epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Como segurar uma atividade de descomissionamento?

epbr
14 de maio de 2018 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2019
Em Mercados
A A

 

Conhecendo um pouco das operações de Descomissionamento que, por favor, não insistam em pensar que se trata de uma engenharia reversa, eu colocaria as seguintes dificuldades operacionais, para que no EVTE, emitido hoje, por exemplo, para um novo campo, se possa refletir a realidade de daqui a 25 anos, idade média de uma concessão.

O problema é que, um EVTE superestimado, pode levar não ter economicidade no projeto e, caso o mesmo tenha economicidade, a provisão seria maior que a devida, penalizando o rendimento do acionista, do empregado (problema a vista com sindicato) ou com fisco.

O inverso pode levar a subestimar a provisão, aumentando os rendimentos já citados. Mas, na hora da realização física e orçamentária, com uma provisão a menor, a diferença teria de ser levada imediatamente a resultado, impactando de forma negativa o resultado da empresa, das acionistas, dos empregados. Opa!! Isso não seria nada bom.

Vamos exercitar o que poderia ou poderá afetar o resultado de um EVTE, pensar em toda a cadeia, como seria hoje e como poderá ser daqui a 25 anos:

1 – Vou começar pelo TNORM CAT I: Hoje a solução passa por uma “descontaminação” em um portal (uma das tecnologias), e o rejeito levado para aterros sanitários. Mas se trata de rejeitos normais da produção, mas com os descomissionamentos rotineiros que irão ocorrer nos próximos anos, estas quantidades de seu tratamento terão de ser melhor estimados, certo?

Mas e se o INEA (que ainda não foi chamado para a festa DECOM de forma firme); descobrir que os aterros sanitários não oferecem segurança em termos de contaminação de solo e, determinar que as soluções passem por inúmeros projetos de P&D e, que as soluções oriundas demandem investimentos não previstos e, que impactem substancialmente os EVTE originais??

Como as seguradoras irão orçar isto?

2 – TNORM CAT II: Este hoje é o mais fácil de se orçar, sabem porquê? Porque não existe uma solução para ele. O que se tem é que a operadora, deve ter uma enorme área para armazenar os contentores; tubos de perfuração ou de produção, mas até quando. Digamos que a CNEM ou INEA, encontrem uma solução do tipo transportar tudo para as Fossa das Marianas, mas que os contentores deverão ser super resistentes para resistir à pressão, ou que dever-se-á encontrar pedreiras ocas onde após armazenados, os contentores contaminados, devam, ser selados com uma parede na entrada super resistente; ou ainda que, sabendo ser a terra redonda (apesar de correntes contrárias hoje), portanto não tendo um “fundo infinito, os órgãos reguladores do Brasil e do mundo, decidam que rejeitos radioativos não são seguros na terra e, decidam que tem de ser levados para Lua ou Marte (estão rindo, tem uma solução melhor?), imaginam as despesas extras não contingenciadas no EVTE?

Até aqui, clareza solar em Marte?

3 – Mudanças na legislação: vamos à um exemplo real. Em 2016, foi publicada o Sistema de Gerenciamento da Integridade de Poços (SGIP). Resumindo o problema, todos os poços sem monitoramento (mais de duas centenas na Bacia de Campos, por exemplo), tem de ser abandonados em até 03 anos. Imagine que uma unidade esteja para ser descomissionada agora, mas o BID 0 vai até 2025, então, hipoteticamente, o EVTE original considerou que os abandono definitivo deveria ser somente a partir de 2025, mas agora, tem de abandonar já. Ora os valores de abandono, sempre altíssimos, trazidos a valor presente, além do próprio dispêndio do CAPEX agora, é algo inesperado, como as Seguradoras orçariam e orçarão?

4 – Por fim, para terminar os exemplos, imaginemos que, devido à incrustação por organismos exóticos, a Plataforma a ser descomissionada, não possa ser retirada da locação para um porto no Brasil, que seu leilão tenha a restrição de que o vencedor deverá transportar a unidade diretamente da locação para um porto no exterior que aceite tais organismos. Ou pior, que a operadora tenha de encontrar uma solução para eliminar tais organismos, ainda na locação (o que ainda não existe com eficiência e eficácia, estes custos com certeza não estarão no EVTE, nem na provisão.

5 – O regulamento 27/2006 da ANP, será atualizado em breve e, pelo tom do DG em artigos recentes, para descomissionar a operadora terá de provar por A + B que realmente não existe mais opção para aumento do FR. Deverão ser estudos bem completos, o que será ótimo para o país; mas que traz mais uma variável incontrolável, por enquanto, para que, quer orçar um descomissionamento.

Paro por aqui com os exemplos, que eu teria para cada processo, mas ficaria cansativo.

Entretanto, para não ficar em cima do muro, se eu fosse o gerente de Descomissionamento de uma operadora, salvo melhor estudo, minha tendência seria provisionar com óleo. Sempre, em tese, eu teria produção simultaneamente à áreas que estariam sendo descomissionadas. Seu valor, enquanto Commodity, oscila ao sabor de variáveis intangíveis, por vezes, como na bolsa, por exemplo se um maluco de sobrancelhas horríveis; um anão ou o efeito de uma vodka, resolverem apertar botões e, se o mundo não acabar, o óleo dispara. Mas como disse, carece de estudos. Além de outras variáveis que podem mudar tudo e, que não abordei aqui, mas que vocês podem me consultar, sempre que enterrem eu possa ser útil.

Até aqui, clareza solar?

Agora, se é difícil para a operadora orçar / estimar tais custos; imaginem para a seguradora. Ela com certeza irá errar feio, no início, até adequar suas estimativas a tal realidade. Mas uma seguradora, como qualquer banco, nunca erra para baixo seus vencimentos, então elas com certeza irão estimar baseados em alto risco e, com isto, os custos para as operadoras irão ficar muito maiores, onerando ainda mais o que não foi orçado lá atrás ou hoje contra as mudanças no futuro, afetando lucro, etc, etc.

Então, eu sugeriria à ANP / seguradoras / Operadoras, uma força tarefa que possa encontrar o ponto de equilíbrio necessário para otimizar tal OPEX. Lembro que o OPEX impede que o CAPEX cumpra o papel social dele de investir, consequentemente, gerando receitas, empregos, novos investimentos.

Resumindo tudo isto: Que a tal nova exigência dos contratos de concessão, não onere ainda mais o OPEX para descomissionar, deixando o CAPEX mais tímido e acanhado.

No oitavo artigo, vou tentar abordar como anda o que chamo de “macarronada” no fundo do mar e como os AUV e os ROV, podem ajudar a todos.

Clareza solar??




Tudo sobre: Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)Bacia de CamposBacia de SantosDescomissionamentoMinistério de Minas e Energia (MME)Petrobras

Mais da epbr

Governança e Conformidade: empoderamento ao invés de desculpa, por Roberto di Cillo
Comece seu Dia

Conselho debate troca no comando da Petrobras; governo discute preços

epbr
25 de maio de 2022
Que poder, de fato, Bolsonaro tem para mudar preços da Petrobras? Na imagem, presidente da República, Jair Bolsonaro [à esquerda], e o ministro da economia, Paulo Guedes [à direita] -- que aumenta a sua influência sobre a Petrobras com a troca no comando da estatal (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)
Combustíveis

Que poder, de fato, Bolsonaro tem para mudar preços da Petrobras?

André Ramalho
24 de maio de 2022
Caio Mário Paes de Andrade [na foto], indicado para a presidência da Petrobras, é da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Reprodução/LinkedIn). Troca na Petrobras tem Guedes de volta e possível trava nos reajustes
Comece seu Dia

Troca na Petrobras tem Guedes de volta e possível trava nos reajustes

epbr
24 de maio de 2022
O que pensam os pré-candidatos do Rio sobre Petrobras e ICMS. Na imagem, Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras (Foto: Halley Pacheco de Oliveira/Wikimedia Commons)
Eleições 2022

O que pensam os pré-candidatos do Rio sobre Petrobras e ICMS

epbr
23 de maio de 2022 - Atualizado em 24 de maio de 2022
Mais
Próximo
Sem quórum, governo não consegue votar MP 811. Nova tentativa será hoje

Sem quórum, governo não consegue votar MP 811. Nova tentativa será hoje

Por favor, faça login para participar da discussão

mais lidas

  • Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia

    Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    6000 compartilhamentos
    Compartilhar 2400 Tweet 1500
  • Bolsonaro põe em xeque papel da Petrobras, após corte de gás da Bolívia

    249 compartilhamentos
    Compartilhar 100 Tweet 62
  • Troca na Petrobras tem Guedes de volta e possível trava nos reajustes

    136 compartilhamentos
    Compartilhar 54 Tweet 34
  • Governo Bolsonaro demite Coelho da presidência da Petrobras

    199 compartilhamentos
    Compartilhar 80 Tweet 50
  • Quem vendeu mais áreas de petróleo e gás: FHC, Lula, Dilma ou Temer?

    6156 compartilhamentos
    Compartilhar 2697 Tweet 1441
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr