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O que empresas estão fazendo para cortar emissões do transporte marítimo

Setor sofre pressão de clientes que também necessitam reduzir pegada de carbono em suas cadeias de suprimento

Nayara Machado
4 de fevereiro de 2022 - Atualizado em 9 de abril de 2022
Em Biocombustíveis, Diálogos da Transição, Transição energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 04/02/22


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Responsável por 90% de todo o comércio global, o transporte marítimo responde por cerca de 3% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e tem compromisso de cortar esse volume pela metade até 2050 para cumprir acordo da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês).

O caminho para chegar lá é longo, já que o setor está entre os mais difíceis de descarbonizar. Mas o ano de 2022 deve assistir vários marcos sendo alcançados, segundo analistas da S&P Global Platts Analytics.

Entre os destaques, a Platts aponta um par de embarcações marítimas movidas a hidrogênio atingindo a água e oito navios que estarão prontos para serem abastecidos com amônia como combustível alternativo.

“Embora não seja alimentado por hidrogênio em si, o primeiro grande transportador de hidrogênio liquefeito (LH2) carregará sua primeira carga de hidrogênio na Austrália no início de 2022, uma indicação precoce de que o comércio internacional de hidrogênio pode ser viável”, destaca uma análise sobre tendências de transição para este ano.

As próprias empresas se movimentam em direção a essa nova economia de baixo carbono.

Em janeiro, a dinamarquesa  A.P. Moller-Maersk — segunda maior empresa do setor — anunciou que pretende zerar suas emissões até 2040, uma década à frente de sua ambição inicial até 2050.

A MSC, principal concorrente da Maersk, tem meta de ser carbono neutra até 2050 — também mais ambiciosa que a acordada na IMO.

Ambas as companhias revelaram que vêm sofrendo enorme pressão dos clientes que também necessitam reduzir a pegada de carbono em suas cadeias de suprimento.

  • Leia em epbr: Cinco rotas para descarbonizar o transporte marítimo
O que empresas estão fazendo para cortar emissões do transporte marítimo

Maersk aposta no metanol verde, encomendou oito navios movidos ao combustível carbono neutro e prometeu só adquirir novas embarcações do tipo (foto: navio da Maersk no porto de Rotterdam/Divulgação)

Novos (e não tão novos) combustíveis

Entre as opções em estudo capazes de substituir os combustíveis fósseis estão o hidrogênio e a amônia verde, biocombustíveis e a eletrificação de fontes renováveis. Dados da Irena apontam que essas fontes poderiam reduzir em 80% as emissões do setor nos próximos 30 anos. Veja na reportagem de Gabriel Chiappini

A Maersk vem apostando no metanol verde. No ano passado, a empresa anunciou a encomenda de oito navios capazes de operar com o combustível neutro em carbono e prometeu encomendar apenas novas embarcações que utilizem o metanol verde.

O metanol, inclusive, tem sido apontado como um dos favoritos, já que os custos para modificar os motores existentes para metanol são significativamente mais baixos em comparação com outros combustíveis alternativos.

Até 2030, a companhia espera que um quarto de todo o seu frete marítimo seja transportado por combustíveis verdes. Isso representaria emissões pelo menos 65% menores do que os atuais fósseis, incluindo o gás natural liquefeito (GNL).

O GNL, aliás, vem sendo utilizado por muitas companhias como um combustível de transição, por ser menos poluente que o bunker marítimo.

Um exemplo é a transportadora francesa CMA CGM, que atualmente possui 24 navios em operação movidos a GNL e deverá expandir essa frota para 44 nos próximos dois anos.

Já a comerciante de commodities suíça Trafigura se uniu à alemã Hy2gen — produtora de H2V — para estudar as necessidades da indústria naval de amônia verde.

Nesta quarta (3/1), as empresas anunciaram a construção de uma planta de amônia verde na Noruega destinada à produção de combustível para navios.

No Brasil, a multinacional dinamarquesa Bunker One anunciou uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para estudar a viabilidade de adição de 7% de biodiesel ao óleo diesel marítimo.

De acordo com Flavio Ribeiro, presidente da Bunker One, a empresa já desenvolve projetos deste tipo em outros países e o Brasil é um mercado importante.

No longo prazo, a multinacional espera se posicionar como fornecedora global de combustível marítimo com biodiesel.


Pagando a conta

Desenvolver esses novos combustíveis vai demandar cerca de US$ 1,5 trilhão em investimentos nos setores de energia e químico, nos próximos anos, e as empresas que dependem de transporte marítimo estão dispostas a pagar uma parte, mostra levantamento do Boston Consulting Group (BCG).

Entre as 125 empresas consultadas, 71% afirmaram que pagariam mais caro por um frete neutro em carbono, enquanto 67% estão menos inclinadas a trocar de fornecedor caso ele seja neutro em carbono.

Em média, os clientes afirmam que pagariam 2% a mais em um frete sustentável.

O valor ajuda, mas não consegue cobrir os custos dessa transição — 99% da energia usada no setor é de origem fóssil.

Outra alternativa em estudo é um imposto de carbono para financiar novos combustíveis, seria o primeiro para qualquer setor industrial.

A Câmara Internacional de Navegação (ICS, em inglês), que representa mais de 80% da frota mercante, defende a medida como instrumento para acelerar a transição.

No início de outubro do ano passado, o grupo enviou à IMO um documento detalhando medidas urgentes para ajudar o setor a atingir emissões líquidas zero de CO2 até 2050 — uma pressão também para dobrar a ambição atual.

A ICS acredita que uma medida baseada em taxas globais obrigatórias é preferível a aplicações de impostos unilaterais, a exemplo da proposta da Comissão Europeia que deseja estender seu Sistema de Comércio de Emissões (EU ETS) ao transporte marítimo internacional.

Artigos da semana:

– Decreto para tratar das eólicas offshore preenche lacuna jurídica, mas aguarda regulação, escrevem Raphael Gomes e Pedro Dante, sócios da área de Energia do escritório Lefosse. Próximo passo esperado é a regulação da fonte pela Aneel e procedimentos técnicos do operador do sistema elétrico.

– Lítio, hidrogênio e a eletrificação da frota: O colunista Marcelo Gauto fala sobre a rivalidade de baterias de lítio e hidrogênio como opções para armazenamento de energia elétrica renovável.

– O desafio da descarbonização da matriz energética mundial: Emílio Matsumura e Marina Azevedo, do Instituto E+ Transição Energética, destacam que as ações de descarbonização indicadas nos planos nacionais não conseguirão levar a uma completa eliminação das fontes fósseis.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]


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