso "Mercado global de carbono, descarbonização e investimentos verdes". Na foto, Bolsonaro e o ministro regam uma muda de Palmeira Imperial recém plantada
Diálogos da Transição

Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio

Nayara Machado
20 de maio de 2022 - Atualizado em 24 de maio de 2022
Mais
Próximo
JPMorgan anuncia equipe exclusiva para operações verdes

Emissão de títulos sustentáveis alcança recorde de US$ 700 bilhões em 2020

mais lidas

  • Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia

    Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    5971 compartilhamentos
    Compartilhar 2388 Tweet 1493
  • Bolsonaro põe em xeque papel da Petrobras, após corte de gás da Bolívia

    201 compartilhamentos
    Compartilhar 80 Tweet 50
  • Governo Bolsonaro demite Coelho da presidência da Petrobras

    196 compartilhamentos
    Compartilhar 78 Tweet 49
  • Troca na Petrobras tem Guedes de volta e possível trava nos reajustes

    132 compartilhamentos
    Compartilhar 53 Tweet 33
  • Quem vendeu mais áreas de petróleo e gás: FHC, Lula, Dilma ou Temer?

    6150 compartilhamentos
    Compartilhar 2695 Tweet 1440
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr