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Vender hidrogênio para indústria é mais lucrativo que transformá-lo em energia, diz estudo

Além da venda, outra saída é exportar hidrogênio. Segundo pesquisadoras da USP, Europa está de olho em potências em renováveis

Nayara Machado
6 de junho de 2022 - Atualizado em 7 de junho de 2022
Em Diálogos da Transição, Mercados
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Diálogos da Transição


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Estudo de pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) publicado no International Journal of Hydrogen Energy aponta que vender hidrogênio verde para setores como transporte ou indústria é mais lucrativo do que transformá-lo novamente em energia.

Outra saída é exportar o produto. “A Europa está de olho no Sul global, em países com grande potencial de fontes renováveis como Brasil e África do Sul. Nesse sentido, podemos ocupar uma posição de protagonismo mundial ao fechar parcerias para fornecer hidrogênio verde a outras nações”, aponta Drielli Peyerl, coautora do estudo.

Com as emissões de CO₂ atingindo recordes nunca experimentados pela humanidade, hoje 50% acima dos níveis pré-industriais, é preciso correr para viabilizar novas fontes de energia — e o hidrogênio verde está entre as grandes apostas para reduzir a dependência de fósseis.
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Alguns países como China, Alemanha e Chile já estão desenvolvendo suas estratégias. O Brasil ensaia os primeiros passos, enquanto acumula anúncios de memorandos de entendimentos para hubs de hidrogênio nos portos.

  • Em epbr: Empresas brasileiras planejam R$ 26 bi para hidrogênio verde no Ceará

A nova pesquisa avalia a viabilidade econômica dos sistemas híbridos eólico e solar para produção e armazenamento de hidrogênio conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

E conclui que o custo só será competitivo com novos sistemas dedicados em tempo integral à produção e armazenamento de hidrogênio.

Além disso, o processo completo, que envolve a produção, armazenamento e, por fim, a transformação do hidrogênio verde de volta em energia não é o mais lucrativo do ponto de vista econômico, porque essa última etapa implica na adoção de sistemas a célula combustível, o que encarece o processo.

“O ideal é a usina operar acima de 3 mil horas com eletrolisadores ao custo de 650 dólares por kWe. Quanto maior o número de horas que a planta estiver dedicada à produção de hidrogênio, maior é a viabilidade econômica do projeto”, explica Peyerl.

Instalação de hélice em aerogerador de energia eólica, comumente associada à produção de hidrogênio verde (Foto: Mingyang Smart Energy/Divulgação)

O hidrogênio verde é obtido através de um processo químico chamado eletrólise, com uso de fontes renováveis de energia, como a eólica (Foto: Mingyang Smart Energy/Divulgação)

Na elaboração do estudo, as pesquisadoras analisaram as duas maiores usinas em funcionamento no país para construir um modelo econômico: o complexo eólico Baixa do Feijão, no Rio Grande do Norte, e o complexo Sertão Solar Barreiras, na Bahia.

Algumas conclusões:

  • Um dos obstáculos para a construção de sistemas híbridos com produção e armazenamento essencialmente focada em hidrogênio verde no Brasil é o custo de eletrolisadores e dos sistemas de estocagem;
  • O ganho de escala previsto até 2030, com crescente interesse de empresas nacionais e internacionais na tecnologia, deve contribuir para a redução de preços;
  • Vender para setores como transporte ou indústria, a exemplo da siderúrgica e de fertilizantes, é mais lucrativo e deve favorecer a competitividade industrial;
  • A energia elétrica é o segundo ponto mais caro na composição do custo de produção e armazenamento de hidrogênio, atrás apenas do preço dos equipamentos. Com matrizes de energia eólica e solar consolidadas, o Brasil passa a ser visto como um local altamente promissor em nível mundial.

Cobrimos por aqui: 

  • Cinco estados no Nordeste têm projetos para hidrogênio verde
  • Suape prepara chamada pública para planta de hidrogênio verde com 1GW de capacidade
  • Lei do Hidrogênio: proposta prevê meta de inserção em gasodutos

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O Energy Talks volta no próximo dia 28 de junho, com Lavinia Hollanda (Escopo Energia), Rafael Chaves (Petrobras) e Verônica Coelho (Equinor no Brasil) para uma conversa sobre descarbonização. Não perca!

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Financiamento na Índia O governo indiano quer acesso a empréstimos mais baratos para financiar a transição e reduzir os custos de produção de hidrogênio verde para US$ 1/kg de US$ 5 a US$ 6 atualmente.

O terceiro maior emissor de carbono do mundo lançou um roteiro em fevereiro para se tornar um centro para a produção e exportação de hidrogênio verde.

“A menos que o financiamento barato esteja disponível para poder melhorar rapidamente as energias renováveis ​​e não renováveis, essa transição será difícil de acelerar por um longo período de tempo”, disse Amitabh Kant, diretor executivo do think tank do governo Niti Aayog, à Bloomberg.

O país quer que financiadores globais, incluindo o Banco Mundial, estruturem programas de garantia para ajudar a acessar fundos a taxas baixas.

Um dos maiores importadores de combustíveis fósseis do mundo, a Índia busca reduzir sua dependência do petróleo prevista para quase dobrar para US$ 300 bilhões na próxima década.

O hidrogênio verde será usado para descarbonizar setores intensivos em energia e emissões, como refinarias, fabricantes de fertilizantes e produtores de aço.

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Hidrogênio azul no Japão A Shell anunciou nesta segunda (6/6) a assinatura de memorandos de entendimento com as compradoras japonesas de gás natural liquefeito (GNL) Tokyo Gas e Osaka Gas para “explorar oportunidades potenciais” de descarbonização das cadeias de valor.

Em suma, os acordos vão avaliar soluções como hidrogênio, captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), biometano e gás sintético baseado em fontes renováveis.

Além disso, uma carta paralela tripartida foi assinada entre Shell, Tokyo Gas e Osaka Gas para estudar um piloto de cadeia de abastecimento de gás sintético.


Para a agenda

7/6 — Líderes mundiais do governo e da indústria se reunirão na cidade de Sønderborg, no sul da Dinamarca, durante os dias 7 e 9 de junho, para a 7ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética da Agência Internacional de Energia.

O foco da conferência será discutir como a pretensão internacional em eficiência energética pode ser traduzida em um progresso mais rápido e mais forte no mundo.

7/6 — O Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep) realiza nesta terça o webinar Mudanças no setor de energia no mundo com José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras) e Acácio Telechi, pesquisadores da revista acadêmica Conjuntura Global. A partir das 19h no Youtube

7/6 — A necessidade do Brasil investir em descarbonização será discutida no evento Agrobusiness Summit, que acontece nos dias 7 e 8 de junho. O objetivo do encontro é debater os diversos aspectos da produção agrícola, sem deixar de lado a atenção aos recursos naturais e a necessidade por inovações. As palestras têm início às 10h e 16h. A agenda pode ser conferida clicando aqui.

8/6 — Greener Business Summit promove uma live, às 11h, para discutir formas de potencializar investimentos nos projetos de geração distribuída de forma remota e falar sobre o mercado. Acesse o link para se inscrever.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]

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