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Nove em cada dez consumidores temem novos aumentos na conta de luz

Pesquisa do Ipec também aponta desconfiança com condução de crise energética pelo Governo Federal

Moksha de Castro
18 de janeiro de 2022 - Atualizado em 7 de março de 2022
Em Eleições 2022, Petróleo e gás, Política energética, Setor elétrico
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Grande maioria dos entrevistados (70%) considera que houve descaso do governo federal no enfrentamento da crise hídrica (foto: iStock)

Grande maioria dos entrevistados (70%) considera que houve descaso do governo federal no enfrentamento da crise hídrica (foto: iStock)

O gasto com energia aumentou para 60% dos brasileiros e 90% notaram o aumento na conta de luz. Quase nove entre dez consumidores temem novos aumentos no preço da energia em 2022.

Os números são de uma pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS).

Dentre os principais responsáveis pelos aumentos, foram apontados o governo federal (47%) e os governos estaduais (43%, com destaque no Sudeste), seguidos pelas empresas de energia (32%, com destaque no Norte) e as usinas hidrelétricas (20%).

Foram ouvidas 2002 pessoas em seus domicílios, com 16 anos ou mais, em todas as regiões do Brasil, entre 11 e 17 de novembro. 47% dos entrevistados eram homens e 53%, mulheres. A margem de erro é de 2% para cima ou para baixo. Pesquisa na íntegra

A grande maioria dos entrevistados (70%) considera que houve descaso do governo federal no enfrentamento da crise hídrica e 36% não acreditam na sua capacidade de combater a crise hídrica.

Cerca de oito em cada dez (79%) consideram as propostas do presidente Jair Bolsonaro insuficientes para reduzir o consumo de energia no país, sendo que quase a metade (48%) avalia negativamente tais propostas.

Do grupo de 2002 pessoas, 71% afirmam não ter tomado conhecimento sobre as propostas do Planalto para a redução voluntária no consumo.

Segundo especialistas, a próxima gestão do governo federal a partir do ano que vem terá de lidar com aumento da tarifa de energia elétrica, após contratações feitas para garantir o suprimento durante a crise hídrica de 2021.

E terá que enfrentar questões de revisão do setor elétrico, caso queira buscar soluções estruturais para as contas mais caras.

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Crises hídrica e energética e o medo de apagões

Dentre os que responderam à pesquisa, 79% afirmou já ter ouvido falar falar da crise hídrica e 68% da crise energética. 90% se preocupa com a possibilidade de racionamento ou de apagões no futuro próximo e 70% se dizem muito preocupados.

A preocupação é maior nas capitais e nas cidades de seu entorno (periferias).

Para o futuro não há otimismo, 76% acreditam que a conta de luz vai aumentar ano que vem, sendo que 51% acham que vai “aumentar muito”. Apenas 12% acham que permanecerá como está e 7% acreditam em contas mais baratas.

Três em cada quatro brasileiros (75%) acham que o custo da energia vai elevar os preços dos produtos básicos. No Nordeste, o índice chega a 81%.

No acumulado do ano de 2021, a inflação de 10,06% ficou bem acima do teto da meta do BC para 2021 (5,25%). Algo que não acontecia desde 2015. g1

O principal vilão que levou ao valor de dois dígitos foi o transporte, sobretudo pelas altas nos combustíveis, que apresentou a maior variação (21,03%) e o maior impacto (4,19%) no IPCA do ano.

A energia (21,21%, impacto de 0,98%) e o gás de botijão (36,99%, impacto de 0,41%) ficaram em 2º e 4º lugares, respectivamente.

Aumentos comprometem renda dos mais pobres

Os recentes aumentos na conta de luz, inclusive pela imposição de bandeiras tarifárias mais altas do Governo, são consequências imediatas das crises hídrica e energética, bem como da gestão governamental dos recursos.

Os principais custos para o consumidor a partir do próximo ano, além do encarecimento da geração pela maior contratação de térmicas, está no pagamento dos empréstimos às distribuidoras feito em 2019, com a Conta-COVID, e mais recentemente com a criação da Conta-Escassez Hídrica.

O pagamento das duas operações se estenderá pelos próximos anos e deve pressionar a conta de luz dos consumidores.

Os aumentos pesam sobretudo no bolso dos mais pobres, cujo percentual proporcional gasto com itens de necessidade básica, como gás, energia, água,  comida e moradia, é maior.

Gastos com gás e energia elétrica já comprometem 50% ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras. Entre os mais pobres (até 1 SM ou classes D/E), 10% compromete quase toda a renda familiar com tais gastos, 12% mais da metade e 24% a metade da renda.

De acordo com a pesquisa, para conseguir pagar a conta de luz, 22% dos entrevistados diminuíram a compra de alimentos básicos; o índice chega a 28% entre os nordestinos.

Para garantir o fornecimento de energia, a pesquisa mostra que quatro em cada dez brasileiros (40%) diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos. E 14% não pagaram contas básicas como as de água e gás encanado.

41% respondeu que gasta menos da metade da renda familiar com energia (elétrica e gás). No grupo, estão os mais ricos, homens e brancos, com ensino superior e pertencentes às classes A/B ou que ganham de 2 a 5 SM. E 10% disse não gastar nada ou quase nada.


O gás de cozinha pesou mais

Dentre as fontes de energia (elétrica, gás encanado e botijão), o aumento no preço do botijão de gás foi o mais sentido, 52% se disseram afetados. Para 42% foi a energia elétrica que mais pesou no bolso.

Um em cada dez brasileiros (10%) passou a usar lenha para cozinhar, 6% passaram a usar carvão, e 4% o fogão elétrico.

A falta de água também preocupa quase toda a população, segundo os números apresentados. 78% dizem se preocupar muito, 14% um pouco e apenas 6% não se preocupam.

De acordo com os números, em 2021, mais da metade dos entrevistados (52%) afirmou ter sofrido interrupção no fornecimento de água nos últimos 12 meses. No Nordeste, o número chegou a 61%.

A preocupação é maior entre os mais escolarizados (84%), os que vivem no Nordeste (84%), nas periferias das grandes cidades (82%) e em municípios de porte médio (82%).

As mulheres (62%), os mais pobres (59%) e os pretos/pardos (59%) são os que mais temem ficar sem água. Os homens e os mais ricos destacam-se entre os que têm pouco ou nenhum medo de ficar sem água no próximo ano.

Pelos dados do Inep, para 88% dos brasileiros as mudanças climáticas estão impactando o regime de chuvas no Brasil e para 56% tais mudanças vão piorar o volume no futuro.

Mudança de hábitos e aposta em renováveis

O levantamento também apontou algumas mudanças de hábito dos brasileiros: metade (49%) reduziu o tempo de banho e as lâmpadas acesas. 44% dizem ter deixado de usar ou reduziram o uso de eletrodomésticos de alto consumo.

Os que quiseram economizar mais substituíram as lâmpadas por outras mais econômicas (42%) e diminuíram o consumo nos horários de pico (23%).

Só 5% declaram usar fontes alternativas renováveis, como a solar, e 18% não mudaram seus hábitos.

Quanto à consciência do brasileiro sobre a importância da eficiência energética, quando indagados se consideram o quesito na hora de comprar eletrodomésticos, 52% dizem que sempre se atentam, 16% quase sempre, 13% raramente, e 17% ignoram os selos e etiquetas de eficiência energética.

Pelos números, 81% da população deseja ver um aumento do fornecimento limpo. Para 69%, as renováveis impactam menos o meio ambiente e para 64% os investimentos no setor contribuem para geração de empregos.

As ações que precisam ser feitas no futuro, segundo o coordenador de Energia do iCS, Roberto Kishinami, passam por limitar o uso de fósseis para geração de energia, por serem mais onerosas para a conta de luz, e estimular a eficiência energética.

Os especialistas apontam que o Brasil não tem aplicado uma política concreta de eficiência energética. Desde 1985, o país conta com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), mas os dados de redução do consumo estacionaram desde 2017. Entre 2018 e 2020, o programa conseguiu ganhos entre 23 e 22 bilhões de kWh.

A confiabilidade das renováveis também é alta, garante o Ipec: para 59% dos entrevistados elas são tão confiáveis quanto as convencionais. 25% ainda desconfiam.

Sendo assim, os investimentos em uma matriz energética limpa e ações rumo a uma economia verde e sustentável são temas fortes para as propostas de campanha e os debates entre presidenciáveis em 2022.

Embora a saúde, a educação, a geração de empregos e o combate à fome sejam apontados como as principais prioridades para o próximo governo, os brasileiros reconhecem a importância do tema energia limpa.

Das 2002 pessoas,  77% afirma que propostas para ampliar o uso de energias renováveis no Brasil deveriam ser uma prioridade dos(as) candidatos(as) e para 81%, as candidaturas deveriam focar em propostas que busquem evitar crises hídricas futuras.


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