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Pedro Parente vai integrar conselho da Prumo

Gás Natural Açu (GNA) assegura financiamento de US$ 750 milhões para complexo termoelétrico

epbr
21 de agosto de 2019
Em Mercado de gás, Mercados
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Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras, vai integrar o conselho de administração da Prumo Logística. Comunicado conjunto da Prumo e da EIG Global Energy Partners, desta quarta (21), anunciou mudanças na administração da companhia e que o consórcio Gás Natural Açu (GNA) assegurou um financiamento de US$ 750 milhões para o desenvolvimento do projeto GNL-to-power, no Porto do Açu.

Além de Pedro Parente, que preside o conselho da BRF, Ieda Gomes e Franklin Feder foram anunciados para o conselho da Prumo. Ieda Gomes foi presidente da BP no Brasil e da Comgás e Franklin Feder preside o conselho da InterCement Participações e é ex-presidente da Alcoa Latin America.

Em julho, Carlos Tadeu Fraga assumiu o cargo de presidente da Prumo — antes, respondia pelas operações do Porto do Açu. E Luciana Rachid, que é presidente-executiva da Atgás e comandou a TBG, lidera a área de estratégia para gás da Prumo.


GNA I e II

A empresas informaram que a GNA conclui os requisitos para o financiamento de US$ 750 milhões, que será feito em consórcio pelos IFC (Banco Mundial), KfW (Alemanha) e BNDES.

O projeto GNL-to-power — um dos primeiros do tipo no Brasil e o que está em fase mais avançada — consiste na instalação de um complexo termoelétrico interligado a um terminal de regaseificação de GNL e à rede nacional de gasodutos de transporte.

A GNA, sociedade entre a Prumo, a BP Energy e a Siemens, já negociou em leilões de energia nova as usinas GNA I (1,3 GW) e GNA II (1,7 GW). E tem outorgada uma capacidade total de 6,4 GW. A companhia deve participar do leilão A-6 deste ano, ofertando energia de novas usinas no complexo do Açu.

O gás será regaseificado por meio de uma unidade flutuante (FSRU), já contratada com a BW Offshore, por 23 anos. O FSRU BW Magna está sendo concluído pelo estaleiro Sembcorp Marine Admiralty Yard, em Singapura, e chega ao Brasil ano que vem, para início das operações em março. Terá capacidade para regaseificar 21 milhões de m³/dia de GNL.


FSRU BW Magna, com capacidade de regaseificação de 21 milhões de m³/dia | foto: BW Offshore


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