epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Equinor indica pico da demanda por petróleo e gás em 2030 e anuncia meta de zerar emissões até 2050

epbr
2 de novembro de 2020
Em Clima, Transição energética
A A

A Equinor anunciou nesta segunda (2/11) a meta de se tornar uma empresa com emissões zero de carbono em 2050. O compromisso marca o primeiro dia da gestão de Anders Opedal, que assumiu o comando da empresa no lugar de Eldar Sætre, que se aposenta depois seis anos como CEO e 40 anos trabalhando na estatal norueguesa.

A empresa está se preparando para o declínio gradual da demanda global por petróleo e gás a partir de 2030 e espera, com isso, produzir, no longo prazo, menos petróleo do que que produz atualmente. Mesmo assim, estima um crescimento de 3% por ano na produção até 2026 e entende que uma parcela cada vez maior de petróleo e gás será usada para produtos petroquímicos em 2050.

Em janeiro, a Equinor já havia anunciado a meta de produzir petróleo offshore na Noruega com emissões de gases de efeito estufa perto de zero a partir de 2050. Para chegar até lá, a empresa pretende reduzir em 40% as emissões até 2030 e em 70%, em 2040. As emissões da empresa ficaram em 13 milhões de toneladas em 2018, em linha com o nível de 2005.

A empresa vai investir – junto com parceiros – 50 bilhões de coroas norueguesas para atingir meta para o final da década, que deve cortar o equivalente a 5 milhões de toneladas, o que corresponde a 10% do total das emissões da Noruega.

“A Equinor está comprometida em ser uma líder na transição energética. É uma estratégia de negócios sólida para garantir a competitividade de longo prazo durante um período de profundas mudanças nos sistemas de energia à medida que a sociedade se move para a neutralidade do carbono. Nos próximos meses, atualizaremos nossa estratégia para continuar a criar valor para nossos acionistas e concretizar essa ambição”, afirma Opedal, que comandou a Equinor no Brasil entre 2017 e 2018.

A transformação da Equinor em uma empresa de energia passará pelo investimento em energias renováveis. A empresa espera atingir capacidade instalada de 4-6 GW em 2026 e 12-16 GW em 2035.

“A Equinor agora planeja expandir sua aquisição em energia eólica, com o objetivo de acelerar o crescimento lucrativo e continuará a alavancar sua posição de liderança em energia eólica offshore”, disse a empresa em comunicado.


Investimentos em renováveis 

O Brasil possui o primeiro projeto em energia solar fotovoltaica desenvolvido pela Equinor. A usina solar fotovoltaica Apodi, de 162 MW, está instalada no município de Quixeré, no Ceará. O projeto é uma parceria entre as norueguesas Equinor e Scatec Solar e a brasileira Kroma Energia. Fornece energia para cerca de 160 mil residências.

A empresa também iniciou o licenciamento no Ibama dos parques eólicos offshore Aracatu I e Aracatu II, com 4 GW, sendo 2 GW em cada um e possibilidade de ampliação para 2,33 GW. O plano é instalar o primeiro parque eólico no litoral do Rio de Janeiro e o segundo, entre os estados do Rio e do Espírito Santo.

De acordo com o projeto, os parques serão instaladas a cerca de 20 km da costa, em profundidades entre 15 e 35 metros. Serão ao todo 320 aerogeradores, 160 por parque eólico, cada um com capacidade nominal de 12 MW.

Captura e armazenamento de carbono

A Equinor informou ainda que entende que projetos como Northern Lights vão liderar investimentos na captura e armazenamento de carbono e utilização de hidrogênio, estabelecendo uma cadeia de valor para a economia de baixo carbono.

Northern Lights é um investimento conjunto entre Equinor, Shell e Total para captura e armazenamento de carbono (CCS, sigla em inglês). É o primeiro projeto do tipo a ser desenvolvido na Noruega e seu desenvolvimento e ampliação considerada fundamental para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas.

O projeto será desenvolvido em fases. A Fase 1 inclui capacidade para transportar, injetar e armazenar até 1,5 milhão de toneladas de CO2 por ano. Assim que o CO2 for capturado em terra por emissores industriais de CO2, a Northern Lights será responsável pelo transporte em navios, injeção e armazenamento permanente a cerca de 2.500 metros abaixo do fundo do mar.

O terminal de recebimento de CO2 estará localizado nas instalações da área industrial Naturgassparken no município de Øygarden no oeste da Noruega. A planta será operada remotamente a partir das instalações da Equinor no terminal Sture em Øygarden e das instalações submarinas da plataforma Oseberg A no Mar do Norte.

A instalação permitirá outras fases para expandir a capacidade. Os investimentos nas fases subsequentes serão acionados pela demanda do mercado de grandes emissores de CO2 em toda a Europa.

Transporte de CO²

Nesta sexta-feira (30), na cidade norueguesa de Porsgrunn, foi inaugurada a maior instalação de transporte de CO² do mundo. Com uma linha de 200 metros e um investimentos de aproximadamente US$ 733 mil, a instalação da Equinor será usada para aprender como o gás carbônico se comporta durante o transporte por dutos. A empresa fará estudos sobre o transporte do CO² tanto em forma líquida quanto gasosa.

O projeto foi resultado de modificação no duto multifásico que já transportava óleo, gás e água desde 1997. O uso para movimentação de gás carbônico está em fase de testes.

Em um momento em que se debate a descarbonização da economia mundial, a expectativa da empresa é que o conhecimento possa ser aplicado no futuro com o aumento do transporte de CO².

“Isso mostra como a infraestrutura da indústria de óleo e gás pode ser usada para acelerar esforços na captura de dióxido de carbono e armazená-lo em reservatórios”, disse a diretora de tecnologia da Equinor, Sophie Hildebrand.

A instalação deve testar o transporte apenas do CO² em estado líquido e gasoso até a primeira metade do ano que vem. Depois, deve estudar também a possibilidade de levar o CO² junto com outros componentes, como óleo e outros gases.

A Equinor já transporta CO² atualmente em dois campos na Noruega, mas apenas em nível unifásico – ou seja, gás ou líquido.


De segunda a sexta, pela manhã, assinantes da newsletter Comece seu dia recebem por e-mail um briefing produzido pela agência epbr com os principais fatos políticos, notícias e análises sobre o setores de petróleo e energia.

Tudo sobre: Anders OpedalEquniorShellTotal

Mais da epbr

Shell anuncia projeto-piloto de hidrogênio verde no Porto do Açu. Na imagem, André Araujo, presidente da Shell. Executivo diz que projeto fomentará o desenvolvimento de toda a cadeia de valor da geração de hidrogênio renovável
Transição energética

Shell anuncia projeto-piloto de hidrogênio verde no Porto do Açu

epbr
19 de maio de 2022
Hélice de aerogerador para eólica offshore
Política energética

Eólicas offshore: o que as empresas defendem para o marco regulatório

Gabriel Chiappini
10 de maio de 2022
Cegás recebe propostas para suprimento de gás de quatro fornecedores. Na imagem, instalações da Cegás, distribuidora de gás canalizado no Ceará; com trabalhadora uniformizada em primeiro plano
Comece seu Dia

Em litígio com Petrobras, Cegás recebe propostas de quatro supridores

epbr
3 de maio de 2022 - Atualizado em 12 de maio de 2022
Petrobras segura reajuste, mas preço da gasolina bate novo recorde. Na imagem, bomba de abastecimento de combustível
Comece seu Dia

Petrobras segura reajuste, mas preço da gasolina bate novo recorde

epbr
2 de maio de 2022 - Atualizado em 3 de maio de 2022
Mais
Próximo
FPSO Petrojarl I liberado para produzir até 2023

Enauta avalia encerrar as operações do campo de Atlanta

Por favor, faça login para participar da discussão

mais lidas

  • Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia

    Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    5776 compartilhamentos
    Compartilhar 2310 Tweet 1444
  • Governo Bolsonaro demite Coelho da presidência da Petrobras

    173 compartilhamentos
    Compartilhar 69 Tweet 43
  • Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio

    181 compartilhamentos
    Compartilhar 72 Tweet 45
  • Mercado de carbono no Brasil é bom para o RenovaBio

    129 compartilhamentos
    Compartilhar 52 Tweet 32
  • Sob ataque de Bolsonaro, Petrobras leva culpa por alta dos combustíveis

    168 compartilhamentos
    Compartilhar 67 Tweet 42
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr