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Transformação Digital na Indústria de Óleo e Gás – Parte 1: Impactos, Riscos e como estar preparado

epbrepbr
11 de maio de 2018 - Atualizado em 13 de maio de 2018
Em Colunas e opinião
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Há apenas sete anos atrás, três das cinco mais valiosas do mundo eram da área de energia. Em 2016, todas as 5 eram de Tecnologia (Visual Capitalist, 2016) e atualmente continua sendo (InfoMoney, 2018).

Fonte: Visual Capitalist (Agosto, 2016)

 

Mas por que isso está acontecendo? Qual o motivo das empresas da área de energia estarem perdendo valor de mercado visto que possuem enormes patrimônios? O motivo é simples: os Dados e não o óleo são os recursos mais valiosos do século XXI. No famoso artigo publicado pela revista The Economist “The world’s most valuable resource is no longer oil, but data”, eles comparam o poder e influência que os dados possuem para as empresas de tecnologia atualmente com o domínio das grandes empresas de petróleo no início do séc. XX, como a Stanford Oil. O quanto isso é bom ou ruim, abordaremos depois, mas o fato é que eles são a nova moeda do nosso tempo, e disso não temos mais dúvidas pois os números estão aí pra provar isso. E por que isso tem acontecido? Nesta série de artigos que começo hoje, vamos discutir a importância dessa Transformação Digital que estamos vivendo, como as empresas de óleo e gás podem tirar proveito disso, quais são os riscos e como as pessoas também devem preparar-se para esse novo ambiente.

Fonte: The Economist (Maio, 2017)

Transmissão de Dados e Inteligência Artificial não são algo novo. Começou-se a falar disso no início do século XX com a Teoria Matemática da Informação proposta por Claude E. Shannon em 1948 e pelo britânico Alan Turing, respectivamente. O grande boom atual desses termos deve-se principalmente às 3 leis fundamentais que regem as tecnologias digitais: a lei de Moore, que diz que a capacidade de processamento dobra à cada 18 meses, a lei de Butter, no qual afirma que a velocidade de comunicação dobra à cada 9 meses e a lei de Kryder, no qual o aumento da capacidade de armazenagem dobra à cada 13 meses. Tudo isso faz com que haja uma melhora constante de desempenho e redução de custos dessas tecnologias.

No meio industrial, essa transformação tem desencadeado a chamada 4ª revolução industrial, no qual segundo definição de Klaus Schwab, Executive Chairman do WEF, se refere à fusão de tecnologias que perpassam o mundo físico, digital e biológico, criando novas capacidades e impactos importantes nos sistemas políticos, sociais e econômicos. Segundo o documentário Big Data e o Poder da Informação, da Philos TV, são justamente os dados, a chave para fazer essa integração entre o mundo físico – palpável, barulhento e o caótico, que podemos tocar, vivenciar e experimentar – e os demais, transformando-o em números e tentando achar padrões matemáticos no meio da complexidade, área também estudada pela Ciência das Redes.

Entre as tecnologias digitais que mais tem tido potencial de impacto nos negócios, podemos destacar seis blocos:

  1. Big Data & Analystics
  2. Cloud Computing
  3. Internet of Things – IoT
  4. Additive Manufacturing – AM
  5. Artificial Intelligence – AI / Cognitive Computing
  6. Blockchain

Cada uma delas possuem seus impactos e riscos associados nos quais entraremos mais a fundo nos próximos artigos mas de forma geral, veremos impactos tanto organizacionais, ou seja, nas pessoas e na gestão, como operacionais, mais relacionados ao dia-a-dia das operações. Para superar esses desafios, a consultoria Mckinsey, em seu artigo “The oil and gas organization of the future”, traz 5 ideias de como as organizações podem se adaptar, ou seja, como a gestão será impactada:

  1. Agilidade Organizacional – as organizações devem ser capazes de se adaptar mais rapidamente as condições de mudança, precisam ser ágeis;
  2. Organização Digital – mudanças significativas em produtividade e nas taxas de segurança; novas classes de trabalho e habilidades irão surgir; novas formas de gerir pessoas e desempenho.
  3. Uma organização gerenciada pelos millenials – essa geração já não são apenas um grupo de universitários. Grande parte deles já estão em posições chaves e até assumindo posições executivas, o que trará novas ideias, novas formas de colaborar, como utilizar a tecnologia, gerando estruturas mais flexíveis de trabalho, novos ambientes de trabalho e culturais e uma responsabilidade social maior, visto que essa geração não quer apenas seu crescimento pessoal de carreira, mas sim ter um impacto positivo na sociedade.
  4. Uma empresa descentralizada – com o colapso dos preços do petróleo, ficou muito caro suportar toda estrutura de custo das grandes estruturas corporativas. Com isso e necessário balancear esse quadro entre ativos de menor risco, com estruturas mais enxutas com ativos de maior risco, nos quais a centralização e importante para gerenciamento do risco.
  5. Uma redefinição do que é essencial – as empresas voltaram e estão voltando a repensar que atividades são necessárias ter o controle e produção interno ou se seria melhor fazer parcerias e acordos comerciais externamente. As pressões do mercado e por redução de custo tem gerado diversos movimentos no mercado em busca dessa resposta.

Nessa mesma linha, em seu artigo “The Next Frontier for Digital Technologies in Oil and Gas”, eles afirmam que o principal benefício da utilização dessas novas tecnologia será o aumento da eficiência operacional, o que é extremamente importante para os grandes players do mercado atualmente. Em pesquisa feita com mais de 100 casos, eles identificaram 3 categorias para aplicação dessas tecnologias:

  1. Operações do Futuro – com o advento e aumento da capacidade de coleta e análise de dados, o impacto potencial para redução de custos em manutenção por exemplo chega à 13%, assim como a redução em até 27% do custo ao evitar que equipamentos vitais para produção parem, através do aumento da confiabilidade e o tempo produtivo dos mesmos.
  2. Limites do Reservatório – com a integração das tecnologias digitais, as empresas tem sido capazes de expandir a análise dos reservatórios, e consequentemente seus limites, reduzindo em até 20% o capital investido em upstream e dowstream e melhorando a taxa de recuperação a 40%, o que pode gerar um aumento na receita do upstream em até 5%.
  3. Marketing e Distribuição potencializados pelo meio digital – outras indústrias tem utilizado com frequência essas novas tecnologias para conhecer melhor os hábitos dos seus clientes, e as empresas de petróleo também estão começando a beneficiar-se, através do mapeamento da jornada deles, o que permite melhor tomada de decisão na otimização da distribuição e logística, do planejamento da localização e etc, gerando redução de custos em até 10% e aumentos de receitas em até 3%.

Embora os benefícios e impactos sejam muitos, é necessário que as organizações estejam atentas às armadilhas e riscos que podem surgir nesse caminho, tais como a falta de segurança cibernética, principalmente com o desenvolvimento da Internet das Coisas (Internet of Things), e também a falta de uma estratégia clara e definida de como “digitalizar-se”, gerando gastos enormes sem retorno de valor algum para organização.

Para melhor definição da estratégia, e necessário estar atento ao que a consultoria BCG chama de “The Core Enablers”, são eles:

  • Pessoas & Organização – ter as pessoas certas e uma organização com uma cultura adequada;
  • Dados e sua análise – definir que dados são críticos para o seu negócio e como serão analisados;
  • Tecnologia – quais tecnologias são de fato importantes e necessárias para o proposito desejado;
  • Ecossistemas – uma empresa não atua sozinha, e saber gerenciar e planejar o ecossistema no qual está inserida e essencial para seu sucesso durante a transformação digital.

Por último mas não menos importante, não podemos esquecer das pessoas, afinal, as organizações são formadas e dependem delas. São elas que em última instância são responsáveis por tudo isso acontecer e que consequentemente são as mais afetadas, pro bem ou pro mal. Todas essas mudanças que as novas tecnologias estão trazendo, criarão novas formas de trabalho e de relações no trabalho, exigindo novas habilidades, incluindo as habilidades socioemocionais já abordado em artigos anteriores.

Sendo assim, neste primeiro artigo não tive a pretensão e nem consigo esgotar esse assunto tão atual e importante que é a transformação digital. Meu objetivo foi primeiramente fazer um recorte da importância do tema, como ela vai impactar a indústria de petróleo e gás, e o que as empresas e pessoas precisam estar atentas. Tudo isso buscando referências das principais consultorias e especialistas no assunto. Nos próximos artigos, iremos mergulhar um pouco mais a fundo nessas tecnologias, seus impactos e desafios, a estratégia para a transformação digital e também um destaque para o futuro do trabalho e da preparação dos profissionais para ele.

Espero que tenham gostado, e obrigado pela leitura! Fique à vontade para deixar seu feedback. Nesta coluna estarei escrevendo periodicamente sobre Carreira, Transformação Digital, Indústria 4.0 e suas implicações na Indústria de Petróleo, Gás e Energia no Brasil e no mundo. Caso queira acompanhar esses assuntos, fique ligado nesta coluna e também fique à vontade para me seguir nas redes sociais. (Linkedin | Twitter | Facebook)

Para aprofundar-se:

  • Documentário Big Data e o Poder da Informação Philos TV

https://philos.tv/video/big-data-e-o-poder-da-informacao/381882/

  • edX: Industry 4.0: How to Revolutionize your Business, The Hong Kong Polytechnic University

https://www.edx.org/course/industry-4-0-how-revolutionize-business-hkpolyux-i4-0x

  • Coursera: Digital Transformation, BCG and University of Virginia

https://www.coursera.org/learn/bcg-uva-darden-digital-transformation

  • The Fourth Industrial Revolution: what it means, how to respond

https://www.weforum.org/agenda/2016/01/the-fourth-industrial-revolution-what-it-means-and-how-to-respond/

  • Indústria 4.0: A Quarta Revolução Industrial

https://transformacaodigital.com/industria-4-0/




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