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O que esperar dos leilões do pré-sal?

epbr
26 de outubro de 2017 - Atualizado em 27 de outubro de 2017
Em Sem categoria
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A 14ª rodada de licitações da ANP, realizada no dia 27 de setembro, trouxe a certeza de estarmos no caminho certo no diálogo com os diversos personagens que agora voltam a fazer parte da E&P de petróleo no país. No entanto, a 14ª rodada e as 2ª e 3ª de Partilha da Produção, que acontecem amanhã (27/10), em quase nada se assemelham.

Em setembro estávamos disputando outro tipo de concorrência. Lá havia o ponto positivo do modelo adotado ser o de concessão, todavia em sua grande maioria os blocos não possuíram a atratividade necessária para serem arrematados. Nos leilões de amanhã, apesar do ponto que gera discussão e desconforto tanger o regime adotado de partilha, veremos um ambiente bem mais acirrado, onde provavelmente quase todos os campos serão arrematados. Isto se deve por agora estarmos falando de áreas dentro do polígono Pré-Sal onde se encontram reservas possíveis (P10) na casa dos  204 bilhões de barris e com campos de excelente produção como pode se ver abaixo.

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Na 2ª rodada de partilha teremos ofertadas as áreas unitizáveis nas bacias de Campos e Santos. As áreas incluem três prospectos no play do pré-sal da Bacia de Santos (Norte de Carcará, Sul de Gato do Mato e o entorno de Sapinhoá) e um prospecto nos carbonatos do Albiano ao sudoeste do campo Tartaruga Verde.

Neste leilão as grandes empresas que já possuem parte nos campos originais destas áreas unitizáveis deverão brigar ferrenhamente para que não hajam novos integrantes no bolo de uma produção que já está a caminho.

É impensável que a Statoil após ter adquirido as partes da Petrobras e da QGEP venderá barato a área ao Norte de Carcará. A empresa já possui alianças estratégicas com Petrobras para utilizar infraestrutura offshore da estatal em projetos como Peregrino e vê no Brasil o futuro próximo fora da Noruega.

Já nos campos no entorno de Sapinhoá e Sul de Gato do Mato as grandes apostas recaem na Shell que promete investir R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos 4 anos, isto exceto os valores dispostos em leilões. Sapinhoá que possui operação da Petrobras (45%), possui Shell (30%) e Repsol Sinopec (25%) como parceiras então é bem provável que este mesmo consórcio busque arrematar pagando o preço de não haver mais ninguém para dividir a produção.

No caso de Gato do Mato, um prospecto valorizado pela Shell, após as idas e vindas durante o entendimento do que seria feito na área arrematada sob concessão, após a desobrigação da Petrobras ser a operadora a anglo-holandesa com 80% e a Total com 20% estão mais tranquilas. Certamente ambas empresas virão fortes para garantir maior participação nesta importante área, que deverá, já em 180 dias, ter protocolado seu PAD (Plano de Avaliação da Descoberta).

A concorrência pela área a sudoeste do Campo de Tartaruga Verde que possui operação e 100% de participação por parte da Petrobras deve ser alvo de boa concorrência já que no campo atual, segundo dados de 2015, cerca de 1,6 bilhões de óleo estão reservados in situ. Exxon que surgiu como a grande estrela da 14ª rodada atuando em parceria com a Petrobras na Bacia de Campos pode aparecer novamente nesta área, atuando ao lado da estatal como quem entra com o capital monetário, junto de alguém que tenha o capital intelectual.

A 3ª rodada de partilha, uma outra história. 

Neste leilão teremos em oferta a quatro grandes áreas inexploradas dentro do polígono do Pré-Sal que certamente chamarão o interesse dos mais diversos consórcios. Juntos, o bônus de assinatura mínimo esperado é de R$ 4.35 bilhões.

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Os quatro blocos no pré-sal das bacias de Santos e Campos a serem leiloados são (Peroba, Pau Brasil, Alto de Cabo Frio Central e Alto de Cabo Frio Oeste), sendo que a Petrobras exerceu o direito de preferência nas áreas de Peroba e Cabo Frio Central, garantindo a operação com, no mínimo, 30% de cada uma.

Utilizando a 14ª rodada como um espelho e sabendo que as empresas que possuem maiores conhecimentos das áreas do Pré-Sal e que já estão estabelecidas no país são Petrobras, Shell, Total e Statoil é bem possível que as demais empresas busquem efetuar parcerias estratégicas com estas para abocanhar parte do óleo a ser produzido nestes blocos.

Ainda como reflexo do leilão de setembro, é muito provável que algumas parcerias sejam novamente revividas. ExxonMobil – Petrobras nas áreas em que a estatal exerceu a preferência é uma boa aposta. Total – BP assim como na 14ª rodada devem ser parceiras assim como são nos projetos a espera da liberação do licenciamento ambiental no Foz do Amazonas. Shell e Repsol Exploración podem continuar como parceiras, novamente sem a chinesa Sinopec, assim como foi no último BID.

Não obstante, é de conhecimento de todos que a Petrobras vem tendo um excelente relacionamento junto de empresas como Shell, Total e Statoil que já desencadeara em parcerias estratégicas e até mesmo vendas de importantes ativos dentro do seu plano de desinvestimentos, o que poderá facilitar lances em consórcio com as mesmas.

As gigantes estreantes Qatar Petroleum e Petronas não deverão perder tempo, e buscarão parceiros já estabelecidos no Brasil para fazer lances na 3ª rodada. A Petronas até esteve inscrita para a 14ª rodada mas não teve nenhum lance dado o que deixa implícito que a mesma esteja se preparando para algo maior, o Pré-Sal.

Por último chama a atenção o retorno da Chevron aos leilões, a continuidade dos trabalhos da portuguesa Petrogal (GALP) no Brasil e a entrada por último da colombiana Ecopetrol (as duas últimas habilitadas como não operadoras). Em dezembro passado executivos da estatal colombiana afirmaram estarem de olho no desenvolvimento de seus ativos no Brasil e no investimento em novas oportunidades que viessem a surgir, talvez tenha chegado a hora.

Fica uma questão: o que fará a Ouro Preto Energia habilitada a participar da 2ª rodada?

Natan Battisti é graduando de Engenharia de Petróleo UFPel

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