epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Térmicas de Roraima têm combustível para dez dias

Guilherme Serodio
12 de março de 2019 - Atualizado em 13 de março de 2019
Em Política energética, Setor elétrico
A A

Comandante militar brasileiro com maior conhecimento sobre a situação no estado de Roraima e a crise na Venezuela, o general de brigada Gustavo Henrique Dutra de Menezes afirmou que as quatro termelétricas a diesel que abastecem a maior parte da demanda de energia do estado têm combustível suficiente apenas para dez dias de consumo.

O militar, que comandou a 1ª Brigada de infantaria de Selva, na capital de Roraima, Boa Vista, até dezembro de 2018, participou ontem,11, de uma mesa-redonda no Rio de Janeiro em que debateu a crise na Venezuela e seus impactos para o Brasil. Segundo ele, a instabilidade do fornecimento de energia elétrica em Roraima a partir da Venezuela é problemática e sem uma perspectiva de solução devido à complexa crise enfrentada pelo país vizinho.

“É um problema não porque eles desliguem a luz, porque não desligam e não têm interesse em desligar, mas a questão é que eles não têm manutenção (na rede de transmissão)”, afirmou. “Eles não têm dinheiro para manter a manutenção e Roraima fica seguindo com apagões”, disse a jornalistas após o evento.

O general não levantou outra hipótese para garantir o abastecimento do estado caso a crise na Venezuela comprometa definitivamente o abastecimento além do fornecimento constante de diesel às quatro termelétricas. A operação, que precisaria ser feita com caminhões-cisterna, é considerada de alto custo para o sistema elétrico nacional e difícil de ser realizada.

Os caminhões precisarão rodar cerca de um quinto da distância entre Manaus e Boa Vista pela BR-174, que liga as duas capitais. A maior parte do percurso, no entanto, pode ser feita em navios pelo Rio Negro e Rio Branco, segundo o próprio militar.

“Se  você fizer essa operação (de abastecimento) por um prazo ad aeternum, primeiro fica caríssimo para todo o Brasil, e segundo vai acabar com a BR-174 com um fluxo muito constante de caminhões”, afirmou Dutra de Menezes a jornalistas.

No ano passado a Aneel estimou que subsídios impactariam as contas de luz em todo o Brasil em 15,8% em 2018, e citou a necessidade crescente de ativação das térmicas de Roraima devido à crise na Venezuela. Segundo a agência, os custos de subsídio para as térmicas de Roraima significaria uma despesa extra estimada de R$ 406 milhões.

Impasse sobre construção do Linhão de Tucuruí próximo de ser pacificado
O militar aposta na construção da extensão do Linhão de Tucuruí como a solução para o abastecimento do estado sem a importação de energia do país vizinho. Segundo ele, o governo está próximo de fechar o acordo com a população da terra indígena Waimiri-Atroari para a construção do linhão que vai ligar o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Os pontos técnicos para a construção das torres de alta tensão que vão sustentar a linha de transmissão já foram debatidos e acordados, disse o general. Segundo ele, as torres serão instaladas nas margens da BR-174 em área que atualmente pertence ao DNIT, mesmo no trecho de aproximadamente 175 quilômetros da estrada que atravessa a terra indígena.

Hoje o debate permanece acerca da compensação devida à população Waimiri-Atroari pelo impacto que a obra produzirá em seu território. Durante o evento, o militar lembrou a dificuldade de se executar obras de infraestrutura no estado de Roraima, onde aproximadamente 60% do território é composto por áreas de preservação (14%) e terras indígenas (46%).

População Waimiri-Atroari luta por reparação
Os Waimiri-Atroari ainda brigam na Justiça Federal por reparação e indenizações pelas violações cometidas contra os indígenas da etnia relativas à construção da BR-174, uma obra da década de 1970. Há duas semanas, uma audiência promovida pela Justiça Federa foi realizada dentro da terra indígena. Os Waimiri-Atroari relataram casos de abusos promovidos por homens brancos fardados, como ataques de helicópteros com uso de veneno e explosivos, ataques a tiros nas aldeias e uso de tratores para destruir plantações, construções e locais sagrados.

A audiência foi presidida pela juíza federal da 3ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, Raffaela Cássia de Sousa, da Justiça Federal do Amazonas. O encontro foi acompanhado por representantes da Advocacia-Geral da União, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), além da Associação Waimiri-Atroari e do Ministério Público Federal do Amazonas.

No dia primeiro de março, o MPF do Amazonas divulgou nota em que afirma que irá buscar medidas contra a tentativa do governo de acelerar o processo de licenciamento do Linhão de Tucuruí. A nota é uma resposta à iniciativa divulgada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro de classificar a obra do linhão como uma obra de defesa de segurança nacional.

O MPF vê “com muita preocupação” a iniciativa e critica a proposta de tocar a obra “sem qualquer diálogo com os diversos atores envolvidos, notadamente os indígenas da etnia Waimiri-Atroari”. A nota afirma ainda que a escolha do traçado em paralelo à rodovia BR-174 “não foi precedida de análise das alternativas locacionais existentes, tampouco de avaliação do componente indígena” e classifica a opção pelo traçado de “definição arbitrária”.

O Político, serviço de notícias exclusivas e dados da epbr, antecipou em 28 de fevereiro a decisão do MFP de se posicionar contra a classificação da obra como de interesse de defesa nacional.

Venezuela à beira de uma guerra civil
Ontem, após a mesa-redonda ocorrida no Rio, o general Dutra de Menezes afirmou que não uma solução para a crise venezuelana no curto prazo e nenhum clima para intervenção militar, seja do Brasil ou de outros países. “A situação é muito grave, na minha opinião particular o país está à beira de uma guerra civil, totalmente fragmentado. É uma situação muito crítica”, disse.

As palavras do general foram alinhadas com outro participante do evento, o embaixador Marcos Azambuja, membro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Azambuja pediu que o Brasil não apoie nenhuma medida contra a Venezuela que não tenha respaldo da ONU mas afirmou também não ver no horizonte uma solução para a crise do vizinho.

Azambuja afirmou não ver o oposicionista Juan Guaidó como uma opção viável ao governo de Nicolás Maduro e disse que seria necessário surgir uma liderança capaz de construir um consenso mínimo entre governistas e oposição. “Guaidó tem uma autoridade que deriva mais de fora pra dentro do que de dentro pra fora”, criticou.

Para o embaixador, que foi secretário-geral do Itamaraty e embaixador na Argentina e França, o Brasil tem agora o papel essencial “de impedir loucuras” e de trabalhar por uma solução diplomática à crise. “Usamos palavras violentas demais, expressões contundentes”, criticou, frisando que o Brasil não pode aceitar que forças militares de outro continente invadam um país vizinho. “A não diplomacia costuma ser desastrosa e o salvacionismo é um perigo”.

 

Tudo sobre: Linhão de TucuruíWaimiri-Atroari

Mais da epbr

Apagão atinge Amapá durante discussão sobre privatização da Eletrobras
Setor elétrico

Aneel aprova arbitragem e obras do Linhão Manaus-Boa Vista podem começar em 2022

Larissa Fafáe1 outro(s)
11 de setembro de 2021 - Atualizado em 4 de outubro de 2021
Novo marco do gás é aprovado e segue para sanção presidencial
Congresso

Proposta de licenciamento ambiental pode engessar regras para óleo e gás

Larissa Fafá
11 de maio de 2021 - Atualizado em 12 de maio de 2021
Segurança cibernética deve ser prioridade para setor de infraestrutura crítica, por Leandro Segatto
Setor elétrico

Obra do Linhão de Tucuruí deve começar neste ano, diz diretor da Aneel

epbr
13 de abril de 2021
Leilão de energia para Roraima avança no MME
Setor elétrico

Licenciamento para o Linhão Manaus-Boa Vista será retomado este mês, afirma Funai

Gustavo Gaudarde
7 de outubro de 2020
Mais
Próximo
Paim ataca proposta que prevê privatizações sem plebiscito no Rio Grande do Sul

Paim ataca proposta que prevê privatizações sem plebiscito no Rio Grande do Sul

mais lidas

  • Fracasso da venda direta de etanol x soluções para gasolina e diesel. Na imagem, bomba de abastecimento de combustível

    Fracasso da venda direta de etanol x soluções para gasolina e diesel

    697 compartilhamentos
    Compartilhar 279 Tweet 174
  • EVA Energia, do grupo Urca, inaugura terceira usina a biogás

    219 compartilhamentos
    Compartilhar 88 Tweet 55
  • Em 100 dias de operação, Origem Energia mais que dobra produção e reduz preço do gás em Alagoas

    235 compartilhamentos
    Compartilhar 94 Tweet 59
  • Bolsonaro revê frete de caminhoneiros e diz que mexerá na Petrobras

    139 compartilhamentos
    Compartilhar 56 Tweet 35
  • Repsol vê Brasil como exportador de tecnologia para transição energética

    133 compartilhamentos
    Compartilhar 53 Tweet 33
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr