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Salvar a Amazônia está ao alcance de todos

Artigo por Janaína Dallan, engenheira florestal, membro do time de especialistas da ONU para Mudanças Climáticas (RIT) e CEO da Carbonext

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5 de junho de 2021
Em Clima, Transição energética
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Todos os anos a Organização das Nações Unidas (ONU) elege um problema ambiental com o qual o planeta precisa lidar para ser o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho). É uma forma de chamar a atenção para questões essenciais que nem sempre recebem a atenção devida. Em 2021, é a restauração de ecossistemas.

Para um país como o Brasil, que tem 60% da maior floresta tropical do mundo, esse é um assunto que não deveria sair nunca da pauta. Mas sabemos que, na prática, apesar das questões ambientais estarem ganhando cada vez mais visibilidade e relevância, especialmente com os pilares ESG, ainda está muito longe do ideal e do necessário. A começar pelo pouco conhecimento que temos sobre a Amazônia e, principalmente, a respeito do que cada um pode fazer para preservá-la.  Vale lembrar que  torno de 50% das emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil são provenientes do desmatamento da Amazônia.

 Sim, a preservação da Amazônia está ao alcance de todos nós, especialmente das empresas. Não dá mais para esperar que políticos façam o que deveriam fazer. Temos, claro, que votar com consciência e cobrar que façam o que é preciso, mas já passou da hora de envolver o mercado nesse propósito de forma prática e intensiva. Só assim conseguiremos dar o salto necessário para interromper o processo de destruição da floresta.

Ela é muito mais que um conjunto esplêndido de árvores milenares. É a maior biodiversidade do globo terrestre, com cerca de 60 mil espécies de plantas e animais – um ecossistema riquíssimo que está clamando por socorro.

 E é possível que pessoas físicas e jurídicas ajudem a reverter a situação dramática de destruição que temos acompanhado nos últimos anos. O caminho é investir em projetos de REDD+ (Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal – com o objetivo de preservar áreas imensas na Amazônia Legal que sofrem grandes pressões de desmatamento) para que avancem além dos 2 milhões de hectares atuais para a meta necessária de 50 milhões em toda a Floresta Amazônica até 2030.

 Para isso, basta que cada companhia e todos os cidadãos – que puderem adicionar mais uma conta de consumo a seu rol de boletos mensais – decidam compensar suas emissões de CO², por meio de projetos de geração de crédito de carbono na Amazônia. Sim, é simples desse jeito, mas depende da vontade e comprometimento de cada um. Afinal, o mercado de crédito de carbono no Brasil ainda é voluntário.

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Isso quer dizer que o governo não estabelece um teto de emissão de CO², não taxa as indústrias que ultrapassarem a cota, nem controla quanto cada companhia deveria compensar. Tampouco regula esse mercado, a fim de garantir que tenha condições de se desenvolver e gerar riquezas para o país, como já fizeram Chile, Colômbia e Canadá para citar apenas três exemplos.

Portanto, temos que nos mobilizar para cada um fazer a sua parte, mas também para exigir que o governo federal faça a dele, que é proteger a floresta e regulamentar o mercado de créditos de carbono para aumentar os projetos de REED+. É preciso preservar a natureza e integrar as comunidades locais; e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento sustentável da região.

A compensação de emissões de carbono com a política de créditos é apenas o início de um ciclo de projetos. Com a mata em pé, é possível explorar, de forma responsável, toda a potencialidade de suas riquezas naturais e culturais para diversos mercados, como saúde, cosmética e alimentação, integrando as comunidades e floresta à sociedade moderna. Os projetos de REDD+ são essências para conservarmos a biodiversidade, estabilidade climática e assim chegarmos à uma economia de baixo carbono.

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Proteger a floresta, apesar de parecer algo distante, é muito mais barato e eficiente que qualquer projeto de reflorestamento adotado por tantas empresas. Com R$ 100 é possível preservar um hectare da Amazônia por meio de projetos de créditos de carbono voluntários. Enquanto recuperar um hectare de área desmatada custa cerca de R$ 10 a 25 mil, dependendo da técnica utilizada. O cálculo considera apenas árvores e não contabiliza todo o ecossistema que é preservado e que, infelizmente, não se recupera com a velocidade de um replantio.

 Há muitas empresas bem intencionadas que colocam grande volume de recursos em projetos sustentáveis, mas com baixo retorno para o meio ambiente. É possível aumentar exponencialmente a taxa de retorno e salvar a Amazônia. Por isso, hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, proponho que usemos a provocação da ONU para assumir a parte que nos cabe na preservação de um dos ecossistemas mais importantes do mundo.


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