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O que esperar da venda dos campos da Petrobras na Bacia de Campos, por Mauro Destri

epbr
30 de novembro de 2018 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2019
Em Colunas e opinião
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A Petrobras assinou nesta quarta feira (28/11) contrato com a Perenco para a cessão de participação total nos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, conhecidos como Polo Nordeste na Bacia de Campos, localizados em águas rasas.

O campo de Pargo foi descoberto em 1975 e os campos de Carapeba e Vermelho em 1982, mas iniciaram sua produção somente em 1988. Estas concessões foram outorgadas à Petrobras em 1998, durante o chamado “Bid” zero de licitações da ANP. O sistema de produção dos campos é composto por sete plataformas tipo jaquetas fixas e a produção média está em torno de 9 mil barris de petróleo por dia. Toda a produção é exportada através da plataforma de Garoupa (PGP-1), seguindo por oleoduto até o terminal de cabiúnas.

O sistema de produção dos três campos é distribuído da seguinte forma: três plataformas no campo de Vermelho (PVM-1, PVM-2 e PVM-3), três plataformas no campo de Carapeba (PCP-1/2, e PCP-3), uma plataforma no campo de Pargo (PPG-1 A e B). O escoamento da produção acontece das plataformas do campo de Vermelho e do Campo de Carapeba, até a plataforma de Pargo, onde recebem um tratamento inicial, junto com a produção do próprio campo de Pargo e, de Pargo, seguem para a plataforma de Garoupa (PGP-1), onde recebem o tratamento final para enquadramento do Petróleo, conforme parâmetros exigidos pela ANP e, de lá o petróleo segue para cabiúnas, conforme já descrito acima.

Como estes campos pertencem ao bid zero seus prazos de concessão vão até 2025. Ocorre que a produção dos mesmos – para os padrões Petrobras custos X produção – já estavam com sua economicidade comprometida e em vias de iniciar um processo de descomissionamento. Bem antes, portanto, do ano de 2025. Os reflexos de um descomissionamento precoce seriam altamente negativos para toda uma cadeia produtiva de Macaé e região. Quiçá do Brasil. Gerando, fatalmente, desempregos em toda esta cadeia.

A notícia, então, da compra desses campos e de seus sistemas produtivos vem em uma hora ótima, contribuindo para a manutenção de uma curva crescente de aquecimento da economia em torno da indústria petrolífera.

Podemos e devemos esperar as seguintes boas notícias, não se limitando a estas:

– Com custos menores, podemos esperar a manutenção do sistema operando, no mínimo, até o prazo final de sua concessão, previsto para 2025. E todo sistema logístico em seu entorno;

– Os poços destes campos são do tipo completação seca, ou seja, são operados por sondas colocadas sobre as plataformas. Ocorre que com a baixa economicidade das intervenções estas sondas, que já foram seis, vem sendo desativadas paulatinamente. Agora voltam as esperanças de novas contratações, o que com certeza trará mais riqueza para toda a região;

– Os operadores da Petrobras serão transferidos para outras unidades da empresa e, consequentemente, novos operadores deverão ser contratados para tais unidades, gerando nova onda de empregos altamente especializados;

– Os donos dos prédios em Macaé, hoje vazios, já devem começar um trabalho de aproximação com a nova operadora, no sentido de receber sua força administrativa;

O poder público local tem de assumir seu papel de protagonista nesta hora de recuperação da economia, se antecipar e procurar de imediato todos os membros da nova operadora para garantir que a cidade continuará com papel de total relevância para a economia nacional.

Vamos ficar atentos.

Sigam-me no Linkedin, Mauro Destri.

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