epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Debate em Davos é centrado no Ocidente e ineficiente para conter mudanças climáticas, diz Fatih Birol

Como vamos lidar com o problema da queima de carvão em países em desenvolvimento sem afetar suas economias?, questiona o diretor executivo da Agência Internacional de Energia

Guilherme Serodio
23 de janeiro de 2020
Em Clima, Transição energética
A A
Os desafios da energia em debate no Fórum Econômico Mundial. Foto: World Economic Forum/Walter Duerst

Enquanto o mundo encara o desafio da transição energética, a população dos países em desenvolvimento não pode ser prejudicada pela necessidade de redução de emissões. Dessa forma o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, apresentou o que considera o maior desafio do setor de energia no mundo hoje: a queima de carvão que representa 1/3 das emissões globais de gases de efeito estufa.

Birol, que participou nesta quinta-feira (23) de um debate sobre o desafio do setor de energia frente ao aquecimento global no Fórum Econômico Mundial, em Davos, criticou a forma como o evento toca o debate sobre transição energética. Para ele, o Fórum adota uma perspectiva demasiadamente centrada no Ocidente. Ele lembrou que a queima de carvão, o principal causador de emissões de gases do efeito estufa, é, em muitos casos, a única alternativa para a geração de energia nos países de renda baixa.

“É injusto do ponto de vista ético e é errado do ponto de vista das mudanças climáticas porque você não pode aplicar (no mundo todo) o que se pretende na Europa”, criticou. Ele lembrou que a Europa hoje responde por apenas 9% das emissões globais de gases do efeito estufa mas frisou que as emissões “não têm passaporte” e afetam todo o mundo, onde quer que sejam produzidas.

“Como vamos lidar com o problema da queima de carvão em países em desenvolvimento sem afetar suas economias? Sem provocar grandes impactos sobre as populações pobres da Ásia?”, questionou o diretor da IEA. “Considero esse o problema mais significativo hoje. A questão do aquecimento global não é uma simples questão de apontar o que está certo e o que está errado”.

Dados do Carbon Brief indicam que desde 2000 o mundo dobrou a capacidade de geração de energia a partir de carvão, chegando a 2.000 GW, com crescimento forte na China e na Índia. Outros 236 GW estão em construção e mais 336 GW em planejamento. 

O mapeamento mostra também que outros 227 GW a partir de carvão foram descontinuados nos EUA  e na União Européia, o onde tem acontecido uma rápida desaceleração de novas usinas. Isso significa que o número de unidades de carvão que operam em todo o mundo caiu pela primeira vez em 2018, sugere a análise da Carbon Brief, que indica que mais 186 GW estão prontos para parar de produzir até 2030.

Mapped: The world’s coal power plants

Produção fotovoltaica é a estrela da transição energética

Birol defende que a melhor forma de buscar uma substituição para o carvão é focar na geração de energia solar fotovoltaica, que ele considera a estrela da transição energética no momento, com grande potencial de crescimento em regiões pobres do mundo como a Índia e o continente africano. Mas o que falta no momento não é a tecnologia ou recursos financeiros, e sim o senso de urgência dos líderes políticos.

“A situação hoje é perturbadora e pede por uma grande coalizão entre governos, a indústria de energia, investidores e também os cidadãos para combater o aquecimento global antes que seja tarde demais”, disse, frisando que essa missão é plenamente viável para as indústrias do setor que, segundo ele, “têm todas as habilidades necessárias” para enfrentar o desafio do combate à crise climática.

Alerta que existem muitas tecnologias que não estão maduras o suficiente e só chegarão a esse ponto se houver projetos de grande escala que as envolvam. Considera que as companhias do setor de energia devem ser atraídas para o centro do debate, uma vez que elas têm a capacidade de desenvolver tais projetos. “Elas têm um grande expertise então por que não usar sua expertise?”, questionou.

A geração distribuída a partir de fonte solar fotovoltaica deve dobrar de capacidade até 2024, representando quase metade de todo o crescimento da capacidade de fornecimento de fonte solar fotovoltaica no planeta. A previsão faz parte do relatório Renewables 2019, da própria Agência Internacional de Energia (AIE). O relatório aponta perspectivas globais para fontes renováveis de energia nos próximos cinco anos.

O documento afirma que a capacidade global de energia renovável deverá crescer 50% nos cinco anos, um aumento de 1.200 gigawatts, o que é equivalente à atual capacidade total de geração de energia dos Estados Unidos. O aumento, diz o relatório, será impulsionado por redução de custos e esforços promovidos por políticas governamentais. A energia solar fotovoltaica representará 60% desse crescimento.

Tudo sobre: Agência Internacional de Energia (IEA)Fatih BirolFórum Econômico Mundial

Mais da epbr

Dez países que estão recuando nas políticas para biocombustíveis. Na imagem, usina de biodiesel a partir de oleo de colza
Diálogos da Transição

Dez países que estão recuando nas políticas para biocombustíveis

Nayara Machado
17 de maio de 2022
Alemanha rejeita classificação ‘verde” para energia nuclear
Diálogos da Transição

Alemanha rejeita classificação ‘verde” para nuclear

Nayara Machado
16 de maio de 2022 - Atualizado em 20 de maio de 2022
Grendene instalou usina solar com 3,5 mil painéis na unidade produtiva de Sobral (CE) para aumentar eficiência energética
Setor elétrico

Maioria das organizações brasileiras pretende aumentar investimentos em eficiência energética, mostra pesquisa

Ana Guerra
10 de maio de 2022 - Atualizado em 11 de maio de 2022
Painéis solares fotovoltaicos instalados sobre telhado em conjunto de prédios
Diálogos da Transição

Mundo deve adicionar 59 GW de geração distribuída fotovoltaica em 2022

Nayara Machado
9 de maio de 2022
Mais
Próximo
Eneva vai replicar Parnaíba no Amazonas

Banco da Amazônia aprova financiamento de R$ 1 bilhão para projeto de Azulão

mais lidas

  • Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia

    Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    1288 compartilhamentos
    Compartilhar 515 Tweet 322
  • Shell anuncia projeto-piloto de hidrogênio verde no Porto do Açu

    418 compartilhamentos
    Compartilhar 167 Tweet 105
  • Distribuidoras de gás e produtores de biometano formam parceria

    223 compartilhamentos
    Compartilhar 89 Tweet 56
  • Brasil precisa de planejamento coordenado para transição no setor elétrico, dizem especialistas

    129 compartilhamentos
    Compartilhar 52 Tweet 32
  • Mercado livre é responsável por 83% dos projetos de energia em construção no Brasil, diz associação

    185 compartilhamentos
    Compartilhar 74 Tweet 46
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr