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Países querem dobrar uso de bioenergia até 2030

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21 de setembro de 2020
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Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Gabriel Chiappini, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Países querem dobrar uso de bioenergia até 2030

O lançamento Plataforma para o Biofuturo, na semana passada, ratificou o empenho de países para dobrar a participação da bioenergia na matriz até 2030 e acelerar a transição energética.

A estratégia da Biofuturo é promover estudos envolvendo os 20 países que integram a plataforma, analisar os projetos para transição energética que estão sendo implementados e replicar essas experiências, por meio de recomendações para políticas públicas.

Renato Godinho, chefe da Divisão de Recursos Energéticos Novos e Renováveis do Ministério das Relações Exteriores, destaca que a cooperação envolve políticas como o RenovaBio no Brasil, o Green Fuel Standard no Canadá, a ambiciosa política de biocombustíveis na Índia, o mandato de etanol na China e a inclusão de metas para descarbonização do setor aéreo no France Relance.

Os cinco princípios para que os pacotes econômicos de curto e longo prazos no pós-pandemia avancem rumo à bioeconomia, divulgados em agosto, por exemplo, orientam os países a reavaliar os subsídios a combustíveis fósseis e recompensar a sustentabilidade.

“As agências internacionais falam que tem que duplicar a bioenergia até 2030, e triplicar nos transportes, e os países reconhecem isso e assumem compromissos que vão orientar as políticas nacionais”, explica Godinho.

A pandemia de covid-19, contudo, atrapalhou alguns projetos e trouxe revisões de metas, como no caso do RenovaBio no Brasil. Mas também abriu oportunidades.

“Os países estão aproveitando para colocar mecanismos de sustentabilidade nos programas de reconstrução econômica e contemplam a bioenergia”, conta Godinho.

O France Relance colocou, como uma das condições para as companhias aéreas que recebem o pacote de ajuda do governo, o compromisso com vários requisitos de emissões e sustentabilidade.

Entre eles, projetos de investimento no setor aéreo devem “desenvolver a produção verde (antecipando ou indo além das normas da UE), relativas a ferramentas de produção de eficiência energética ou promoção de energias renováveis, bem como permitindo promover a reciclagem ou reuso de materiais em sua produção” (veja o PDF).

“A Biofuturo mudou o discurso internacional sobre transição energética. Antes as iniciativas ignoravam o papel da bioenergia. Agora, a AIE reconhece que o potencial é alto com as novas tecnologias”, finaliza Godinho.


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Um caminho é a facilitação de cooperações bilaterais e multilaterais

O acordo de cooperação assinado em janeiro deste ano entre Brasil e Índia na área de biocombustíveis é um exemplo. Memorando que formaliza a cooperação foi publicado pelo Brasil em agosto.

De um lado, Índia pode contar com a experiência brasileira para tornar o etanol mais competitivo, enquanto estuda a mistura obrigatória do biocombustível de 15% a 17%.

De outro, o ambicioso plano indiano de instalar 12 usinas de etanol de 2ª geração já nos próximos anos tem interessado as empresas brasileiras.

Iniciativa liderada pelo Brasil, a Plataforma Biofuturo foi criada em 2016 para funcionar como uma ferramenta de colaboração internacional para intercâmbio de experiências e tecnologias, e geração de negócios.

Mas o desgaste internacional do governo brasileiro na agenda ambiental pode colocar as políticas na área de bioenergia em uma situação de fragilidade.

Há um entendimento que o setor de biocombustível não estará imune às crises ambientais – como a do Pantanal –, sob risco das pressões internacionais, que não distinguem o agro que cumpre a lei daquele que queima e desmata, justamente quando se tenta cooperar pelo desenvolvimento de um mercado global.

Em uma live na sexta (18) sobre a Amazônia, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse que o Brasil tem que usar a diplomacia e as ações que estão sendo feitas na Amazônia para responder à intenção da França de não ratificar o acordo Mercosul-União Europeia.

Nesta sexta (18), o primeiro-ministro francês recebeu um relatório apontando impactos ambientais que devem ser provocados caso a negociação seja ratificada, por exemplo – historicamente, a França é a principal voz contra o acordo, graças ao forte lobby do setor agropecuário do país.

Entre 2009 e 2012, o Brasil conseguiu aumentar a produção de combustíveis e alimentos e reduzir o desmatamento na Amazônia. Mas a mudança de quadro nos últimos anos reacende o debate, principalmente vindo da Europa, que relaciona a produção de biocombustíveis à supressão das florestas brasileiras.


Curtas

Extinta no início do mandato do governo Bolsonaro, a Secretaria de Mudanças Climáticas e Florestas foi recriada nesta segunda (21) como Secretaria de Clima e Relações Internacionais. Marcus Henrique Morais Paranaguá será o secretário. Ele assume em meio à crise de imagem do país provocada pelo avanço do desmatamento.

Ministro-Chefe do GSI, Augusto Heleno, afirmou que as queimadas “têm a ver com fenômenos naturais cuja ação humana é incapaz de impedir” e quem critica a atuação federal quer “derrubar o governo Bolsonaro”. Participou de audiência pública que discutiu a aplicação dos recursos do Fundo Clima no STF. G1

O MME exonerou o diretor do Departamento de Biocombustíveis, Miguel Ivan Lacerda, criador do programa RenovaBio, que estava no cargo desde 2016. Decisão ainda será oficializada no DOU.

José Mauro Coelho, Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME reforçou que políticas para setor de biocombustível devem ser discutidas pelo CNPE e que cabe a ANP apenas regulamentar aspectos técnicos. Veja os destaques da audiência pública do diesel verde.

Petrobras estuda a instalação de turbinas eólicas flutuantes para abastecer equipamentos offshore. Em regra, a geração de energia nos campos é feita a partir de turbinas a gás natural, que usam a produção dos próprios ativos ou a óleo. Salvo esta iniciativa, empresa não planeja investir em geração de energia elétrica renovável até 2030, destacou o Estadão.

As emissões de green bonds da seguradora Zurich no Brasil bateram a marca de R$ 62 milhões em julho. O volume representa 36% do total previsto pela empresa para atingir nos próximos dois anos no país, um total de R$ 170 milhões. Os R$ 62 milhões vêm de emissões para quatro grandes projetos sustentáveis de geração e transmissão de energia renovável e de saneamento básico. Valor


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