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Por que governos ao redor do mundo estão reduzindo a mistura de biodiesel?

Nayara Machado
7 de dezembro de 2021 - Atualizado em 8 de dezembro de 2021
Em Biocombustíveis, Diálogos da Transição, Política energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 07/12/21

Editada por Nayara Machado
[email protected]


A recente decisão do governo de Jair Bolsonaro de manter a mistura obrigatória de biodiesel no diesel em 10% (B10) até o final de 2022 – abaixo dos 13% até março e 14% a partir de então, como previsto em resolução do CNPE – vem causando um embate entre governo e indústria.

De um lado, o Ministério de Minas e Energia (MME) justifica a decisão como de interesse do consumidor, uma tentativa de frear os aumentos no preço do diesel, cujos impactos são significativos na inflação.

De outro, setor produtivo alega que a medida não consegue resolver a alta de preços no diesel B, e provoca prejuízos maiores e com diversos alcances: no processamento interno da soja, no preço da ração animal, nas emissões de gases de efeito estufa e até na qualidade do ar.

Mas a medida não é um caso isolado do Brasil

Relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) mostra um tendência na redução do combustível produzido a partir da esterificação de óleos vegetais por dois motivos principais: custo de matéria-prima e disputa com o diesel renovável, cuja demanda deve triplicar até 2026.

No caso do diesel renovável, políticas dos Estados Unidos e da Europa estão impondo limites a algumas matérias-primas para biocombustíveis, e dando preferência à rota a partir de resíduos.

Além disso, o diesel verde, também conhecido como HVO, pode ser misturado em percentuais mais elevados do que o biodiesel.

O custo da matéria-prima tem sido outro fator determinante. Na América Latina, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai precisaram recuar na política para o biocombustível devido à pressão do custo do óleo de soja sobre o preço final do combustível.

A seguir, um panorama das políticas de biodiesel na AL e principais mercados:

Por que governos ao redor do mundo estão reduzindo a mistura de biodiesel?

Relatório aponta redução do combustível oriundo de óleos vegetais devido o custo de matéria-prima e disputa com diesel renovável (Foto: David Roumanet)

Argentina: mandato pela metade, exportações em alta

Em agosto deste ano, o mandato de mistura foi reduzido pela metade para 5%, e a indústria agora depende do crescimento das exportações para sobreviver. Tradicionalmente, o mercado externo é o principal impulsionador da indústria argentina de biodiesel desde seu início, em 2008.

Em outubro, as exportações aumentaram para 133,8 mil toneladas, um aumento mensal de 78% de acordo com os dados mais recentes da agência de navegação Bluestar.

As exportações acumuladas alcançaram 1,06 milhão de toneladas, em comparação com 597 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Todas as exportações foram destinadas à Holanda.

A Platts Analytics prevê que as exportações em 2021 atinjam 1,3 milhão de toneladas e permaneçam em um volume semelhante em 2022, de 1,2 milhão de toneladas, quando o consumo doméstico deverá melhorar ligeiramente.

Uruguai: mistura extinta

Uma lei sobre Agrocombustíveis, aprovada em 2007, estabelecia a mistura mínima de 5% de biodiesel no diesel. O biocombustível é produzido pela ALUR (Alcoholes del Uruguay), utilizando cereais, soja e colza, e a obrigação de fazer a mistura com o diesel ficava a cargo da estatal Ancap.

Recentemente, através do projeto de lei Rendición de Cuentas, o governo local decidiu eliminar o mandato com o objetivo de reduzir os preços finais do diesel para os consumidores.
Dado o pequeno tamanho do país, uma taxa de mistura de 5% de biodiesel equivale a menos de 50 milhões de litros dos biocombustíveis, estima a Platts Analytics.

Paraguai: 2% não cumpridos

O mandato de biodiesel do Paraguai atualmente é de 2%, mas não é cumprido.

De acordo com os analistas da S&P Global Platts Analytics, já houve várias discussões sobre a possibilidade de aumentar para 5%, mas os altos preços locais do biocombustível e a necessidade de importação desencorajam o avanço.

Apesar disso, o Paraguai assumiu uma posição pioneira na região com a construção de uma grande usina de diesel renovável/SAF, a Omega Green, do investidor brasileiro ECB Group.

Será a primeira fábrica de diesel renovável na América Latina e estará entre as maiores fábricas do mundo, com cerca de 900 mil toneladas de capacidade.

As operações estão previstas para começar em 2025. Objetivo é exportar a produção para Europa e EUA.

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Estados Unidos: EPA deve apresentar novas cotas esta semana

Maior produtor e consumidor de biodiesel do mundo, os EUA aguardam a proposta do governo de Joe Biden para as cotas para a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel, mas as expectativas não são muito animadoras.

A Agência de Proteção Ambiental deve propor, ainda esta semana, uma redução na quantidade de biocombustíveis que os refinadores de petróleo devem misturar aos combustíveis, mudando as metas pré-pandemia, segundo fontes consultadas pela Reuters.

Novamente, o motivo é o preço. Refinadores de petróleo dizem que os mandatos são muito caros.

Além disso, a pandemia prejudicou o cumprimento das cotas para 2021, que dificilmente serão alcançadas antes do próximo ano.

De acordo com a Bloomberg, as exigências provavelmente se aproximarão do consumo real de biocombustíveis, ao invés de metas mais agressivas que poderiam impulsionar a demanda. Isso seria um golpe para os produtores de etanol de milho e biodiesel de soja que pressionam por aumentos, dizem analistas.

Indonésia: subsídio segura o B30

A Indonésia é o segundo maior produtor de biodiesel à base de biomassa e tem um dos maiores mandatos de mistura de biodiesel do mundo. O B30 (30% de biodiesel à base de palma) foi lançado em janeiro de 2020.

A política é financiada por um fundo que cobra taxas de exportação sobre produtos de óleo de palma para subsidiar o B30 quando os preços do biodiesel são mais elevados do que os do diesel.

De acordo com a S&P Global Platts Analytics, esses fundos foram essenciais para manter o B30 ao longo de 2020 e 2021, uma vez que os preços do biodiesel no sudeste asiático ultrapassaram em muito o diesel nos últimos dois anos.

Os preços altos forçaram a Indonésia a adiar seu B40 (30% biodiesel + 10% de diesel renovável). A meta era começar a valer em julho de 2021, foi adiada para janeiro de 2022 e agora o horizonte é 2025.

Tailândia: suspensão temporária

Em 24 de novembro, o Comitê de Administração de Política Energética (EPAC) da Tailândia anunciou a suspensão temporária das vendas de B10 e B20 entre dezembro de 2021 e março de 2022.

A decisão foi tomada devido ao aumento dos preços do biodiesel.

Dados da Platts mostram que em novembro, os preços do biodiesel tailandês aumentaram 8,8% para US$ 1.429,42/m3. Os aumentos mensais têm sido progressivos desde agosto de 2021.


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