epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Coronavírus e crise do petróleo podem reduzir produção de etanol em 24%

epbr
24 de março de 2020 - Atualizado em 9 de junho de 2020
Em Diálogos da Transição, Newsletter
A A

Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.
Assine gratuitamente


Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Gabriel Chiappini,
Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Coronavírus e crise do petróleo podem reduzir produção de etanol em 24%

A pandemia do novo coronavírus pode causar uma redução de 24% na produção de etanol no país na safra 2020/2021, que ficaria na casa dos de 25 bilhões de litros. A avaliação é do professor Haroldo José Torres da Silva, do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege), instituto que operacionaliza os cursos de MBA da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP.

A estimativa é que a demanda por combustíveis automotivos tenha queda de 3,7% com o arrefecimento da economia brasileira, já que historicamente o consumo de combustíveis segue o crescimento econômico.

No acumulado da safra 2019/2020, as usinas da região Centro-Sul – principal polo produtivo do país – produziram 31,72 bilhões de litros de etanol, sendo 30,83 bilhões de litros de etanol de cana e 889,75 milhões de litros feitos a partir do milho.

Soma-se a isso a possibilidade de o mercado do etanol hidratado perder competitividade em relação à gasolina C, o que pode “implicar em destruição de margens com a produção e comercialização do etanol por algumas usinas”.

A estimativa do Pecege é que as crises do petróleo e do coronavírus “implicarão uma perda de receita de R$ 0,2252/litro de hidratado comparativamente a 2019”, fazendo com que o setor sucroenergético retorne aos níveis de preço do etanol praticados em 2017.

Fonte: Pecege

O estudo indica ainda que os créditos de descarbonização (CBios) podem funcionar como indutor de equilíbrio competitivo entre os combustíveis fósseis e renováveis se forem cotados com maiores valores em momentos de preços do petróleo baixo, de forma a garantir a competitividade dos biocombustíveis e estimular a sua produção.

“O valor do CBIO seria o necessário para igualar o custo de produção do biocombustível, sendo o seu valor determinado, dentre outras variáveis, pelo preço do petróleo, pois ele altera a dinâmica de oferta e competitividade no mercado de combustíveis”, desta o professor.

Baixe aqui a íntegra do estudo (.pdf)

“Na atual conjuntura, o preço do etanol na porta da usina cairá a patamares abaixo da linha de custo. A queda na receita impactará em cheio o capital de giro das empresas e consequentemente impactando a capacidade delas em horarem compromisso no curto prazo”, avalia Erickson Oliveira, analista de Mercado da Céleres.

A perda de receita, com a desaceleração econômica, é agravada pela guerra de preços do petróleo, que derruba as cotações da commodity – a Petrobras já cortou em 30% o preço da gasolina este ano, o que retira a competitividade do etanol hidratado, que concorre nas bombas.

“É certo que a crise econômica durará mais tempo maior do que a sanitária. Para o setor sucroalcooleiro os possíveis reflexos, em um primeiro momento, são a elevação do endividamento setorial, a interrupção nos investimentos e consequente queda de produtividade. No médio prazo, serão a saída de players e intensificação de movimentos de fusão e aquisição”, avalia Oliveira.

O setor sucroalcooleiro prepara uma pauta de socorro às usinas para apresentar ao governo federal, que inclui o adiamento da cobrança de impostos e a criação de uma linha de crédito do BNDES atrelada aos CBIO, segundo informações do Valor, publicadas nesta segunda (23).

Segundo apurou o jornal, a proposta será apresenta ao comitê de crise, mas ainda não está pronta. É cogitado o pedido de adiamento da cobrança de PIS/Cofins por 120 dias, a serem pagos posteriormente, ainda neste ano fiscal. O BNDES teria o papel de sustentar investimentos nos canaviais.

Participam das conversas a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), a União Nacional do Etanol de Milho (Unem) e entidades estaduais, em interlocução com Ministério de Minas e Energia (MME) e o BNDES.

Segundo o Valor, há quem defenda, inclusive, o aumento da Cide sobre a gasolina em R$ 0,10, medida que poderia ser implementada pelo governo, já que faz parte da natureza da Cide servir de regulador do mercado. Mas essa possibilidade, até o momento, vem sendo rechaçada pelo presidente Bolsonaro.

O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br) atua na mesma linha. Encaminhou a prefeituras de cidades com associados – representa usineiros, mas também empresas de serviços e da indústria de base, em sua maioria em SP – pedidos de postergação do ISS por 90 dias e adiamento da execução de dívida ativa.

Com o governo de São Paulo, pleiteiam a postergação ou diferimento de ICMS e a criação de linhas de financiamento para capital de giro e compra de insumos.


PUBLICIDADE


Efeitos no balanço do mercado

A crise também pode mudar a oferta e demanda mundial do biocombustível, não apenas por desaceleração econômica, mas também por barreiras sanitárias.

Em boletim enviado a clientes, a INTL FCStone destaca o caso da Coreia do Sul, responsável por um quarto da demanda pelo biocombustível brasileiro exportado em 2019.

“A rápida disseminação do vírus pode suprimir a demanda pelo biocombustível nacional, sobretudo nos mercados asiáticos, com destaque para a Coréia do Sul. No último ano, por exemplo, as vendas de etanol para este país representaram 25,6% do total externalizado pelo Brasil”, escreve Matheus Costa, analista de Inteligência de Mercado da INTL FCStone.

Nas três primeiras semanas de março, o ritmo de exportações do etanol brasileiro foi 71,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado e 79% menor na comparação com fevereiro – média diária de 1,9 milhões de litro (março, 2020), frente a 6,8 milhões de litros/dia (março, 2019) e 9,1 milhões de litros/dia (fevereiro, 2020). Dados do Ministério da Economia – detalhamento do mês estará disponível na próxima semana.

A consultoria alerta para a possibilidade de os EUA relaxarem a política de mistura obrigatória de etanol na gasolina para aliviar a perda de receita dos refinadores americanos – a exigência atual, em geral, é de 10% (E10), mas há os padrões estabelecidos para 15% e 85%.

O impacto no mercado brasileiro, alerta a INTL FCStone, pode se dar nas duas pontas. Apesar de estoques elevados, uma quebradeira nos EUA pode restringir a oferta de etanol americano para o Brasil e a mudança no padrão de consumo do mercado lá, por sua vez, pode ameaçar a demanda por etanol de cana brasileiro.

“Ainda que no curto prazo as importações pelo Brasil possam não ser impactadas, visto que o setor alcooleiro americano possui estoques elevados, é possível que redução na produção do biocombustível nos EUA possa resultar em maior aperto no balanço de oferta e demanda de etanol no mercado brasileiro, uma vez que as internalizações em 2020 tendem a ser importantes para garantir a oferta interna em meio à safra mais açucareira no Centro-Sul”, conclui Matheus Costa.


Curtas

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) afirmou que as exportações de soja, de milho e de farelo de soja seguem normais e que as unidades produtivas das suas associadas operam regularmente. Valor

A Unica aguarda uma posição do Ministério da Economia sobre um pedido de isenção de impostos federais para a produção de álcool para fins sanitários. Associados da Unica se ofereceram para doar o produto ao governo para ajudar no suprimento nacional de álcool 70º e álcool gel, utilizados na sanitização de ambientes e higiene pessoal, como medidas para prevenir o contágio.

O governo do Piauí adiou para 30 de abril a entrega das propostas para construção de miniusinas de energia solar fotovoltaica por meio de parceria público privada (PPP), em razão da crise de saúde pública decorrente da covid-19. epbr

Governo de São Paulo estuda implementação de geração solar em oito mil prédios. Há projetos pilotos instalados nos municípios de São Vicente e Guaíra Portal Solar

A Total anunciou a aquisição de 80% do parque eólico offshore Erebus, que está sendo desenvolvido pela Simply Blue Energy no Mar Celta, ao Sul da Irlanda. O projeto terá 96 MW de capacidade instalada e será instalada em lâmina d’água de 70 m de profundidade. epbr


Mais da epbr

Desmatamento na Amazônia empata em julho, mostram os dados do Inpe. Na imagem, desmatamento ilegal, na região da Amazônia Legal (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT)
Diálogos da Transição

Desmatamento empata em julho; e setor financeiro lança mais uma consulta Net Zero

Nayara Machado
12 de agosto de 2022
Quem são os consumidores da eletromobilidade nos EUA? Na imagem, estação carrega bateria de veículos elétricos com energia solar fotovoltaica (Foto: Envision Solar/Divulgação)
Transição energética

Quem são os consumidores da eletromobilidade nos EUA?

epbr
12 de agosto de 2022
CMU planeja R$ 6 bi para atender mercado livre até janeiro de 2024. Na imagem, Walter Fróes, CEO da CMU comercializadora de energia (Foto: Izabela Munhoz/Divulgação)
Entrevista

CMU planeja R$ 6 bi para atender mercado livre até janeiro de 2024

Nayara Machado
12 de agosto de 2022
Eneva vê sinergia nas aquisições da Celse e campos maduros na Bahia
Mercado de gás

Eneva participará do leilão de térmicas de setembro com projetos apenas no Norte

André Ramalho
12 de agosto de 2022
Mais
Próximo
Wilson Witzel e presidente da Alerj, André Ceciliano

Wilson Witzel sanciona proibição do corte de gás natural e energia no Rio

Por favor, faça login para participar da discussão

mais lidas

  • Plataforma PPER-1, de Peroá-Cangoá

    3R Petroleum vende o gás de Peroá para a Petrobras

    604 compartilhamentos
    Compartilhar 242 Tweet 151
  • Transição energética, a indústria de óleo e gás e os créditos de carbono, por Aurélio Amaral e Erick Diniz

    2863 compartilhamentos
    Compartilhar 1145 Tweet 716
  • Royalties do petróleo para prevenção de desastres naturais

    1854 compartilhamentos
    Compartilhar 742 Tweet 464
  • PetroReconcavo mira aquisição de ativos fora do universo Petrobras

    212 compartilhamentos
    Compartilhar 85 Tweet 53
  • Combustíveis: avança a incorporação da Zema pela Total do Brasil; BP e Bunge concluem fusão

    2349 compartilhamentos
    Compartilhar 947 Tweet 584
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr