epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Transição de materiais, ESG na mineração e Net Zero só em 2057

Transição de materiais, assim como a energética, será crucial para o mundo cortar emissões e conter a emergência climática

Nayara Machado
28 de julho de 2022
Em Clima, Diálogos da Transição
A A

newsletter

Diálogos da Transição

APRESENTADA POR


Editada por Nayara Machado
[email protected]

A série de debates dos Diálogos da Transição volta em agosto.
Inscreva-se para receber a programação: http://eepurl.com/h4u5Xr


Substituir a energia fóssil dos fornos industriais por renovável, investir em eficiência, reciclar materiais, aumentar a utilização e a vida útil de veículos e edifícios: esses são alguns exemplos de ações da chamada transição de materiais que, assim como a energética, será crucial para o mundo cortar emissões e conter a emergência climática.

Uma análise da McKinsey aponta que ações como as listadas acima poderiam diminuir significativamente a demanda por materiais industriais primários – e, assim, reduzir os impactos ambientais de um setor que hoje responde por 75% de todas as emissões de CO2 da indústria europeia.

O movimento já começou. A partir dos compromissos assumidos por mais de 2.000 empresas na iniciativa Science-Based Targets, a consultoria estima que o mercado global de aço, produtos químicos (incluindo plásticos) e cimento com baixo teor de CO2 chegará algo entre US$ 80 bilhões a US$ 105 bilhões até 2030.

“Em um estudo recente sobre tecnologia limpa industrial na Europa, descobrimos que empresas dos setores de cimento, produtos químicos e aço lançaram mais de 70 projetos com o objetivo de alcançar avanços na produção de baixo CO2”, comentam os analistas.

Esses projetos poderiam fornecer à Europa de 15 milhões de toneladas (Mt) a 52 Mt de aço com baixo teor de CO2, três milhões de toneladas de produtos químicos e 15 Mt de cimento (equivalente a 100 Mt de concreto) verde até 2030.

Para isso, serão necessários 90 terawatts-hora (TWh) de eletricidade limpa, 20 TWh de hidrogênio renovável, 10 a 15 Mt de capacidade de armazenamento de CO2 industrial e a reciclagem efetiva de 10 Mt de resíduos plásticos.

Segundo o estudo, a Europa parece estar na vanguarda, mas o avanço de novas tecnologias em escala industrial depende ainda de um aumento nas finanças, infraestrutura, insumos e regulamentação para a demanda de longo prazo.

Por exemplo, com a mobilização de € 31 bilhões a € 37 bilhões em investimentos, a Europa poderia aumentar significativamente a produção desses materiais, inclusive a de produtos químicos de alto valor feitos de plástico reciclado ou usando captura e armazenamento de carbono (CCUS).

“As implicações de tal transição de materiais podem ser tão profundas e perturbadoras quanto as da transição energética. As descobertas, acreditamos, também oferecem lições para o resto do mundo sobre o que será necessário para atingir as metas globais de zero líquido”, indicam.

Transição de materiais, ESG na mineração e Net Zero só em 2057. Na imagem, forno da Usiminas para produção de aço (Foto: Usiminas/Divulgação)

Forno da Usiminas para produção de aço (Foto: Usiminas/Divulgação)

Cobrimos por aqui: 

  • Como o Brasil pode entrar na rota do aço verde
  • G7 anuncia US$ 600 bi para infra sustentável
  • Promessas climáticas de grandes empresas têm baixa integridade, alerta estudo


ESG na mineração

No mundo, a descarbonização está impulsionando o crescimento e o otimismo da mineração, de acordo com um levantamento da KPMG com 300 executivos do setor em 23 mercados, inclusive, o brasileiro.

Mais de 70% dos entrevistados esperam uma transformação em função da agenda ESG (ambiental, social e governança, em inglês) nos próximos três anos. 

O risco mais citado pelos entrevistados foi o ambiental que, na pesquisa do ano passado, havia ficado em quinto lugar. Mas mais da metade deles (55%) afirma não acreditar que as questões de ESG são claramente compreendidas e consistentes em todo o mercado.

“O aumento do interesse dos executivos pelas metas de ESG e o das expectativas dos investidores são sinais de que as empresas de mineração estão tendo que mudar o foco e assumir compromissos de longo prazo que não tiveram no passado”, analisa o sócio líder de mineração da KPMG, Ricardo Marques.

“Apesar da incerteza, há sinais de que os líderes do setor estão usando o período de crescimento atual para reinvestir e se comprometer com um futuro mais verde e sustentável”, completa.

Uma das formas de reduzir as emissões de carbono é aderindo a novas tecnologias. Para 87% dos executivos, elas desempenham um papel fundamental para solucionar os desafios ESG.

Quase metade dos entrevistados (46%) acredita que a inovação tecnológica será uma fonte de grande disrupção no setor nos próximos três anos, e praticamente todos estão determinados a aproveitar isso como uma oportunidade e não como uma ameaça.

“As empresas de mineração não são conhecidas como disruptoras tecnológicas. No entanto, há um mandato atualmente para investir mais em tecnologia visando encontrar soluções para os desafios do ESG, passando pela produtividade, às maneiras de reduzir custos”, afirma o líder de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra.

Mais da epbr

Aço verde: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável. Na imagem, trabalhador em forno de alta temperatura em siderúrgica (Foto: Vika Controls/Divulgação)
A transição explicada

O aço da vez: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável 

4 dias atrás
Transição desordenada pode atrasar em sete anos metas de emissões líquidas zero
Transição energética

Transição desordenada pode atrasar em sete anos metas de emissões líquidas zero

2 semanas atrás
Eventos cada vez mais extremos, impacto do CBIO no etanol e racionamento de gás na UE. Na imagem, incêndio florestal (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Diálogos da Transição

Eventos cada vez mais extremos, impacto do CBIO no etanol e racionamento de gás na UE

2 semanas atrás

Net Zero só em 2057

É o que apontam executivos dos setores de energia e recursos naturais consultados pela Bain & Company.

De acordo com o estudo, o setor está passando da ambição para a ação, mas a grande quantidade de desafios fará com que a transição seja desordenada — o que pode atrasar o alcance de ambições.

“Muitos ainda estão em busca de modelos de negócios para seus novos empreendimentos que possam entregar resultados adequados, atrair novos talentos e fortalecer suas capacidades organizacionais. Diante desses desafios, a transição será desordenada”, afirma o relatório.

Metade dos executivos de petróleo e gás, por exemplo, espera que seu negócio principal — combustíveis fósseis — diminua nos próximos 10 anos. E 72% dos entrevistados de O&G acreditam que terão um novo negócio em crescimento que complementará (62%) ou substituirá (10%) seu núcleo até 2030. Leia na epbr

De olho no hidrogênio…

A mineradora ArcelorMittal anunciou nesta quinta (28/7) a assinatura de um acordo com os acionistas da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) para aquisição da CSP por um valor de aproximadamente US$ 2,2 bilhões. A transação ainda depende de aprovação do Cade.

Com a aquisição, a ArcelorMittal espera capitalizar o “significativo investimento planejado” para o hub de hidrogênio verde do Ceará. Veja o comunicado

…e na geração solar. Na terça (26/7) a SPIC Brasil e a Canadian Solar fecharam acordo para construção e operação dos parques solares greenfield Marangatu (PI) e Panati-Sitiá (CE). A SPIC Brasil tem participação majoritária de 70% nos dois empreendimentos, que receberão investimentos de mais de R$ 2 bilhões.

Quando estiverem em operação, prevista para o final do ano que vem, as duas plantas terão capacidade de gerar 738 MW, ficando entre os maiores projetos fotovoltaicos do Brasil. A energia gerada será comercializada no mercado livre, com a maior parte firmada em contratos de longo prazo.

Mais da epbr

YPFB e Petrobras fecham novo aditivo contratual
Comece seu Dia

YPFB: acordo com Petrobras melhora preços do gás boliviano

3 horas atrás
Geração distribuída alcança 12 GW no Brasil
Diálogos da Transição

Geração distribuída alcança 12 GW no Brasil

3 dias atrás
Especialistas contestam contas do governo para privatização da partilha
Petróleo e gás

Especialistas contestam contas do governo para privatização da partilha

3 dias atrás

Plástico de cana

A petroquímica Braskem anunciou na quarta (27/7) a contratação da sua primeira linha de crédito corporativa atrelada à meta de sustentabilidade no valor de US$ 100 milhões.

A operação foi contratada junto ao banco Sumitomo Mitsui Banking Corporation e o indicador de desempenho está vinculado ao crescimento do volume de vendas de seu plástico fabricado a partir de cana-de-açúcar, o polietileno renovável.

Floresta para O&G

A petrolífera australiana Karoon pretende praticamente dobrar a sua produção de petróleo no Brasil em 2023, para entre 25 mil e 26 mil barris/dia. Ao mesmo tempo, a companhia busca projetos de Soluções Baseadas na Natureza (NBS, do inglês nature based solutions) para mitigar suas emissões. O foco da companhia em NBS, no curto prazo, está na busca de projetos florestais.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]

Tudo sobre: combustíveis fósseisEstratégia ESGMcKinseyMineraçãomudanças climáticasNet Zero 2050

Mais da epbr

Aço verde: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável. Na imagem, trabalhador em forno de alta temperatura em siderúrgica (Foto: Vika Controls/Divulgação)
A transição explicada

O aço da vez: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável 

E+ Transição Energética
4 de agosto de 2022 - Atualizado em 5 de agosto de 2022
Transição desordenada pode atrasar em sete anos metas de emissões líquidas zero
Transição energética

Transição desordenada pode atrasar em sete anos metas de emissões líquidas zero

Ana Guerra
28 de julho de 2022
Eventos cada vez mais extremos, impacto do CBIO no etanol e racionamento de gás na UE. Na imagem, incêndio florestal (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Diálogos da Transição

Eventos cada vez mais extremos, impacto do CBIO no etanol e racionamento de gás na UE

Nayara Machado
26 de julho de 2022
Demanda por combustíveis sustentáveis ​​deve triplicar nos próximos 20 anos. Na imagem, planta de etanol nos EUA (Foto: UWGP/Divulgação)
Diálogos da Transição

Demanda por combustíveis sustentáveis ​​deve triplicar nos próximos 20 anos

Nayara Machado
21 de julho de 2022
Mais
Próximo
Com dividendos e redução da gasolina, Petrobras põe dois pés na eleição. Na imagem, tanques na Repar, no Paraná (Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras)

Com dividendos e redução da gasolina, Petrobras põe dois pés na corrida eleitoral

mais lidas

  • Shizen lidera em novas eólicas offshore no Brasil. Na imagem, eólica offshore com torres fixadas no leito marinho da costa da Noruega (Foto: TotalEnergies/Divulgação)

    Shizen lidera em novas eólicas offshore no Brasil

    338 compartilhamentos
    Compartilhar 135 Tweet 85
  • Metade do óleo da privatização da partilha sequer foi descoberto

    260 compartilhamentos
    Compartilhar 104 Tweet 65
  • Eletrificação: poluindo mais para poluir menos – parte 2, painéis solares

    692 compartilhamentos
    Compartilhar 277 Tweet 173
  • O aço da vez: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável 

    578 compartilhamentos
    Compartilhar 231 Tweet 145
  • YPFB: acordo com Petrobras melhora preços do gás boliviano

    134 compartilhamentos
    Compartilhar 54 Tweet 34
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr