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Demanda por hidrogênio deve crescer 4% em 2021, estima Platts

Compromissos de descarbonização estão aumentando projeções de oferta e demanda de hidrogênio

Gabriel Chiappini
6 de agosto de 2021
Em Transição energética
A A

Levantamento da S&P Global Platts Analytics aponta que a demanda global por hidrogênio puro (H2) deve crescer 4% em 2021, alcançando 73,8 milhões de toneladas.

O estudo também identificou que haverá um acréscimo de 2,9 milhões toneladas/ano na capacidade de produção de hidrogênio até 2025.

Para Roman Kramarchuk, chefe de Análise de Energia do Futuro da S&P Global Platts, esse aumento da demanda e oferta de H2 está sendo impulsionado pelos compromissos de descarbonização assumidos pelas principais nações ao redor do mundo.

“O hidrogênio está entre as soluções mais promissoras para lidar com as emissões de setores de difícil descarbonização — como processos do setor industrial e transporte pesado –, ao mesmo tempo que serve como meio para armazenamento de longa duração”, disse à epbr.

Um dos países à frente desse movimento é a Alemanha.

O país, que pretende ser neutro em carbono até 2045, já anunciou um plano de investimento de € 9 bilhões para desenvolvimento de tecnologias ligadas ao hidrogênio.

Desse total, € 2 bi serão para parcerias internacionais com países onde o hidrogênio verde (H2V) pode ser produzido com menor custo, a exemplo do Brasil.

O governo alemão também pretende realizar leilões internacionais para fornecimento de H2V nos próximos dez anos.

A França, que hoje já utiliza cerca de um milhão de toneladas de hidrogênio por ano, também anunciou meta para que 40% desse total — utilizado na indústria nacional — seja livre de carbono até 2028.

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Verde e azul

Na disputa com o H2V (feito, em geral, a partir da eletrólise com energia renovável) pelo papel principal na transição energética, está o hidrogênio azul — produzido a partir do gás natural com captura de carbono.

Segundo Brian Murphy, analista sênior de hidrogênio da S&P Global Platts Analytics, apesar de a Europa liderar a corrida dos dois tipos, há uma preferência pelo verde.

O mesmo ocorre em países da região Ásia-Pacífico (APAC). Já na América do Norte, a aposta mais forte é na produção de hidrogênio azul.

“A escolha do método de produção de hidrogênio é baseada no ambiente regulatório, uso final esperado, acesso a eletricidade renovável barata e uma ampla variedade de outros fatores políticos e técnicos”, explica.

Segundo ele, no caso brasileiro, há um potencial maior para a produção de H2V, tanto para consumo interno como para exportação.

“O Brasil possui um alto nível de renováveis ​​já instalados, com potencial para mais adições de baixo custo em todo o país. Possui vasta disponibilidade de terras e recursos naturais para se tornar um centro de produção de hidrogênio verde, principalmente energia eólica de alto fator de capacidade no Nordeste”, afirma Murphy.

Um exemplo é o Ceará, que aposta no desenvolvimento de um hub de hidrogênio verde no Porto do Pecém, valendo-se do enorme potencial de energia renovável, em especial eólicas offshore.

Até agora, o estado possui quatro memorandos de entendimento para construção de unidades produtoras de H2V, e mais uma dezena em andamento.

Já o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, e de Suape, em Pernambuco, acreditam na dobradinha com o hidrogênio azul, uma vez que contam com uma infraestrutura consolidada de gás natural.

“Com o crescimento do interesse pelo hidrogênio e as mudanças no ambiente regulatório em torno das emissões de carbono, esperamos ver mudanças nas estratégias nacionais e regionais que podem priorizar uma rota em detrimento da outra nos próximos anos”, acredita Murphy.

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou na quarta (4) as diretrizes do Plano Nacional do Hidrogênio (PNH2). A estratégia do governo é facilitar as diferentes rotas de produção do combustível.

Entre as diretrizes do PNH2 está “aproveitar o gás natural nacional com captura e armazenagem de CO2 para produção de hidrogênio azul; e a competitividade das renováveis para o hidrogênio verde e as possibilidades trazidas pelos biocombustíveis, como etanol e biogás”.


Desafios logísticos

Para que um mercado de hidrogênio possa ser desenvolvido global ou regionalmente, Murphy lembra, no entanto, que ainda existem questões logísticas e técnicas relacionadas a transporte e armazenamento que precisam ser resolvidas.

Há três maneiras de transportar o hidrogênio, explica o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Fernando Nunes, em entrevista à epbr.

Segundo Nunes, que comanda o grupo de trabalho em pesquisas para o hub de hidrogênio verde no estado, a compressão do hidrogênio se daria em cilindros por volta de 750 bar (unidade relativa à pressão atmosférica) e estudos de viabilidade apontam que esta seria a maneira mais viável de transporte.

“Até cinco mil milhas náuticas, o mais econômico seria transportar em hidrogênio comprimido, em navios com capacidade de 2 mil toneladas”, diz.

Ele conta que os dados são de uma empresa australiana que já está em diálogo com o Porto do Pecém para transporte do H2V do Ceará rumo ao Porto de Roterdã, na Holanda. O porto holandês é a principal porta de entrada de combustíveis da Europa.

Lá, o estudo HyWay 27: hydrogen transmission using the existing natural gas grid? (.pdf) indica que os principais gasodutos da Holanda podem ser reaproveitados para a distribuição de hidrogênio.

“Os volumes de distribuição de gás natural na Holanda terão caído cerca de 40% em 2030 em comparação com os níveis de hoje. Como resultado do declínio da demanda, a Gasunie [empresa de transporte de gás natural] pode reorganizar os fluxos de existentes de uma forma que libere certos dutos para usos alternativos”, diz o documento.

Além disso, avalia que reutilizar as redes de gás natural existentes é mais econômico do que colocar novos dutos para o hidrogênio.

Nunes explica que a segunda maneira é a liquefação, transformando em hidrogênio líquido.

“Para isso seria necessário uma temperatura de quase 263 graus negativos, o que demandaria muita energia no processo de transformação e no transporte”.

A terceira maneira seria através da amônia (NH3, hidrogênio misturada o nitrogênio).

“Neste caso, uma vez transportada, ela demandaria energia para ser reconvertida em H2”, aponta Nunes.

Apesar disso, a amônia verde vem sendo apontada como a escolha de empresas que pretendem produzir hidrogênio verde no Brasil, como Qair (Porto do Pecém e Supe), Fortescue (Pecém e Açu), Enegix (Pecém) e AmmPower (Porto Central).


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