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Transição energética: América Latina precisa se estabelecer no comércio com a China

Bloco precisa desenvolver políticas internas para acordos multilaterais, dizem especialistas

Ana Guerra
13 de maio de 2022
Em Internacional, Transição energética
A A
Na imagem, maior Turbina eólica do planeta, da empresa chinesa MingYang

Novos protocolos implementados pela China, principalmente em energia renovável, podem ser oportunidade para países latinos, a depender de sua proatividade, observa Camila Ghattas, CEO da Foreseekers (Foto: MingYang/Divulgação)

RECIFE — A expansão dos negócios das empresas estatais chinesas que atuam no setor de transmissão e distribuição de energia nos países da América Latina é vista com ressalvas por especialistas em relações internacionais, que reforçaram a importância dos países participantes do bloco desenvolverem políticas internas no setor.

A participação no mercado latino por parte dos conglomerados chineses como State Grid e Three Gorges faz parte da política de internacionalização da China, que passou a estabelecer negócios no setor energético, principalmente no Brasil — através da criação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) –, além do Chile e Peru, que assinaram um Tratado de Livre Comércio com o país asiático. 

A China fortaleceu os seus investimentos não só em insumos na área da saúde, mas deu continuidade ao processo de infraestrutura — com ênfase na distribuição de energia elétrica — na América Latina. Um outro ponto observado é o aumento da demanda por matérias primas.

“A China investiu em infraestrutura como hidrelétricas e pontes, por exemplo, o que resultou em um problema de excesso de capacidade. Foi quando eles passaram a desenvolver o setor de energia e, em 2015, ele já era o maior consumidor de energias renováveis”, explica Juan Carlos Zepeda Molina, representante da Mexico Infrastructure Partners.

O país asiático, inclusive, voltou a negociar com o México após um período delicado na relação entre as duas nações, acirrado no governo de Enrique Peña Nieto e que resultou no cancelamento do Dragon Mart Cancún, complexo industrial que era visto como parte central nas exportações chinesas para a América Latina. 


Apesar dos acordos comerciais da América Latina com a China estarem atualmente fortalecidos, Juan faz ressalvas quanto às negociações.

“Eles estão preenchendo as [nossas] lacunas de estrutura, mas precisamos melhorar um acordo comercial completo entre México e China”, comenta. 

“O que temos é um tratado para proteger investimentos, mas não temos um tratado comercial específico com a China. Estamos importando mais produtos do que exportando, então estamos tendo um desequilíbrio. Se firmarmos um Acordo de Livre Comércio pode ser demais”. 

Durante conferência virtual promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) em parceria com o King’s College de Londres na quinta (12/5), especialistas discutiram a atuação da China em setores como matéria-prima e tecnologia. 

“Estamos muito concentrados em matérias-primas básicas, como petróleo e produtos agrícolas, por exemplo. Isso significa pensar em como conseguiremos um valor agregado”, alerta Camila Ghattas, CEO do hub de economia digital Foreseekers.

“Quando penso nos novos protocolos que a China está tentando implementar, principalmente nos termos de energia renovável, eu lembro que isso vai depender se os países serão proativos, mas não podemos esperar que batam na porta perguntando se queremos ser proativos”.

Ainda segundo Camila, é preciso lembrar o papel da transformação digital neste cenário. 

“Eu falo de tecnologias baseadas em sensores, principalmente no cenário da agricultura. [É preciso] pensar como estamos trabalhando nesse cenário para trazer, no momento, o que precisamos e quais tipos de complexidade ajudarão na eficiência dos projetos como um todo”.

  • Em epbr: A China e a busca por segurança energética | Petropolítica

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Novos negócios

Para o embaixador do Brasil na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, os países da América Latina precisam estabelecer uma posição sobre o comércio que estão dispostos a oferecer. 

 “A América Latina é um microcosmo do mundo e tem um papel muito importante a desempenhar. É uma oportunidade extraordinária para mudar o seu perfil no mundo. Temos  tantos ativos que estamos utilizando de forma incorreta. Os países em desenvolvimento têm que ter cuidado com o que eles podem assumir porque o que nós precisamos é de debates multilaterais para que tenhamos projetos justos”. 

André lembrou do uso da Amazônia como forma de ativo para estabelecer novos negócios.  

“Eu menciono a Amazônia como oportunidade [já que] as mudanças climáticas têm sido aceleradas pelas energias utilizadas por países desenvolvidos. A China para tirar a população da pobreza precisou emitir mais gases. Outro ponto é que não levamos energia solar a sério, mas é uma categoria forte nos leilões”, completa. 

  • Energia solar avança na Amazônia. Mas por que tão lentamente? ONGs e programa federal levam sistemas fotovoltaicos a pessoas com difícil ou nenhum acesso à luz elétrica em região que carece de infraestrutura

Juan Carlos também afirmou a importância das trocas comerciais com a China e a necessidade de a América Latina reforçar o comércio entre os países membros. 

“Progredimos muito saindo de concorrentes para parceiros na área de energia elétrica e renovável, mas precisamos continuar com a cooperação. A rede elétrica é essencial para alimentar todos os nossos países. A América Latina precisa descobrir como é a transição energética [ideal]”.  

Ana Guerra

Ana Guerra

Jornalista dedicada à cobertura de transição e política energética. Estagiária sob supervisão de [email protected]


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