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Eletrobras entra na pré-campanha eleitoral

Guilherme Serodio
25 de abril de 2018 - Atualizado em 30 de abril de 2018
Em Eleições 2018
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Enquanto o governo encontra resistência no Congresso e entre governadores para
caminhar com o projeto de privatização da Eletrobras
, a controversa proposta de venda da companhia se tornou um dos principais temas da pré-campanha eleitoral. Pré-candidata pelo PCdoB à Presidência, a deputada estadual gaúcha Manuela Dávila divulgou um vídeo em suas redes sociais em que afirma que a privatização da Eletrobras é uma ameaça à soberania brasileira e à segurança energética do país.

“Querem vender a Eletrobras a preço de banana”, diz a parlamentar sobre o anúncio do governo de que o valor arrecadado com a venda da companhia seria de R$ 2 bilhões. Para Manuela, a venda da Eletrobras e de suas subsidiárias não resolve o endividamento do governo e a decisão de “vender os ativos brasileiros para pagar juros é um erro muito grave”. No vídeo, ela afirma ainda que a venda de uma empresa tão preponderante para o Brasil pode gerar um oligopólio no marcado nacional de energia se for repassado a grupos privados.

A fala de Manuela vem no momento em que o PCdoB busca dar fôlego à sua pré-candidatura, que o partido espera ser a base de uma frente ampla de esquerda após a prisão do ex-presidente Lula. Nas redes sociais, a campanha digital de Manuela conta com participação expressiva de figuras do PT, como o vereador por São Paulo e ex-senador, Eduardo Suplicy e o ex-chanceler do governo de Lula, Celso Amorim. O mote de sua campanha é a liberdade.

Tocando em umas das principais polêmicas acerca da privatização, a deputada diz que a privatização provocará “certamente” desenfreado do custo da energia elétrica para os mais pobres e cita “informação da Aneel, que (indica que) imediatamente subiria o valor da tarifa da energia elétrica em 16%”.

A pré-candidata defende a gestão da Eletrobras como eficiente e compara o ambiente brasileiro de energia elétrica com França e Coreia do Sul, onde o setor elétrico é majoritariamente estatal, e Estados Unidos, onde, afirma, 77% das hidrelétricas é estatal.

Outra pré-candidata à Presidência, Marina Silva (Rede) fez duras críticas ao projeto de privatização da Eletrobras em entrevista ao programa Pânico da Rádio Jovem Pan, anteontem. Segundo ela, o projeto de privatização da Eletrobras mostra que o governo que usar a companhia para “tapar o rombo de suas incompetências”.

“No caso da Eletrobras, tem que saber qual é o plano”, criticou. “O governo está privatizando um ativo como a Eletrobras para quê? Para investir em educação, em ciência, em tecnologia, inovação? Não, o governo quer tapar o rombo de suas incompetências com um ativo que é de todos nós”.

Marina já havia criticado a iniciativa do governo de privatizar a Eletrobras sem discutir formas mais limpas de produção de energia elétrica.

Em outubro, outro pré-candidato, Ciro Gomes (PDT), afirmou que se o governo Temer privatizar a companhia, seu eventual governo a tomará de volta. Para ele, a oposição à privatização da companhia “não é questão de esquerdismo infantil” mas algo estratégico. Em fevereiro Ciro voltou a criticar a venda da companhia. 7

“Eu vou entregar ao capital estrangeiro a minha gestão de água? País nenhum no mundo faz isso”, disse o pré-candidato que criticou a o valor colocado pelo governo para a venda da Eletrobras. “Essa gente está querendo vender a Eletrobras por sete churrascarias Fogo de Chão”, disse numa referência à venda de R$ 1,8 bilhão da venda da churrascaria.

Ainda caminhando em ritmo lento, a campanha de Joaquim Barbosa (PSB) vai na mesma direção. No começo do mês, o deputado Julio Delgado, membro do PSB e falando pelo pré-candidato, afirmou em evento em São Paulo que o ex-ministro do Supremo defenderia a venda de ativos para a iniciativa privada, mas manteria setores estratégicos, como o de energia. A fala foi uma marca de posição acerca da privatização a Eletrobras. O PSB, que desembarcou do governo Temer em meados de 2017, se alinhou com a oposição contra o projeto de privatização da companhia que tramita no Congresso.

Candidatos próximos ao governo evitam fala púbica sobre o tema

Sem que o governo tenha conseguido aplacar os descontentes dentro de sua própria base no Congresso, o ritmo de tramitação da proposta de privatização gera desconfiança de que a iniciativa possa empacar, repetindo o ocorrido com a reforma da previdência – destaque da agenda de Temer em 2017, que naufragou no Congresso na virada do ano. Em ano eleitoral, a proposta da privatização carece de defensores.

Presidente da Câmara e pré-candidato do DEM à sucessão de Temer, Rodrigo Maia personifica essa postura. Embora trabalhe com Temer pela provação do projeto, Maia tem evitado dar declarações públicas em defesa da privatização.

Em março o presidente da Câmara reconheceu sua preocupação com a possibilidade de a proposta não ser aprovada e afirmou que faltava mobilização na base do governo pela privatização da companhia.

Com os tucanos na base do governo, Geraldo Alckmin (PSDB) é outro que tem evitado o tema. Em outubro de 2017 o então governador de São Paulo limitou-se a dizer que o plano de privatização da estatal “é correto”. “O governo tende a ter cada vez mais um papel de regulador e fiscalizador. Então, não há necessidade de o governo ser gestor”, afirmou a jornalistas então.

Entre os principais pré-candidatos da direita à Presidência, Jair Bolsonaro (PSC) vem emitindo sinais truncados acerca de propostas de privatização. Bolsonaro já afirmou ser a favor “da venda de muitas empresas estatais no Brasil”, mas mantendo uma “golden share” nas mãos do Estado. Já vídeo de agosto o pré-candidato social-cristão afirmou ser contra a venda da Eletrobras. Mas em fevereiro, seu assessor para assuntos econômicos, Paulo Guedes, disse ao Valor Econômico que o plano de governo de Bolsonaro trará um amplo programa de privatizações com capacidade para levantar R$700 bilhões.


 

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