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Propostas para o gás no Brasil: uma visão do BNDES

Fábio Abrahão e André Pompeo propõem um novo modelo de negócios no Brasil para escoamento do gás natural

epbr
25 de maio de 2020 - Atualizado em 9 de junho de 2020
Em Colunas e opinião, Mercado de gás, Petróleo e gás
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O cenário atual de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus exige medidas com aplicação imediata, que o BNDES tem tomado em conjunto e coordenado com entes públicos e privados. Em paralelo, não podemos prescindir de uma visão de futuro que possibilite ao país seguir implementando as bases para o desenvolvimento sustentável. 

O gás natural é um dos temas que compõem a agenda estratégica do BNDES. O banco busca atuar como catalisador do desenvolvimento desse mercado por meio de constante interlocução com agentes de governo e privados, assim como da estruturação de ações que viabilizem a implantação de projetos de longo prazo. O relatório BNDES Gás para o Desenvolvimento, que o Banco lança nesta semana, integra esta iniciativa e aponta para uma perspectiva positiva de investimentos, geração de valor, riqueza e empregos no Brasil.

As grandes reservas do pré-sal podem ser fonte adicional de riqueza para o país, onde o gás natural tem pouco peso na matriz energética. Atualmente, 40% da oferta é reinjetada, ultrapassando 40 milhões de m³/dia, e deve atingir 60 milhões m³/dia em 2023, com a entrada de novos campos em produção. Cerca de 60% desse volume – quantidade equivalente à do Gasoduto Brasil Brasil-Bolívia – poderiam ser disponibilizados ao mercado, se houvesse infraestrutura de escoamento.

Isso motivou a análise da cadeia de valor do gás natural pelo BNDES com base em pesquisas de campo com empresas, associações de classe, instituições governamentais federais, estaduais e municipais e na literatura. Indicamos aqui um resumo dos eixos estruturantes desse estudo, incluindo infraestrutura de escoamento, transporte, distribuição, consumidores na indústria, na termogeração e no transporte por veículos pesados. 

O relatório propõe um novo modelo de negócios no Brasil para escoamento do gás natural: a construção de gasodutos compartilhados pelas empresas de petróleo e gás, possivelmente operados por terceiros que não sejam produtores.

Simplificadamente, as operadoras de óleo e gás conectariam seus campos produtores a um hub em alto mar para escoamento de sua produção por um gasoduto de larga escala até uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) no continente ou em águas rasas.

Com distribuição do investimento por vários agentes, economia de escala e redução do risco do projeto, a construção de infraestrutura compartilhada favoreceria o acesso de mais campos de produção a gasodutos de escoamento e a redução dos níveis de injeção do gás natural nos reservatórios. Esta ampliação da oferta contribuiria para o dinamismo e a competitividade do mercado, possibilitando a redução do preço ao consumidor final.

Investimentos na expansão da infraestrutura de escoamento do gás natural do país, que deverá estar saturada na segunda metade desta década, demandam longo prazo de estruturação e implementação e a coordenação de diversos agentes. Portanto, os estudos de viabilidade precisam ser iniciados com antecedência.

A distribuição de gás, outro eixo estruturante da cadeia, cumpre os papéis de: (a) monitorar a demanda, prospectando novos clientes e novos mercados; e (b) dar capilaridade à infraestrutura, permitindo a saturação da malha e a diversificação da base de clientes.

O estudo detalha o mercado de distribuição de gás natural no país, que também passa por discussões estruturais no momento, seja por conta da esperada reestruturação societária / desestatização das distribuidoras estaduais, seja pelas mudanças prováveis de regulamentação.

O setor industrial é o principal consumidor firme de gás natural no Brasil. Respondeu por 35%, em média, do consumo anual de 2006 a 2018, podendo consumir cerca de 80 milhões de m3/dia em 2030. Por isso, exerce, em conjunto com setor elétrico, papel fundamental na ponta demandante.

As indústrias química, cerâmica, siderúrgica e de papel e celulose respondem por dois terços da demanda, quando se considera o consumo energético, cogeração de eletricidade e uso como matéria-prima. No Brasil, o uso não energético se dá pela indústria química, na produção de fertilizantes nitrogenados e de metanol.

Uma forma de complementar a demanda firme de gás natural é por meio de termelétricas, principalmente aquelas com menor grau de flexibilidade. No país, a base do sistema de geração é composta principalmente de fontes renováveis, com o gás natural funcionando apenas como back-up.

Uma termelétrica a gás, ainda que de pequeno ou médio porte, poderia contribuir na viabilização da implantação de rede de gasodutos onde exista também demanda reprimida de gás na indústria.

Nos transportes, o foco foi o uso de gás natural veicular (GNV) em veículos pesados. Fabricantes no Brasil já produzem aqui veículos a gás para exportação. Não há obstáculo tecnológico à utilização de gás como combustível em caminhões e ônibus. Os principais desafios para viabilizar essa demanda são a falta de infraestrutura de postos de GNV e o preço do veículo a gás, superior ao do movido a diesel. 

O estudo abordou o transporte de carga, mapeando o volume de tráfego, vis-à-vis a localização das malhas de distribuição de gás natural e de postos GNV, estimando uma demanda, por parte das transportadoras, entre dois e 12 milhões de m³/dia. Traz, ainda, referência ao projeto europeu dos “corredores azuis”, que demonstram a viabilidade do gás natural no transporte de cargas em longas distâncias. 

Destacou também o transporte público municipal e metropolitano por ônibus, cuja frota estimada é de 115 mil veículos e responde por 42% das viagens realizadas em veículos automotores. A utilização de gás em parte dessa frota contribuiria significativamente para a melhoria na qualidade do ar nas regiões metropolitanas, com impacto positivo no meio ambiente e na saúde pública, pois, em relação a motores diesel (Euro 3), motores GNV emitem 93% a menos de particulados cancerígenos.

O BNDES participou do estabelecimento do mercado de gás natural no Brasil, financiando a construção de gasodutos de transporte e a malha de distribuição, bem como UPGNs e plataformas de produção. Tendo como base sua experiência no segmento e sua posição de neutralidade no mercado, o banco busca viabilizar uma agenda positiva para potencializar oferta e demanda de gás natural, ampliando renda, geração de empregos e arrecadação de impostos, além de reduzir a emissão de poluentes, contribuindo com a melhoria do bem-estar social. Entre os dias 25 e 29 de maio, o BNDES realiza a “Semana Gás para o Desenvolvimento”, com lançamento do relatório apresentado e evento online para debate sobre o desenvolvimento de um novo mercado de gás natural no país.

Fábio Abrahão é diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES e André Pompeo é gerente do Departamento de Gás, Petróleo e Navegação do BNDES

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