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Quatro passos para enfrentar o problema global do metano no O&G

Redução de emissões vem ganhando força, sobretudo no último ano, com iniciativas como o Compromisso Global de Metano dos EUA e UE

Nayara Machado
20 de janeiro de 2022 - Atualizado em 8 de março de 2022
Em Agendas da COP26, Clima, Diálogos da Transição, Petróleo e gás
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 20/01/22
Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


A ExxonMobil anunciou esta semana sua ambição de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa para os ativos operados até 2050, com meta intermediária de redução de 70-80% na intensidade de metano em toda a empresa até 2030.

Vale dizer que as ambições se aplicam aos escopos 1 e 2, isto é, operações diretas e energia utilizada, e deixa de lado a queima de combustíveis pelos clientes – o escopo 3. Veja aqui o anúncio e uma breve descrição do protocolo de emissões.

Reduzir as emissões de metano – principal gás de efeito estufa depois do CO2 – é uma agenda que vem ganhando força, especialmente no último ano, com iniciativas como o Compromisso Global de Metano dos EUA e da União Europeia e o Plano de Ação de Redução de Emissões de Metano dos EUA.

Em novembro, durante a conferência climática das Nações Unidas – COP26, um grupo de 103 países aderiu ao Compromisso Global para reduzir as emissões de metano em 30% até 2030.

Em resposta, as empresas estão começando a definir metas para o metano, mas uma análise do Carbon Tracker indica que essas metas geralmente são restritas – ou seja, para ativos upstream ou apenas para aqueles que elas próprias operam – e atingir o cenário de emissões líquidas zero até 2050 vai exigir mais iniciativa, inclusive dos investidores.

Em 2020, operações de combustíveis fósseis emitiram globalmente cerca de 120 milhões de toneladas de metano, quase um terço de todas as emissões de metano da atividade humana (foto: Aggreko)

Em 2020, operações de combustíveis fósseis emitiram globalmente cerca de 120 milhões de toneladas de metano, quase um terço de todas as emissões de metano da atividade humana (foto: Aggreko)

Segundo o think tank, sem requisitos obrigatórios para padrões de relatórios, a forma como as empresas divulgam suas emissões e estabelecem metas se assemelha ao Velho Oeste.

E há quatro passos para os investidores influenciarem as companhias de óleo a gás em suas ambições:

  • Monitorar a infraestrutura existente para a liberação de metano e estabelecer um prazo para os relatórios de emissões com base em medições diretas verificadas independentemente.
    Um exemplo vem da BP, que tem meta para instalação, em 2023, de equipamentos de medição de metano em todos os seus principais locais de processamento;

  • Relatar as emissões de metano em termos absolutos (kT) e de intensidade (kT/boe) para descrever, respectivamente, a magnitude das emissões e a eficiência das operações. Ambos são necessários para avaliar e comparar empresas;

  • Relatar as emissões de toda a participação acionária, não apenas os ativos operados. Segundo o Carbon Tracker, isso já acontece para o CO2, e deve se aplicar ao metano;

  • Definir metas específicas de redução de curto prazo para as emissões de metano (por exemplo, 2025 e 2030), para garantir que a mudança aconteça agora.
    “Em muitos casos, o metano é coberto por metas equivalentes a CO2 existentes, mas ter metas separadas permite maior transparência e comparação. As reduções devem ser contra um padrão atual ou do setor – em vez de um padrão histórico da empresa artificialmente alto”, explica.


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30% até 2030 é insuficiente

A Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) alerta que é necessário um corte de pelo menos 75% nas emissões de metano até 2030.

E esse impulso deve acontecer nas operações de combustíveis fósseis — particularmente petróleo e gás — onde os vazamentos podem ser facilmente evitados com pouco ou nenhum custo.

De acordo com a agência, o metano é responsável por cerca de 30% do aumento global das temperaturas até o momento.

As operações de combustíveis fósseis emitiram globalmente cerca de 120 milhões de toneladas de metano em 2020, quase um terço de todas as emissões de metano da atividade humana.

A estimativa da IEA é que mais de 70% das emissões atuais das operações de petróleo e gás são tecnicamente viáveis ​​de se prevenir e cerca de 45% poderiam ser evitadas sem custo líquido porque o valor do gás capturado é maior do que o custo da medida de redução.

Essa participação seria muito maior no momento, dadas as altas recordes nos preços do gás natural.

“Etapas rápidas para lidar com as emissões de metano das operações de petróleo, gás e carvão teriam impactos imediatos por causa do potente efeito do metano no aquecimento global e o grande escopo para ações econômicas”, explica Fatih Birol, diretor executivo da IEA.

As medidas incluem requisitos de detecção e reparo de vazamentos, padrões de tecnologia e proibições de queima e ventilação não emergenciais, além de dados mais precisos e transparentes sobre as fontes de emissão.

Hidrogênio de vinhaça

Também na corrida para zerar emissões, o setor de etanol tenta se conectar ao novo mercado de hidrogênio verde.

O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), financiado pela Shell e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), quer produzir hidrogênio verde (H2V) a partir da vinhaça de cana-de-açúcar.

A vinhaça é um resíduo poluente gerado pela produção do etanol. Estima-se que a cada um litro de etanol são produzidos cerca de 10 litros de vinhaça, que tem 95% de água em sua composição.

A rota proposta pelo professor Thiago Lopes, à frente do novo Laboratório de Células a Combustível — que integra o RCGI, é a da eletrólise usando um reator que processe a vinhaça e possa ser inserido na realidade da indústria sucroalcooleira.

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]


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