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Transição energética precisa resolver lacuna de investimentos em emergentes

Países que respondem por dois terços da população mundial somam apenas um quinto dos investimentos em energia limpa

Nayara Machado
9 de junho de 2021 - Atualizado em 16 de junho de 2021
Em Clima, Diálogos da Transição, Transição energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 09/06/21
Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Responsáveis por cerca de 40% dos investimentos em energia e das reduções de emissões nos cenários climáticos da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), os países emergentes e em desenvolvimento (EMDEs) detêm apenas 10% da riqueza financeira global.

Esses países fazem parte de um grupo diverso – distribuídos pela África, Ásia, Europa, América Latina e Oriente Médio – e inclui as economias menos desenvolvidas do mundo, mas também as de renda média, gigantes emergentes da demanda global, como Índia e Indonésia, e alguns dos maiores produtores de energia do mundo.

“O custo e a disponibilidade de capital para investir em transição energética é um aspecto crucial da capacidade dos EMDEs de atender às metas de desenvolvimento sustentável”, diz a IEA.

Lançado nesta quarta (9), o relatório Financing clean energy transitions in emerging and developing economies (.pdf) da IEA alerta para a lacuna entre as tendências de investimento atuais e a real necessidade para que as economias emergentes possam acompanhar os países ricos na rota para emissões líquidas zero até 2050.

“Esta realidade está se transformando em uma falha crítica nas transições de energia limpa antes da reunião crucial da COP26 em Glasgow”, diz.

Uma das grandes questões é que, para ser viável, a mudança de perfil das matrizes energéticas para fontes renováveis precisa atender às demandas da população por energia acessível e confiável.

Mas a crise econômica que acompanhou a pandemia de covid-19 trouxe à tona as dificuldades que esses países enfrentarão na transição para uma economia de baixo carbono.

O investimento em energia limpa em economias emergentes e em desenvolvimento diminuiu 8% para menos de US$ 150 bilhões em 2020, com uma ligeira recuperação esperada em 2021.

Até o final desta década, os gastos anuais de capital em energia limpa nessas economias precisam se expandir em mais de sete vezes, para mais de US$ 1 trilhão.

Mais: Transição energética não é competição entre países, mas contra o tempo, diz Fatih Birol

Investimento médio anual atual versus futuro em energia limpa, redes e uso final de energia por Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento em cenários baseados no clima, 2016-2030. Gráfico IEA

Entre os gargalos, a IEA aponta que os investimentos em energia nesses países são fortemente dependentes de fontes públicas de financiamento.

Em contrapartida, nos cenários climáticos da IEA, mais de 70% dos investimentos em energia limpa — principalmente renováveis ​​e eficiência — vêm do setor privado.

“O peso da dívida está aumentando em várias economias, e os EMDEs não mobilizaram recursos suficientes para uma recuperação sustentável”, alerta.

Além disso, mais de 90% das necessidades de investimento em EMDEs está em países com bancos e mercados de capitais subdesenvolvidos.

“Os atores públicos, incluindo as estatais, são fundamentais para as redes e as transições dos setores intensivos em emissões. O papel catalítico das instituições financeiras de desenvolvimento, por meio do financiamento combinado, será fundamental para atrair capital para mercados e setores em estágios iniciais de prontidão ou com riscos difíceis de mitigar”, destaca.

Outro ponto diz respeito às ações internacionais de apoio, que serão essenciais para catalisar os investimentos necessários em áreas críticas.

“…começando com o compromisso das economias desenvolvidas de mobilizar US $ 100 bilhões por ano em financiamento climático”.

“As estratégias, capacidades e níveis de financiamento de hoje ainda não respondem ao apelo por uma transformação fundamental do setor de energia nas economias emergentes e em desenvolvimento. O sistema financeiro internacional carece de um foco claro e unificado no financiamento de reduções de emissões e energia limpa — especialmente no mundo em desenvolvimento”, completa.

Segundo a agência, as economias emergentes e em desenvolvimento serão responsáveis pela maior parte do crescimento das emissões nas próximas décadas, caso não haja uma transformação significativa nos sistemas de energia.

“Em um cenário que reflete as políticas anunciadas e existentes hoje, as emissões das economias emergentes e em desenvolvimento devem crescer 5 gigatoneladas (Gt) nas próximas duas décadas. Em contraste, prevê-se que caiam 2 Gt nas economias avançadas e estagnem na China”, calcula.


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Ações prioritárias para o financiamento da transição energética em economias emergentes e em desenvolvimento, segundo a IEA:

Redobrar o suporte internacional

  • Mandato estratégico para instituições financeiras públicas internacionais financiarem energia limpa;

  • Impulsionar e melhorar a entrega de financiamento climático internacional;

  • Melhorar a implantação de financiamento combinado para mobilizar capital privado adicional;

  • Incentivar os mercados de capitais internacionais para financiar uma gama mais ampla de oportunidades de investimento.

Lidar com questões transversais que afetam os riscos e retornos do investimento

  • Facilitar e baratear o desenvolvimento de novos projetos de energia limpa;

  • Melhorar o acesso doméstico ao capital por meio de bancos e mercados de capitais mais robustos;

  • Remover distorções de mercado que trabalham contra investimentos sustentáveis;

  • Colocar empresas estatais, especialmente as concessionárias de serviços públicos, em uma base financeira mais firme com estratégias sustentáveis;

  • Capacitar empresários locais para impulsionar a mudança;

  • Harmonizar estruturas financeiras sustentáveis e melhorar os relatórios sobre os riscos climáticos.

Aumentar o capital privado rapidamente para energia limpa, eficiência e eletrificação

  • Construir modelos equitativos e sustentáveis para o acesso universal à energia moderna;

  • Aproveitar a prontidão dos investidores para apoiar a energia renovável

  • Facilitar o fornecimento de energia confiável e limpa, expandindo e modernizando as redes;

  • Incorporar alta eficiência e conectividade em todos os novos edifícios e aparelhos

  • Investir em soluções de mobilidade mais eficientes e eletrificadas

Concentrar nos aspectos mais difíceis das transições

  • Estabelecer as bases para aumentar a escala de combustíveis com baixo teor de carbono e a infraestrutura industrial;

  • Desenvolver estratégias inovadoras para transformar setores intensivos em emissões

  • Acelerar o fim do carvão garantindo uma transição centrada nas pessoas.


Curtas

O relator da MP da privatização da Eletrobras, senador Marcos Rogério (DEM/RO), defendeu nesta terça (8) a contratação de usinas termelétricas a gás natural para substituir fontes mais caras e dar mais segurança de suprimento ao sistema elétrico. Ele afirmou que é preciso levar em conta os custos do país com a contratação emergencial de energia neste momento de crise hídrica. epbr

A Siemens Energy e a Mitsubishi Electric vão desenvolver soluções para substituir o uso de hexafluoreto de enxofre (SF6) na contenção de falhas elétricas em equipamentos de transmissão e distribuição de alta tensão. O SF6 é o gás de efeito estufa mais potente que existe, com um poder 23 mil vezes maior do que o CO2 no aquecimento global. epbr

A produtora de aço ArcelorMittal Brasil anunciou nesta terça (8) a meta para reduzir em 10% suas emissões de CO2  até 2030. A ambição é mais modesta que a divulgada para suas operações na Europa, onde a companhia se comprometeu com a redução de 30% das emissões no mesmo período. epbr

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou um estudo sobre profissões do futuro na área de energia, com um panorama do atual cenário de qualificação profissional no setor. Documento analisa a demanda e a oferta de profissionais para o mercado de trabalho e as oportunidades no setor de energia, com foco em eficiência energética e fontes renováveis. MME

A Volkswagen anunciou nesta quarta que seu ex-CEO Martin Winterkorn e o ex-chefe executivo da subsidiária Audi Rupert Stadler vão pagar à empresa controladora compensações de 11,2 milhões de euros e 4,1 milhões de euros, respectivamente. Faz parte do acordo relacionado ao escândalo da fraude nas emissões de diesel da montadora alemã, descoberta em 2015 e que custou bilhões à Volkswagen. Broadcast


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