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Captura de carbono para viabilizar o gás da transição

porGustavo Gaudarde
10 de fevereiro de 2020
Em Mercado de gás, Newsletter Diálogos da Transição, Transição energética

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Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Captura de carbono para viabilizar o gás da transição

Nesta edição, o papel das tecnologias de captura de carbono na neutralização de emissões e consolidação do gás natural como “combustível da transição energética”, bandeira defendida pelo setor de energia e pelos agentes públicos que pensam o planejamento energético.

Na academia brasileira, pesquisas para viabilizar a gestão de CO2 produzido, em especial, junto com o gás natural associado ao óleo do pré-sal – fonte do crescimento futuro da oferta do energético no país.

O professor e diretor do Research Center for Gas Innovation (RCGI), da Universidade de São Paulo (USP), Gustavo Assi, dá o tom: “se o mundo não começar a guardar e capturar o C02, não iremos alcançar as metas de redução de carbono”.

Por lá, há 16 pesquisas no programa de abatimento de emissões, uma delas volta para construção de cavernas de sal e separação de CO2, integrado com a operação das plataformas offshore.

É uma das demandas da Shell no centro de pesquisa: “mesmo com o alto crescimento esperado de fontes renováveis, a sociedade ainda necessitará de combustíveis fósseis, mas com uma menor pegada de carbono, e essa é a importância das tecnologias CCUS”, afirma Alexandre Breda,  coordenador técnico-científico da empresa no RCGI.

Solução ambiental, mas também de negócios. “As cavernas passam a ser um reservatório viável para CO2 e será uma decisão comercial se as empresas irão querer operar estas cavernas vendendo créditos de carbono”, afirma o pesquisador.

Em epbr, detalhamos essa e outras pesquisas do RGCI: De cavernas no pré-sal às térmicas a carvão, as pesquisas da USP para captura de carbono no Brasil


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E no mercado, desafio é baratear as soluções de captura, utilização e estocagem de carbono (CCUS, na sigla em inglês). Para entender o cenário, recorremos novamente ao Tracking Clean Energy Progress, da Agência Internacional de Energia (IEA)

Até o momento, a utilização de CCUS está “fora da rota” para atingir as metas de desenvolvimento sustentável do setor de energia, em linha com a redução de emissões. Na avaliação da IEA, o mundo deveria chegar a 2030 com a capacidade de capturar 350 milhões de toneladas de carbono (MtCO2) em 2030.

Ou seja, não há projetos suficientes em desenvolvimento – a agência estima uma capacidade de 2,4 MtCO2 em 2019, subindo para 11 MtCO2, em 2025, a partir de iniciativas em curso.

A IEA cita o caso dos EUA, que criou uma política fiscal para estimular a CCUS, em 2018 (a 45Q tax credit), que concede créditos tributários de até US$ 50 por tonelada de CO2 armazenado e de até US$ 35 por tonelada, para projetos de injeção de carbono para recuperação secundária de óleo ou outros usos industriais.

“A IEA estima que o estímulo da 45Q poderia desencadear nova alocação de capital de US$ 1 bilhão para CCUS nos próximos seis anos, adicionando de 10 MtCO2 a 30 MtCO2 de capacidade de captura”.

Veja o panorama da CCUS completo no site da IEA (em inglês)

Sobre injeção de CO2 e recuperação secundária, a técnica foi contemplada entre as várias pesquisas do Cenpes, da Petrobras. Vamos cobrir aqui na Diálogos da Transição os esforços em inovação para redução de emissões feitos pela maior produtora de óleo do país. Se ainda não é inscrito, pode entrar na nossa lista aqui.

Falando em gás…

Conversamos com Augusto Salomon, presidente executivo da Abegás, sobre abertura, Petrobras, Cade, Novo Mercado e, claro, como a associação que representa as distribuidoras regionais enxergam a participação do gás na transição energética brasileira:

“O mundo justamente vem procurando soluções energéticas mais limpas e que reduzam a emissão de gases causadores de efeito estufa e de material particulado nocivo à saúde, mas sem comprometer a segurança no fornecimento. E esse é o caso do gás natural.

Um recente estudo do Instituto Saúde Sustentabilidade, divulgado em outubro, mostra que a substituição do modelo energético (hoje baseado em diesel) por gás natural veicular em metade das frotas de ônibus do transporte público em São Paulo e no Rio de Janeiro poderia salvar 10 mil vidas ao ganho em produtividade de 4,5 bilhões até 2025. O cálculo ainda estima evitar 5 mil internações públicas, com a economia de R$ 8,8 milhões ao SUS.

Esses dados mostram que há uma imensa janela de oportunidade para fomentar o consumo de gás natural no Brasil, além de criar demanda firme com a interiorização do gás, criando condições para a expansão da rede de distribuição e até mesmo a atração de novas indústrias interessadas em instalar suas plantas em localidades que não contam com essa opção.

Tudo isso passa pela criação de infraestrutura para que o gás do pré-sal, ainda com um amplo índice de reinjeção (de 35%, em média), possa ser levado para o continente e monetizado, gerando renda, empregos e arrecadação para a União, estados e municípios.”

Em epbr, a entrevista completa: É preciso acelerar o acesso à infraestrutura, para abrir o mercado de gás, defende Augusto Salomon


Curtas

No tema da captura de carbono, uma aposta lá fora. A canadense Svante fechou um acordo com a Climeworks, da Suíça, para transferência de suas patentes de nanomateriais para captura de carbono do ar. A promessa é viabilizar o mercado, reduzindo de US$ 600 para US$ 100 o custo da captura de uma tonelada de CO2. Bloomberg

A Livre Comercializadora de Energia, do grupo pernambucano Enercom Renováveis planeja disputar leilões de energia com termoelétricas a gás natural liquefeito (GNL) nos estados de Pernambuco (origem da empresa) e Alagoas, Ceará e Paraíba. Ideia é investir de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão em cada usina, para ancorar a demanda por gás e, a partir dos projetos estruturantes, fornecer gás natural.

A Engie e o Itaú fecharam um acordo para compensação de emissão de gases de efeito estufa (GEE), pela comercialização de créditos de carbono da usina de cogeração a biomassa de Lages, em Santa Catarina. Itaú vai abater 35.354 toneladas de CO2. Transferência certificada pelo UNFCCC, órgão das Nações Unidas. Valor

Em Brasília, estamos acompanhando a formação da nova Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. A presidência está sendo disputada por PT e PSB (atual). É por lá que são discutidas as políticas ambientais do governo e os projetos de reforma do licenciamento ambiental. epbr

Nos EUA, cidades estão substituindo gás por energia elétrica na marra, com leis que impedem ou dificultam a conexão de novos consumidores. Na Wood Mackenzie, Ed Crooks analisa o fenômeno:

“A maior parte da energia nos EUA ainda é provida por combustíveis fósseis, mas no futuro as energias renováveis ​​ou usinas com captura de carbono poderiam fornecer eletricidade totalmente neutras em carbono. Para muitos ativistas ambientais, essa parece uma rota mais realista para reduzir as emissões do que tentar limitar a pegada de carbono de fogões a gás e caldeiras”.

Na Noruega, o governo resolveu ampliar a meta de redução de emissões prevista no Acordo de Paris. Segundo o Ministério do Clima e Meio Ambiente, o objetivo será cortar 50% da emissão em 2030, em relação aos níveis de 1990 – nessa base, o Acordo de Paris representaria uma redução de 40%.

Enquanto isso, há especialistas céticos com a capacidade da União Europeia de cumprir a meta de participação de renováveis para 2020. Objetivo é 20% de renováveis na geração de energia e 10% no setor de transporte. Dados do Eurostat mostram que a participação teria atingido 18% e 8%, respectivamente – está próximo, mas implica um crescimento acelerado em 2019 e 2020. Valor


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