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Energia é principal fonte de emissão de capitais brasileiras

São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro lideram o ranking de emissões na categoria energia

Nayara Machado
13 de junho de 2022 - Atualizado em 14 de junho de 2022
Em Diálogos da Transição, Setor elétrico
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Diálogos da Transição


Editada por Nayara Machado
[email protected]


O setor de energia, impactado pelo uso de combustíveis fósseis nos transportes, se destaca como maior fonte de emissão de CO₂ nas grandes cidades brasileiras, principalmente as capitais, revela a segunda edição do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa — Seeg Municípios.

A iniciativa do Observatório do Clima (OC) calculou as emissões de gases de efeito estufa de todos os 5.570 municípios brasileiros entre 2000 e 2019, incluindo mais de uma centena de fontes nos setores de energia, indústria, agropecuária, tratamento de resíduos e mudança de uso da terra e florestas.

São Paulo é o quinto maior emissor no ranking geral, com 16,6 milhões de toneladas de CO₂ equivalente. A maior parte desse volume — 11,9 MtCO₂e — vem de energia, o que coloca a metrópole no topo da lista de maiores emissores do segmento.

Em seguida estão Manaus (7,5 MtCO₂e) e Rio de Janeiro (5,6 MtCO₂e) no ranking de municípios mais emissores em energia.

Florianópolis é a capital do carro, com a maior taxa por habitante de emissões derivadas do transporte individual (774 kg de CO₂e), seguida por Campo Grande (665 kg de CO₂e) e Brasília (636 kg de CO₂e).

São Paulo tem mais carros circulando, mas a grande malha de transporte coletivo ajuda a reduzir as emissões per capita. Dois terços da população paulistana usam transporte coletivo ou se deslocam a pé, mostra a pesquisa.

Município com o maior número de termelétricas no país, Manaus é o que mais emite no recorte por eletricidade, com 5,02 MtCO₂e.

Levantamento do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente) mostra que em Macaé (RJ), uma das cidades onde está prevista a expansão de termelétricas, a qualidade do ar já é inadequada, com concentração de poluentes como o ozônio acima do nível recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Energia é principal fonte de emissões de capitais brasileiras. Na imagem, trânsito em Brasília, terceira cidade com maior taxa por habitante de emissões derivadas do transporte individual (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília é a terceira cidade com maior taxa por habitante de emissões derivadas do transporte individual (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Cobrimos por aqui

  • Emissões de CO₂ estão 50% acima dos níveis pré-industriais
  • Emissões de carbono do setor de energia foram as mais altas da história em 2021
  • O que as cidades estão fazendo para eletrificar o transporte público
  • Poder limitado coloca transporte no centro das políticas climáticas das cidades

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O Energy Talks volta no próximo dia 28 de junho, com Lavinia Hollanda (Escopo Energia), Rafael Chaves (Petrobras) e Verônica Coelho (Equinor no Brasil) para uma conversa sobre descarbonização. Não perca!

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Setor de resíduos

Embora represente apenas 5% das emissões brutas do Brasil, o setor de resíduos é outra fonte de emissões importante para as cidades — especialmente as mais populosas. O Rio lidera esse setor, com 5,5 MtCO₂e, quase empatando com energia.

Em segundo lugar está São Paulo, que, apesar de ter quase o dobro da população da capital fluminense, emite menos (4,6 MtCO₂e), devido ao aproveitamento energético do biogás gerado em aterros sanitários, diz o OC.

A análise mostra que a principal fonte de emissão no setor é a disposição final de resíduos sólidos em aterros sanitários, “controlados” ou lixões: foram 56 MtCO₂e em 2019.

Rio de Janeiro lidera disparado o ranking, com 701 kg de CO₂e por habitante, seguido por Fortaleza (530 kg de CO₂e), Manaus (464 kg de CO₂e) e Recife (453 kg de CO₂e). No país, a emissão média per capita foi de 271 kg de CO₂e em 2019.

“Uma importante medida para a redução de emissões no setor é a captura do biogás gerado em aterros sanitários”, diz o OC.

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Recuperação de metano

No Brasil, os projetos reportados na plataforma de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da UNFCCC mostram que apenas 49 aterros sanitários apresentam recuperação de metano — responsável pela captura de 418 mil toneladas de CH₄ (11,7 MtCO₂e), que representa cerca de 12% das emissões totais do setor.

Vinte e dois municípios apresentaram emissões negativas.

De acordo com o Seeg, isso ocorre porque a estimativa de emissão é realizada com base na quantidade de resíduos gerados em cada cidade, enquanto a recuperação de metano — seja por meio de queima ou aproveitamento energético em aterros sanitários — é baseada na localização do aterro.

No geral, são municípios que integram regiões metropolitanas e recuperam o metano proveniente da disposição final de municípios vizinhos.

Outro aspecto importante em termos de redução, diz o estudo, é a recuperação de metano em estações de tratamento de esgoto: houve destruição ou aproveitamento de cerca de 94 mil toneladas de CH4, com destaque para Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Uberlândia, Recife e Londrina, que investem em rotas de tratamento por meio de reatores anaeróbios.

  • Em epbr: Como o crédito de metano pode beneficiar um substituto do diesel

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Destaques do Seeg Municípios:

  • Oito dos dez municípios que mais emitem gases de efeito estufa estão na Amazônia, onde o desmatamento é a principal fonte de emissões. São Paulo (5º) e Rio (8º) são os dois municípios fora da região, neles energia tem o maior peso;

  • Em 2019, os dez municípios emitiram juntos 198 milhões de toneladas brutas de CO₂e, mais do que todas as emissões de países como Peru e Holanda;

  • Os dez maiores emissores no setor agropecuário não estão entre aqueles com maior PIB;

  • As emissões em Altamira (PA), líder do ranking geral, atingiram 35,2 MtCO₂e em 2019. Se fosse um país, o município do Pará seria o 108º do mundo em emissões, à frente de Suécia e Noruega;

  • Municípios amazônicos extensos com muitas áreas protegidas também têm grandes remoções de carbono. O campeão de remoções é Altamira, o maior município do país em área, que teve remoções de 25,7 MtCO₂e em 2019. O levantamento destaca a importância de criar e manter Unidades de Conservação e Terras Indígenas.


Para a agenda

14/6 — Evento Diálogos pelo Clima reúne juristas e especialistas ligados aos estudos sobre mudanças climáticas para debater o tema através do entendimento jurídico. Os encontros, que seguem até o mês de novembro, acontecem a partir desta terça-feira (14/6), às 19h. As inscrições podem ser feitas pelo site

14/6 — Abeeólica e GWEC (Global Wind Energy Council) realizam a 1ª edição do Brazil Offshore Wind Summit, no Rio de Janeiro, no Hotel Sheraton Grand Rio Hotel & Resort, exclusivamente na modalidade presencial. Informações

22/6 — FGV CERI promove o webinar O Clima para Finanças Brasileiras na Transição Energética, com participação do diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do banco Safra, Joaquim Levy, da presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, e o senior programme officer do REmap, da Irena, Ricardo Gorini. Transmissão ao vivo, às 14h, pelo canal da FGV no YouTube

28/6 — O Centro de Política Energética Global em parceria com Women in Energy Brasil e Columbia Global Centers sediará, a partir das 11h, uma discussão para fornecer insights sobre o caminho do Brasil para uma transição de energia limpa na perspectiva de um país produtor de petróleo e gás. Para participar, as inscrições podem ser feitas através desse link

Nayara Machado

Nayara Machado

Jornalista especializada em energia e combustíveis com foco em clima e sustentabilidade. Edita a newsletter Diálogos da Transição ✉️ [email protected]

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