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Como o Brasil pode entrar na rota do aço verde

Um dos caminhos da transição é substituir o carvão mineral por gás natural nos fornos de produção e, futuramente, hidrogênio

Nayara Machado
25 de abril de 2022 - Atualizado em 28 de abril de 2022
Em Clima, Diálogos da Transição, Entrevista
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 25/04/22


Editada por Nayara Machado
[email protected]


O setor de ferro e aço tem pela frente o enorme desafio de oferecer produtos com baixa intensidade de carbono — o segmento é a maior fonte industrial de emissões de gases de efeito estufa (GEE) do mundo –, o que pode ser uma oportunidade para o Brasil transformar sua produção.

Estudo do Instituto E+ Transição Energética aponta que o Brasil tem potencial abundante para a produção de hidrogênio renovável e a produção e exportação de aço verde.

“Não há uma ‘bala de prata’ para descarbonização do aço, mas sim uma combinação de tecnologias e iniciativas voltadas para as especificidades das regiões em que as indústrias estão localizadas”, explica Emilio Matsumura, diretor-executivo do Instituto E+ e um dos autores do estudo.

Em entrevista à agência epbr, Matsumura afirma que os recursos minerais brasileiros combinados à alta renovabilidade da matriz energética deixam o país bem posicionado para a produção de aço com baixo teor de carbono a custos significativamente mais baixos.

Isso significaria também uma mudança no perfil de exportações — o país poderia deixar de exportar minério de ferro para vender produtos mais valiosos e aço verde, diz o estudo.

“O Brasil já tem um minério de ferro de alta qualidade. No mundo, o setor siderúrgico é visto dentro das estratégias de descarbonização como um setor chave, porque ele consome muita energia e emite bastante. Então muitos governos, empresas e consumidores estão olhando para a capacidade de [a siderurgia] produzir com a menor emissão possível”, explica Matsumura.

Como o Brasil pode entrar na rota do aço verde

Matsumura afirma que os recursos minerais brasileiros combinados à alta renovabilidade da matriz energética posicionam bem o país para produção de aço verde (Foto: FEM/CUT-MG)

A indústria siderúrgica mundial responde individualmente por 8% da demanda total de energia final, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês). O setor também contribui com 7% das emissões de CO2 relacionadas à produção e uso de energia.

Um dos caminhos da transição é substituir o carvão mineral por gás natural nos fornos de produção e, futuramente, hidrogênio.

75% da produção global utiliza altos fornos a carvão mineral, a rota mais intensiva em carbono. Os outros 25% são em fornos elétricos, que usam sucata de aço como matéria-prima principal e emitem menos que a rota tradicional.

Mas eliminar o carvão tem um custo e a competitividade fala mais alto.

“Você poderia produzir aço com menor emissão ainda que se utilizasse insumos mais caros? Sim, desde que as pessoas estivessem dispostas a pagar um prêmio por esse aço”.

Países europeus, por exemplo, se movimentam nesse sentido. Enquanto as empresas lançam mão de investimentos para descarbonizar produção e cadeia de suprimentos.

O pacote Fit for 55, lançado em julho passado pela Comissão Europeia, cria um ajuste de fronteira para exportações e um dos setores que precisarão reduzir emissões para vender aos países do bloco é o de aço.

Cobrimos por aqui:

  • Mineradoras estudam corredor verde marítimo Austrália-Leste Asiático
  • ArcelorMittal produzirá aço carbono neutro para suprir boom das renováveis
  • Brasil pode se posicionar como produtor confiável de minerais críticos, diz diretor da Vale


Para transformar sua siderurgia, o país precisa investir na expansão das florestas, produção sustentável de carvão vegetal, produção de hidrogênio e novas instalações e tecnologias, diz o estudo do E+.

Menos representativo na média mundial, o aço produzido com carvão vegetal responde por 10% da produção brasileira e reduz a intensidade de carbono do aço nacional.

O que já foi um problema no passado, pode ser parte da solução, diz o diretor do E+. “Cada vez mais o Brasil tem consciência e caminha para obter carvão vegetal com certificação, com todo cuidado possível”, completa Matsumura.

A limitação é que ele só pode ser usado em pequenos fornos, que precisam estar próximos à produção do carvão.

Outra possibilidade vem do hidrogênio renovável. O Brasil acumula memorandos de entendimentos para projetos em larga escala em portos — mas quase todos visam exportação.

No Rio de Janeiro, o Porto do Açu pretende utilizar sua expertise e infraestrutura na indústria de óleo e gás para se tornar um grande player na produção de hidrogênio azul e verde e ainda viabilizar a implantação de um hub de aço verde.

A ideia é industrializar o minério de ferro que chega via minerioduto de Minas Gerais usando o hidrogênio produzido no porto e fornecer aço de baixo carbono.

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Frete marítimo na corrida verde. A gigante do comércio de commodities Cargill espera que alguns de seus navios de carga sejam movidos a combustível marítimo limpo antes do final desta década.

Em 2020, a Cargill embarcou quase 200 milhões de toneladas de minério de ferro, grãos e outros bens ao redor do mundo. Tem até 700 embarcações na água ao mesmo tempo, e a maioria delas é alugada. Todas essas transportadoras atualmente são movidas a petróleo — assim como a maioria da frota de navios mercantes do mundo.

O número de navios de carbono zero que a Cargill controlará e o tipo de combustível que eles usarão ainda não foi determinado. A empresa com sede em Minneapolis está envolvida em testes de opções alternativas, incluindo biocombustíveis, amônia e metano. Bloomberg

  • Em epbr: O que empresas estão fazendo para cortar emissões do transporte marítimo 

Alemanha planeja ‘passaporte de bateria’. Um consórcio de montadoras, fabricantes de baterias e cadeia de suprimentos financiado pelo governo alemão planeja desenvolver um ‘passaporte’ para rastrear a pegada de carbono e o ciclo de vida das baterias fabricadas ou implantadas na União Europeia.

O consórcio — que inclui montadoras como BMW e VW, e as empresas de produtos químicos para baterias Umicore e BASF — fará parte de um projeto piloto de três anos para desenvolver os padrões técnicos do passaporte para baterias.

A Circulor, empresa de rastreabilidade da cadeia de suprimentos com sede no Reino Unido, implementará a tecnologia de passaporte digital.

O esquema deve seguir o novo regulamento de bateria da UE que deverá entrar em lei ainda este ano, e exigirá passaportes para todas as baterias usadas na UE até 2026.

Os dados digitais sobre a pegada de carbono da bateria deverão incluir desde reparos e origens, até as condições de trabalho das pessoas envolvidas na mineração de matérias-primas. Argus

Para a agenda

26/4 — Fórum de Saneamento e Recuperação Energética vai discutir o novo marco do saneamento e a recuperação energética de resíduos. O evento acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, de forma presencial. Inscrições no site do evento

29/4 — Ministério de Minas e Energia (MME) realiza workshop sobre o Decreto 11.042/2022, que regulamenta artigos da Lei de Desestatização da Eletrobras (14.182/2021) para contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos hidrelétricos até 50 MW e termelétricos a partir de gás natural. Transmissão pelo canal do MME no YouTube, a partir das 9h

3/5 — ACI Airport Day Brasil, organizado pelo Conselho Internacional de Aeroportos vai reunir os CEOs da indústria aeroportuária do país para discutir desenvolvimento sustentável e as metas socioambientais do setor. Em foco: o papel dos aeroportos na adoção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês). Evento presencial no auditório do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]


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