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Mercado acredita que é possível reduzir pela metade as emissões da aviação comercial

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5 de outubro de 2020
Em Combustíveis, Newsletter Diálogos da Transição, Transição energética

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Diálogos da Transição

Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Entre os setores mais afetados pela pandemia de coronavírus – com a projeção de 4,8 milhões de demissões no mundo – a aviação comercial tenta encontrar oportunidades nas pressões pela retomada econômica “verde”.

Executivos do setor, organizados em uma coalizão para o desenvolvimento sustentável do transporte aéreo, a ATAG, garantiram, na semana passada, que o comprometimento com a ação climática continuará forte. Eles se reuniram no Fórum Global de Aviação Sustentável, em Genebra, na Suíça.

As estratégias para desenvolvimento sustentável da aviação comercial – e o papel do transporte no suporte à sustentabilidade de outros setores da economia – estão detalhados no relatório Waypoint 2050, lançado pela ATAG.

A meta do setor é reduzir pela metade suas emissões de CO2 em 2050, globalmente, tendo como referência o ano de 2005 – o que resultaria num total de 325 milhões de toneladas de CO2 em 2050.

“2050 não é um destino, mas um marcador no caminho para emissões zero de carbono no transporte aéreo”, diz o relatório. Depois, a ambição é zerar as emissões líquidas em mais uma década.

Em 2009, a indústria firmou um dos primeiros planos climáticos setoriais globais. Desde então, as companhias calculam um investimento de mais de um trilhão de dólares em aeronaves mais eficientes, além de US$ 150 bilhões em pesquisa e desenvolvimento para eficiência.

Resultados: as emissões de CO2 por assento-quilômetro melhoraram 21,5%. Dez novos modelos de aeronaves mais eficientes entraram em serviço; mais de 270 mil voos decolaram com combustível de aviação sustentável; e o primeiro padrão de CO2 do mundo para aeronaves e o primeiro mecanismo de precificação de carbono para um único sistema global do setor foram negociados e adotados internacionalmente pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).

Ainda falta. Apesar de o transporte aéreo não fazer parte do Acordo de Paris, dentro de casa, muitos países estão estabelecendo metas de emissões líquidas zero para 2050.

Nas negociações internacionais, o programa da ICAO para a redução e compensação de emissões (Corsia) procura garantir que aviação cumpra seu papel no esforço global no combate à mudança climática.

“Algumas partes do mundo serão capazes de atingir esse ponto mais cedo e várias empresas individuais já definiram metas nesse sentido”, diz Michael Gill, diretor executivo da ATAG.

Outro desafio é que, ao contrário da maioria dos outros setores em que as soluções tecnológicas estão provadas, a aviação não tem alternativas disponível no mercado, em escala comercial.

“Para conseguir alcançar a meta, será necessária uma transição em nossa fonte de energia de combustível fóssil para combustível de aviação sustentável, a aceleração da pesquisa e desenvolvimento de aeronaves elétricas, híbridas e potencialmente movidas a hidrogênio“, cita Michael Gill.

O que passa por esforços de colaboração entre os países. “Temos a próxima década para definir o cenário para a conectividade global sustentável pelos próximos 30, 40 anos”, conclui Gill.


Waypoint 2050, a “terceira era da aviação”

O mercado entende que precisará inovar e acelerar a transição para fontes de combustível de baixo carbono (e, em última análise, zerar emissões) a fim de garantir sua licença para continuar a operar. As estratégias incluem:

  • Mais investimentos em inovação. Para viagens de curta distância, uma solução em destaque são os sistemas híbridos, de bateria (armazenamento de eletricidade) e combustível de aviação sustentável (SAF), ou hidrogênio para alimentar aeronaves até médio porte.
  • Biocombustível. Nas viagens mais longas e aeronaves maiores, tendência é de manutenção do combustível de jato líquido tradicional, mas com uma transição para fontes 100% sustentáveis e de baixo carbono. Estima-se uma demanda por 450 a 500 milhões de toneladas de SAF por ano até 2050.
  • Infraestrutura. Oportunidades de ganho de eficiência na operação – como melhorar as previsões de tráfego e nas estruturas em solo. Um exemplo negativo são os voos fantasma: a necessidade de empresas manterem rotas, independe da venda de assentos, para não perder os concorridos slots nos aeroportos. Por aqui, a ANAC flexibilizou as regras em julho.
  • E, claro, medidas de compensação de emissões.
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Curtas

No mundo, empresas se movimentam para ampliar a oferta de combustíveis sustentáveis. No final de setembro, Neste e Shell Aviation anunciaram acordo de fornecimento de SAF, numa iniciativa que deve aumentar a disponibilidade do produto para a indústria de aviação na Europa já a partir de outubro…

A Total informou que planeja suspender o refino de petróleo na região de Paris e gastar mais de 500 milhões de euros (US$ 582 milhões) até 2024 para substituir as instalações com usinas de combustível renovável e bioplásticos – foco será a produção de diesel renovável, principalmente para aviação, reciclagem de plásticos e bioplásticos e a operação de duas usinas solares.

No Brasil, uma das apostas está na macaúba, na Zona da Mata de Minas Gerais. Lançada em 2018, a Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata (PBioZm) quer transformar a cidade na primeira região do Brasil a ter uma cadeia integrada para a produção de diesel verde e querosene renovável.

Por aqui, a Shell também anunciou que o executivo Guilherme Perdigão vai comandar uma nova área de energia elétrica renovável e gás natural, que inclui o mercado de baterias. A empresa vem investido forte em solar – possui  24 pedidos de instalação de usinas, que somam mais de 1 GW –, área liderada por Gabriela Oliveira.

“A pandemia de COVID-19 sublinhou a necessidade de energias renováveis ​​para atender às necessidades sociais, econômicas e ambientais”. Conclusão é do mais recente relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). A sétima edição da Renewable Energy and Jobs – Annual Review mostra que o setor foi responsável pela geração de 11,5 milhões de empregos em todo o mundo em 2019.

A B3 começou a negociar nesta segunda-feira (5) o primeiro Exchange Traded Fund (ETF) com critérios ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) do Brasil, com o código ESGB11. As ações da Vale, Petrobras e JBS ficaram de fora por causa da tragédia de Brumadinho (MG) e escândalos de corrupção, respectivamente. (Broadcast/Estadão)


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