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Capa Política energética

Colômbia: petróleo e gás na gestão de Ivan Duque

porFelipe Maciel
18 de junho de 2018
Em Política energética

Acelerar a exploração e produção de petróleo no offshore colombiano é uma das promessas defendidas por Iván Duque, eleito na noite de ontem (17/6) presidente da Colômbia. Apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que governou o país entre 2002 e 2010, Duque obteve 54% dos votos e venceu Gustavo Petro. Vai governar o país até 2022.

O novo presidente da Colômbia tem defendido que seu país não é um país petroleiro, mas que tem potencial para tal. Se disse, durante a campanha, preocupado com a produção nacional de petróleo, que caiu de cerca de 1 milhão de barris por dia para 800 mil barris por dia, e defendeu que o país invista em exploração convencional antes do não convencional.

“Proponho que nessa matéria (investimentos em áreas não convencionais) seja feito em áreas no deserto”, disse o presidente eleito da Colômbia, durante debate promovido pela Portafolio, no começo de março.

Para o professor Francisco Monaldi, do Centro para Estudos de Energia da Universidade de Rice, Duque é um dos candidatos mais abertos para a indústria do petróleo na América Latina, mas ainda assim a indústria enfrenta no país desafios relacionados aos conflitos locais e aos ex-guerrilheiros desmobilizados, mas politicamente ativos.

A campanha polarizada refletiu a divisão da sociedade colombiana em relação ao acordo de paz de 2016, entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) – a maior guerrilha do país. Sete mil rebeldes aceitaram depor as armas em troca de anistia e do direito de formar um partido político, com oito assentos garantidos no novo Parlamento. Petro defende a implementação das medidas acordadas: antes de ser prefeito da capital, Bogotá, ele foi guerrilheiro do M-19. O grupo depôs as armas em 1990 e formou um partido politico.

Já Duque prometeu “rever o acordo”, negociado pelo atual presidente Juan Manuel Santos, que ganhou um Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para acabar com décadas de violência. O padrinho politico de Duque – o ex-presidente Álvaro Uribe –  foi um dos maiores críticos do documento, por considerar que tinha sido demasiado generoso com os ex-guerrilheiros.   

“Uma nova geração chega para governar, com todos e para todos”, prometeu Duque, ao saber dos resultados. Ele será o presidente mais jovem dos 132 anos de história da República da Colômbia, e ao seu lado estará Marta Ramírez, a primeira mulher na vice-presidência do país.

O líder das Farc, Rodrigo Londoño (conhecido como Timochenko, nos seus tempos de guerrilheiro), também reagiu pelo Twitter. Ele disse que as eleições presidenciais deste ano foram as “mais tranquilas das últimas décadas”, graças ao acordo de paz. “É momento de grandeza e de reconciliação”, disse. “Respeitamos a decisão das maiorias e felicitamos o novo presidente”

Duque assume a presidência com o desafio de reunificar a Colômbia e combater o narcotráfico, que está avançando sobre áreas antes controladas pela guerrilha. Mesmo depois do acordo de paz, a violência permanece: o ELN continua atuando e alguns dissidentes das Farc se somaram aos narcotraficantes.

O presidente eleito prometeu reduzir impostos e os gastos públicos, para atrair investimentos privados e estimular a produção. Ele quer que a economia colombiana volte a crescer 4,5% ao ano, depois de dois anos de crescimento médio de 1,9%. Duque tem apenas quatro anos de experiência politica, como senador, patrocinado por Uribe. Mas ele trabalhou uma década no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com sede em Washington, e sua eleição é bem vista pelo mercado.

Gustavo Petro, que obteve o apoio de 41,8% do eleitorado, também cantou vitória. Em um país historicamente governado por uma elite conservadora, o ex-guerrilheiro do M-19 obteve votação histórica para a esquerda. “Oito milhões de colombianos e colombianas livres e de pé. Aqui não há derrota. Por agora não seremos governo”, escreveu Petro em sua conta no Twitter. Ele prometeu fazer oposição a qualquer tentativa de Duque de fazer o país retroceder à guerra.




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