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Mais de 25% das mortes por chuvas registradas no Brasil nos últimos nove anos ocorreram em 2022

Governo federal liberou menos da metade dos R$ 36,5 bilhões autorizados para ações de gestão de risco, prevenção e respostas a desastres no período

Ana Guerra
3 de junho de 2022
Em Clima
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Mais de 25% das mortes por chuvas no Brasil, em um período de nove anos, aconteceram em 2022. Na imagem, sobrevôo em áreas atingidas por enchentes em Porto Seguro, na Bahia, em dezembro de 2021 (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Sobrevôo em áreas atingidas por enchentes em Porto Seguro, na Bahia, em dezembro de 2021 (Foto: Isac Nóbrega/PR)

RECIFE — As fortes chuvas que inundaram o estado de Pernambuco na última semana acenderam um alerta para a urgência de tratar com seriedade as mudanças climáticas. No Brasil, mais de 25% das mortes por chuvas nos últimos nove anos ocorreram em 2022, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A CNM mostra que, no período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de maio de 2022, 1.756 óbitos foram contabilizados, sendo 457 apenas neste ano. A lista não notificou todas as mortes ocorridas em Pernambuco, que chegaram a 128 até esta sexta-feira (3/5).

Antes de 2022, o ano mais letal por chuvas no país era 2019, com 297 mortes registradas, seguido por 2021 quando foram notificados 290 óbitos e 2020, com 216, de acordo com o Sistema Integrado de Informações Sobre Desastres do Ministério do Desenvolvimento Regional (S2ID/MDR).

Essa foi a pior tragédia em Pernambuco desde a enchente que tomou conta do estado em 1975, onde 104 pessoas perderam a vida.

“As prefeituras não têm capacidade técnica e financeira para atuarem sozinhas, e a Lei 12.608/2012, do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), prevê também responsabilidades da União e dos Estados para redução dos riscos de desastres”, observa a CNM.


O estudo sobre desastres naturais, publicado em abril, mostrou que durante os anos de 2010 a 2021 foram autorizados, no orçamento federal, R$ 36,5 bilhões para ações de gestão de risco, prevenção, respostas a desastres e recuperação de áreas destruídas ou danificadas.

No entanto, nesse período, o governo federal liberou apenas R$ 15,3 bilhões, valor inferior à  metade do esperado para evitar que tragédias mais recentes, como as que ocorreram em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, por exemplo, pudessem ser evitadas.

O valor para prevenção, porém, é mínimo. Em 2020, apenas R$ 211 mil foram destinados pela União para ações de prevenção.

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De acordo com o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC, sigla em inglês), entre os anos de 2010 a 2020, o número de mortes causadas por inundações, secas e tempestades foi 15 vezes maior.

A situação se agrava porque os maiores impactados são pessoas em situação de vulnerabilidade, que vivem em lugares com menos infraestrutura e acesso a serviços básicos como saúde e locomoção, por exemplo.

Ainda segundo o levantamento da ONU, mais de 3 bilhões de pessoas vivem em espaços mais suscetíveis às mudanças climáticas. Os lugares com taxas de vulnerabilidade mais altas estão particularmente situados na África Ocidental, Central e Oriental; Sul da Ásia; América Central e do Sul.


Chuvas assolam o Recife

No Brasil, Pernambuco se juntou nas últimas semanas aos estados vítimas dos extremos climáticos que tendem a se tornar cada vez mais frequentes caso o mundo não consiga limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C até o fim do século, como alertam os cientistas.

Só nos últimos seis meses, tivemos situações semelhantes no início do ano em Petrópolis, no Rio, e em São Paulo, além das chuvas que assolaram o sul da Bahia, no final do ano passado.

  • COP27, justiça climática e as lições de Petrópolis Relatório mais recente do IPCC atribui ao aquecimento médio de 1°C o aumento de 30% nas inundações

Vale lembrar que o governo brasileiro vem jogando contra quando o assunto é conter as emissões de carbono que causam as alterações climáticas.

Levantamento do MapBiomas, rede colaborativa de ONGs, universidades e startups, mostra que quase 98% dos alertas de desmatamento no Brasil desde janeiro de 2019 não possuem registro de ação de fiscalização ou autorização — no ano passado, as queimadas fizeram com que a Amazônia perdesse sua capacidade de absorver CO₂ e se tornasse uma emissora.

Ana Guerra

Ana Guerra

Jornalista dedicada à cobertura de transição e política energética. Estagiária sob supervisão de [email protected]

Tudo sobre: Confederação Nacional dos Municípios (CNM)crise climáticaInundaçõesMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR)países emergentesSistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec)

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