A Enauta anunciou nesta quarta-feira (19/1) que fechou acordo com a Petrojarl I e a Altera para extensão do contrato de afretamento e operação e manutenção, respectivamente, do FPSO Petrojarl I, que é responsável pelo Sistema de Produção Antecipada do campo de Atlanta, em águas profundas da Bacia de Santos.
A ampliação do contrato demandará US$ 30 milhões para adequação da plataforma, que ficará no sistema de produção até maio de 2025, uma ampliação de dois anos da previsão inicial de término, que era programada para maio de 2023.
A extensão do contrato de afretamento e de operação e manutenção depende da obtenção de Certificado da DNV (Det Norske Veritas), a ser emitido antes do término do contrato atual.
“Esse novo prazo promove a continuidade operacional do campo de Atlanta e poderá permitir a operação temporária e simultânea do SPA e do Sistema Definitivo (SD), se sancionado, otimizando o tempo de transferência dos poços do FPSO Petrojarl I para o novo FPSO do Sistema Definitivo.”
E continua: “Outro ganho da extensão é a manutenção do fluxo de caixa operacional de Atlanta por mais de um ano, uma vez que poderá ser evitada a interrupção da produção entre o final do SPA e o início da operação do SD. Além disso, a ampliação da capacidade de tratamento de água reduzirá futuras restrições da planta de produção existente”, comentou Carlos Mastrangelo, diretor de Operações da Companhia.
A Enauta prevê uma parada de produção no projeto por 35 dias para a realização de manutenções em equipamentos. A meta é fazer a parada de produção junto com as paradas periódicas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, reduzindo a necessidade de paralisações adicionais.
Sistema definitivo
A Enauta pretende tomar a decisão final de investimento no projeto definitivo de produção do campo no primeiro trimestre de 2022. No final de dezembro, a empresa assinou uma carta de intenções com a Yinson Holdings Berhad para a engenharia de detalhamento e os compromissos de long lead items para o FPSO OSX- 2.
A Enauta tem uma opção de compra exclusiva da unidade, que deverá integrar o sistema definitivo do campo de Atlanta, no pós-sal da Bacia de Santos. A Enauta tem 100% de participação na área.
O acordo prevê a adaptação do FPSO por meio de um contrato turnkey de Engineering, Procurement, Construction and Installation (EPCI), com garantia, operação e manutenção por 24 meses. O custo será da ordem de US$ 500 milhões.
O investimento para a perfuração de poços e equipamentos subsea permanece estimado entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões.
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