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O retorno da Bacia de Campos no leilão da Exxon

Kelly Lima
28 de setembro de 2017 - Atualizado em 25 de dezembro de 2017
Em Política energética
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Governo comemorou o resultado da rodada, que teve arrecadação recorde de R$ 3,8 bilhões
Governo comemorou o resultado da rodada, que teve arrecadação recorde de R$ 3,8 bilhões

Prestigiada pelos principais executivos de multinacionais, de certa forma menosprezada pelos consultores e analistas, que não viram grande atratividade nas áreas ofertadas, a 14a Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, promovida pela ANP, nesta quarta (27), surpreendeu no último lote e registrou a maior arrecadação total entre todos os leilões anteriores, com exceção do que ofertou a Libra, no pré-sal. 

Foram R$ 3,8 bilhões arrecadados em bônus com a concessão de 37 blocos, a maior parte nas bacias de Campos e Sergipe-Alagoas, conforme já era em parte esperado, mas com ágios menores. O Ministério de Minas e Energia havia divulgado uma expectativa de arrecadação de R$ 1 bi, que ao longo de todo o dia, analistas julgaram superestimadas. “Se levantar algo entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, o governo deve se dar por satisfeito”, avaliou Adriano Pires, do CBIE, que atribuiu o “desinteresse” das empresas à rodada de concessão de áreas do pré-sal, que acontecerá em 30 dias.



 O maior destaque do leilão foi a participação da ExxonMobil. Junta com a Petrobras, a empresa  pagou R$ 2,2 bilhões pela área C-M-346, o maior bônus individual da história dos leilões de concessão da ANP, já dando o tom da disposição em torno do próximo leilão do pré-sal. A participação massiva da Exxon – já anunciada previamente durante a OTC deste ano, em Houston –  juntamente com o valor recorde desse bônus, reverteram a sensação perdurada ao longo do dia, de que seria o pior resultado da história.

O diretor geral da ANP, Decio Odone, chegou a comparar a arrancada final a um azarão no jóquei. “Estávamos esperando o tempo todo abrir o envelope que marcaria essa retomada”, disse, em entrevista coletiva, que contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, do início ao fim do evento. A presença do ministro foi uma clara demonstração de comprometimento e interesse do atual governo para com o setor de petróleo, já que no mesmo o governo licitava as usinas da Cemig, operação que rendeu R$ 12 bilhões aos cofres públicos.

Também presente do início ao fim do leilão, como nunca antes na história das rodadas da ANP, desde 1999, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, já dava pistas do que viria pela frente ao comentar, assim que chegou ao evento, que “tudo que envolvesse sal” interessava a estatal. Apesar desse comentário, e da participação efetiva e arrebatadora da empresa para levar os blocos localizados na franja do pré-sal da Bacia de Campos, a estatal surpreendeu ao arrematar a área PAR-T-175, em terra no Paraná, onde pagou R$ 1,6 milhão. “Fracking”, decretaram especialistas, supondo que a estatal esteja vendo ali potencial para desenvolver estudos sobre a existência de shale gas na região.

A seletividade – termo repetido diversas vezes por Parente nas falas à imprensa – norteou a participação da Petrobras no leilão. Preocupado em transmitir o clima de austeridade que domina a companhia “de maneira a manter em níveis adequados a relação entre reservas e produção”, o executivo afirmou que a companhia manterá a mesma postura nos próximos leilões do pré-sal.

Protestos foram violentamente reprimidos no hotel onde o leilão era realizado . Foto: Kelly Lima
Protestos foram violentamente reprimidos no hotel onde o leilão era realizado . Foto: Kelly Lima

Fracking também deu o tom dos protestos deste ano durante o leilão da ANP. Como de praxe, manifestantes contrários ao leilão chegaram, dessa vez em menor número, e com causas diferentes das vistas no passado. Saíram os petroleiros que bradavam “o petróleo é nosso”, que por anos chegaram a fechar ruas em torno do hotel em que a reguladora realiza o certame, ou mesmo interromper as ofertas com liminares judiciais. Neste ano, foi a vez de ambientalistas e ativistas, com participações de indígenas que, amparados pela ONG internacional 350.org, protestarem dentro do hotel em que acontecia a Rodada.

Por terem se inscrito oficialmente, não aceitaram ter seu acesso bloqueado à sala principal e tentaram forçar a entrada, sendo violentamente reprimidos por seguranças privados e funcionários da ANP, que chegaram a se atracar no chão com representantes indígenas. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada para cercar o hotel e uma rota de fuga para as principais autoridades chegou a ser cogitada em caso de a confusão aumentar.



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