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Conheça o E-motion: programa bilionário para acelerar eletromobilidade na América Latina

Nayara Machado
20 de abril de 2021
Em Diálogos da Transição
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 20/04/21


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Com a proposta de acelerar a implantação de veículos elétricos (VE) na América Latina, o E-Motion: E-Mobility and Low Carbon Transportation pretende mobilizar um total de 914 milhões de euros para financiar frotas e infraestrutura necessária para carregamento de veículos elétricos de uso intensivo (ônibus, táxis e veículos comerciais leves).

O projeto, desenhado por agências de desenvolvimento europeias, planeja utilizar aportes do Fundo Clima – o Green Climate Fund (GCF), financiado por meio de depósitos de diversos países.

O objetivo é “dar o pontapé inicial no desdobramento em massa de VEs” e permitir uma transição regional em larga escala para a mobilidade elétrica em diversos países da América Latina, por meio de assistência financeira e técnica. Isso inclui o Brasil.

Segundo a proposta à qual epbr teve acesso, o programa funciona como um acelerador do mercado, permitindo absorção mais rápida da eletromobilidade frente ao cenário de crescimento (lento) estimado atualmente.

“O programa preenche a lacuna entre os pilotos iniciais já existentes na região e as metas de longo prazo. Estas intervenções são feitas em uma época em que a mobilidade elétrica ainda não é comercialmente viável e, portanto, requer apoio ao investimento inicial”, explica a proposta.

  • O foco é em veículos comerciais puramente elétricos, ou seja, ônibus, táxis e veículos de carga urbana, além de atualizações de infraestrutura de carga e rede;

  • Nenhum veículo de uso privado é financiado;

  • A principal área de investimento são os ônibus elétricos;

  • Os investimentos estão ligados a novos modelos de negócios, baseados na separação da propriedade de ativos e operações, que foram desenvolvidos em países da região (Chile e Colômbia) e estruturas de prestação de serviços.

O E-motion foi desenhado para implementação no Brasil, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, México e Peru, em estreita coordenação com o Banco de Desenvolvimento da América Latina.

Uma proposta similar deverá ser apresentada para Argentina, Uruguai, Paraguai e Panamá, também sob o selo E-motion.

O programa tem ainda um plano de ação de gênero, com foco em melhorar a igualdade de gênero e reduzir o assédio sexual no transporte público.

Prioridade nos biocombustíveis

Os países alvos do projeto do GCF têm o direito de se manifestar sobre eventuais objeções, para evitar o risco de interferência nas políticas nacionais.

No Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) se posicionou favoravelmente, desde que o plano não interfira no planejamento nacional, que prioriza os biocombustíveis.

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Além dos biocombustíveis tradicionais — etanol e biodiesel –, de uso consolidado e com políticas públicas definidas, o MME deve lançar ainda esta semana o programa ‘Combustível do Futuro’ , que será formalizado por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

E apesar do discurso a favor dos biocombustíveis, no curto prazo, o governo tem interrompido a política federal de expansão da mistura de biodiesel no diesel devido ao impacto do preço para os consumidores — em especial os caminhoneiros –, o que levanta questões sobre a garantia, do ponto de vista ambiental, dessa política.

Há ainda uma discussão sobre qual modelo seria mais eficiente. No caso de veículos pesados, como ônibus e caminhões, biometano e hidrogênio são apontados como alternativas que melhor se adequam à realidade brasileira.

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Já no caso de veículos leves, grandes marcas como Nissan, Volvo e Mercedes oferecem veículos 100% elétricos, mas também desenvolvem híbridos plug-in e apostam na tecnologia da célula a combustível alimentada por etanol.

Raio-X do E-motion

  • Volume total de recursos do programa: 914 milhões de euros;

  • Investimento do GCF 341 milhões de euros, dos quais € 207,4 milhões serão empréstimo concessional, e € 133,3 milhões subvenção (assistência técnica e financeira);

  • Financiamento de pelo menos um projeto em cada país participante;

  • Pipeline inicial de projetos focado em financiamento não soberano, com cerca de 1/3 dos projetos com financiamento público soberano e 2/3 com financiamento não soberano;

  • Impacto da mitigação ao longo da vida útil dos ativos de 3,03 MtCO2e diretamente dos projetos de investimento, e 94,9 MtCO2e como total do programa;

  • Custo de intervenção de projetos de investimento 112 euros/tCO2e e 4 euros/tCO2e do programa total;

  • 39 bilhões de litros de combustível fóssil economizados;

  • Benefícios econômicos devido à redução de emissões avaliados em 4,6 bilhões de euros.

O projeto é desenvolvido pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AfD), em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), com a Proparco – braço privado de financiamento da AfD – e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

O Green Climate Fund (GCF) foi criado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). O Brasil não é um dos financiadores do GCF, que conta com compromissos de aportes de US$ 9,7 bilhões anunciados desde 2014. A França fez o segundo maior, de US$ 1,7 bilhão.

A AfD espera aprovar o E-Motion na reunião do GCF em outubro de 2021.


Curtas

As emissões globais de CO2 relacionadas à energia estão caminhando para o segundo maior aumento anual de todos os tempos, impulsionadas pelo crescimento do uso de combustíveis fósseis, em especial o carvão. De acordo com a Agência Internacional de Energia, a demanda global de carvão em 2021 deve ultrapassar os níveis de 2019 e se aproximar do pico de 2014. epbr

Estados Unidos e a China divulgaram uma carta conjunta, no último sábado (17), em que ambos os países se comprometem a cooperar no combate às mudanças climáticas, com metas de curto prazo para redução das emissões de carbono. O documento cita a necessidade de aprimoramento em processos multilaterais, em direção ao alcance das metas estabelecidas no Acordo de Paris. epbr

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a B3 firmaram uma parceria para construção de seguro de índice paramétrico e criação de um mercado de derivativo de clima. Objetivo é fornecer produtos com dados meteorológicos que auxiliem a tomada de decisão do setor produtivo, financeiro e de seguros. Mapa

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes declarou oficialmente nesta segunda (19) que será carbono neutro em 2050. A companhia aérea do Brasil também lançou uma nova seção Environmental, Social and Governance (ESG) em seu site de relações com investidores incluindo informações detalhadas de métricas SASB e TCFD e, pela primeira vez, uma subseção específica para projeções.

Associações do setor de biodiesel – Abiove, Aprobio e Ubrabio – encomendaram um estudo da GO Advogados (.pdf) sobre os impactos econômicos da redução da mistura de biodiesel no diesel de 13% para 10%. A estimativa é que cada ponto percentual a menos de biodiesel elimina cerca de 34 mil postos de trabalho, encolhe em R$ 107 milhões a arrecadação de tributos e diminui o Produto Interno Bruto (PIB) do País em aproximadamente R$ 4,7 bilhões.

A Camex suspendeu novamente o imposto de importação de milho, soja, óleo de soja e farelo de soja. A medida entra em vigor sete dias após a publicação de resolução Gecex e termina em 31 de dezembro de 2021. Apesar da safra recorde, os preços internos seguiram em alta por causa da forte demanda externa e da desvalorização do real frente ao dólar. Mapa

Tudo sobre: BiodieselE-motionEletromobilidadeEtanolHidrogênioMinistério de Minas e Energia (MME)

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