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Desinvestimento da Petrobras só anda por parcerias estratégicas

Felipe Maciel
18 de outubro de 2018 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2019
Em Mercados
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A Petrobras anunciou na última segunda-feira que assinou com a China National Oil and Gas Exploration and Development Company (CNODC) um acordo, que faz parte da parceria estratégica firmado entre as duas empresas, para que a chinesa tenha 20% do projeto da refinaria do Comperj e também do complexo de campos de Marlim (Marlim, Marlim Sul, Marlim Leste e Voador), todas em águas profundas da Bacia de Campos.

As empresas não falam em valores, mas é factível imaginar que os projetos vão render alguns bilhões de dólares para o caixa da estatal brasileira. A parceria com o chineses, que também vem se repetindo nos leilões do pré-sal organizados pela ANP, injeta restritamente dinheiro nos projetos.

Na última semana, a Petrobras e a Murphy Exploration e Production anunciaram a formação de uma joint venture onde ficarão todos os ativos das duas empresas no Golfo do México. A Petrobras terá 20% dessa empresa, que vai operar todas as áreas e será comandada pela Murphy com 80% de participação.

Para isso, a Petrobras America receberá US$ 1,1 bilhão. A nova empresa terá uma produção média estimada de aproximadamente 75 mil barris de óleo equivalente por dia no quarto trimestre de 2018 e será composta pelos seguintes ativos:

  • Campos em águas profundas:  Cascade, Chinook, St. Malo, Lucius e Hadrian North, Cottonwood, Hadrian South, Dalmatian, Front Runner, Clipper, Habanero, Kodiak, Medusa e Thunder Hawk.

Não é difícil imaginar que esta parceria pode ser ampliada para ativos no Brasil. A Murphy esteve recentemente procurando ativos no país com descobertas já feitas e pode ser uma candidata natural aos projetos exploratórios, já com descobertas, que a Petrobras está vendendo no offshore da Bacia de Sergipe-Alagoas, onde já possui participação em ativos operados pela ExxonMobil.

A Petrobras afirma que a realização de alianças é uma estratégia importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, já que podem trazer benefícios significativos como o compartilhamento de riscos, o aumento da capacidade de investimentos na cadeia de óleo e gás, o intercâmbio tecnológico e o fortalecimento da governança corporativa.

Foi também a partir de uma parceria estratégica que a Petrobras e Equinor fecharam a venda de 66% da participação da estatal brasileira no bloco BM-S-8, onde está a descoberta de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, por US$ 2,5 bilhões. A transação foi concluída em novembro de 2016.

Eldar Sætre, CEO da Statoil, e o então presidente da Petrobras, Pedro Parente na assinatura de parceria estratégica. (Foto: Ole Jørgen Bratland)

A mesma parceria rendeu para a Equinor a entrada no projeto de produção do campo de Roncador, em águas profundas da Bacia de Campos. Em julho, as duas empresas concluíram a entrada da norueguesa no projeto com o aporte de US$ 2,1 bilhões para aquisição de 25% de participação no campo.

“Essa operação concretiza a parceria estratégica entre a Petrobras e a Equinor, permitindo que as empresas combinem suas experiências para a otimização da produção e aumento do fator de recuperação e reservas do campo de Roncador que será alavancado pelo trategical Technical Alliance Agreement”, divulgou a Petrobras na época do fechamento da operação.

A Petrobras também conseguiu levantar recursos com a venda de participações para a francesa Total. Em janeiro, as duas empresas concluíram uma negociação no valor de US$ 1,95 bilhão que passou para empresa francesa 35% e a operação do campo de Lapa, e 22,5% da área de Iara, que contém os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu.

Patrick Pouyanné, CEO da Total, declarou na época: “pretendemos continuar fortalecendo a nossa Aliança Estratégica com a Petrobras através do compromisso de intensificar a nossa cooperação técnica em operações, pesquisa e tecnologia, e desenvolver novas sinergias entre as duas empresas”.

E o desinvestimento?

Nesta quinta-feira (18/10), a Petrobras anunciou o início da fase vinculante da venda de seus campos de produção em águas rasas da Bacia do Ceará. O estado pode ser o primeiro do país a ter produção offshore de petróleo e gás natural totalmente privada. Lá, a Petrobras está vendendo os únicos quatro campos produtores do estado. Atum, Espada, Curimã e Xaréu produzem atualmente 3.967 barris por dia de petróleo a partir de 66 poços interligados a nove plataformas fixas, sendo apenas duas habitadas.

A Petrobras atingiu a marca de 100 campos de produção à venda com a liberação do teaser dos projetos de Lagoa Parda, Lagoa Parda Norte e Lagoa Piabinha, todos em terra na Bacia do Espírito Santo. Com o anúncio feito na noite de 9 de outubro, a estatal tem 34 campos offshore e 66 campos onshore à venda em seu programa de desinvestimentos e parcerias. Os números não levam em consideração os blocos exploratórios.

O planejamento da empresa prevê US$ 21 bilhões em desinvestimentos até dezembro, meta que não deve ser atingida pela empresa. Atualmente, a estatal tem 35 projetos – agrupados em polos ou sozinhos – que são vendidos, sobretudo, na área de exploração e produção.

22 projetos estão em fase vinculante, quando a Petrobras envia aos interessados cartas-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

A venda dos controle de quatro refinarias – agrupadas em dois polos no Sul e no Nordeste – além da venda da TAG em negociação com a Engie e da Araucária Nitrogenados para a Acron está paralisada por conta da decisão cautelar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela qual a venda de ações de empresas públicas depende de autorização legislativa.

Até o momento, desde que retomou seu programa de desinvestimentos com a metodologia aprovada pelo Tribunal de Contas da União, em março do ano passado, a Petrobras já vendeu o campo de Azulão, comprado pela Eneva por US$ 54,5 milhões, e os ativos de distribuição de derivados no Paraguai para a Copetrol, negócio que gerou R$ 1,45 bilhão.

E qual o risco?

Como em qualquer empresa, as decisões da Petrobras sofrem influência do seu Conselho de Administração. No caso de uma empresa com controle do estado, esse conselho muda com a mudança de governo, o que deve acontecer no começo do próximo.

Não fechar projetos de desinvestimentos até o fim do ano pode representar risco – dependendo do resultado das eleições – de os projetos serem descontinuados. E isso não seria uma novidade na administração na empresa.

E o que dizem os candidatos?

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) afirma, em seu programa de governo, que a Petrobras deve vender parcela substancial de sua capacidade de refino, varejo, transporte e outras atividades onde tenha poder de mercado. Bolsonaro recebeu 46,03% dos votos no primeiro turno das eleições.

Fernando Haddad (PT) diz que será interrompida a alienação em curso de ativos estratégicos da empresa, ao tempo em que a política de conteúdo local será retomada e aprimorada. O candidato, que teve 29,28% dos votos no primeiro turno, não deixa claro – contudo – quais são os ativos estratégicos da empresa.

Tudo sobre: EnevaEquinorFernando HaddadJair BolsonaroPetrobrasTotal

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