epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

BR Distribuidora e Golar Power negociam sociedade no mercado de GNL

Gustavo Gaudarde
9 de setembro de 2020 - Atualizado em 12 de novembro de 2020
Em Combustíveis, Mercado de gás
A A

A BR Distribuidora e a Golar Power trabalham na formação de uma sociedade para atuar na distribuição de gás natural liquefeito (GNL). Mas apesar do plano da Petrobras de liquidar a posição remanescente de 37,5% no capital da BR, a presença da petroleira no negócio desperta preocupações concorrências no Cade.

A BR Distribuidora pode exercer uma opção de compra de até 50% da Golar Distribuidora, operação que pode não apenas a entrada das duas empresas no segmento, como representar um crescimento do mercado de distribuição de GNL, ainda incipiente no Brasil.

“As partes pretendem aliar a expertise do grupo Golar na logística de GNL com a infraestrutura e experiência da BR na distribuição de combustíveis para desenvolver uma nova solução energética para o mercado brasileiro”, diz o documento enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que analisa a operação.

A BR é a maior distribuidora do país, em participação de mercado. Atua na logística e comercialização de combustíveis líquidos, incluindo o segmento de aviação, opera bases e terminais. Em 2019, a Petrobras conclui a oferta de ações que levou a pulverização do controle da BR Distribuidora, deixando de ser uma subsidiária integral.

A Golar é uma multinational com presença nos mercados de GNL e energia. No Brasil, tem uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de GNL (FSRU) e 50% das Centrais Elétricas de Sergipe (Celse). É o projeto integrado de GNL e geração de energia no Porto de Sergipe.

Também é proprietária da FSRU Golar Winter, afretada para a Petrobras, no terminal da Bahia, que está em processo de arrendamento.


A Petrobras está preparando a oferta das ações remanescente na BR Distribuidora, como parte do seu programa de venda de ativos.

A entrada no mercado de GNL coincide com a intenção da BR de deixar a distribuição de gás natural, vendendo sua participação na ES Gás, empresa de economia mista criada no Espírito Santo para assumir a concessão no estado. O governo, atualmente comandado por Renato Casagrande (PSB), também pretende reduzir a sua participação na ES Gás, tornando-se um sócio minoritário.

Cade quer informações sobre consórcio Gemini

O plano da Petrobras de liquidar toda a sua participação na BR Distribuidora não foi suficiente para eliminar questionamentos adicionais do Cade sobre a operação. A Petrobras (40%) é sócia da White Martins (60%) no consórcio Gemini, única empresa no país a atuar na distribuição de GNL, por meio da marca GásLocal, em São Paulo.

A operação é alvo de um processo no Cade que se estende há quase uma década.

O Cade solicitou explicações adicionais sobre a posição dominante da Petrobras no suprimento de gás natural, a ligação indireta com o Gemini e as relações comerciais entre a Golar e a Petrobras no fornecimento de GNL.

BR e Golar argumentam que a relação entre os negócios é distante, já que a White Martins é controladora do Gemini e a Golar Power será a operadora da Golar Distribuidora mesmo no caso de a BR exercer sua opção de compra de 50% do capital. E que não há ligação societária entre a Golar e a White Martins.

Além disso, a Golar afirma que, na verdade, quer entrar no mercado para competir com o Gemini.

“A Golar Distribuidora está sendo constituída para desenvolver um mercado ainda muito pouco explorado no Brasil, o que naturalmente exigirá do grupo Golar investimentos significativos para estruturar e viabilizar o modelo operacional projetado, assim como exigirá sua exposição aos riscos do negócio (…) A Golar Distribuidora é o veículo pelo qual o Grupo Golar poderá contribuir com toda a sua expertise na oferta de GNL para fazer frente à GásLocal, que ainda hoje é o único player na distribuição de GNL no Brasil”, afirma a empresa.

O consórcio Gemini foi alvo de uma intervenção do Cade motivada por denúncia da Comgás – negócio consiste na entrega de gás pela Petrobras, liquefação e distribuição do GNL incorporando a capilaridade da White Martins na operação.

A Comgás vê prejuízo porque o GNL da GásLocal compete na sua área de concessão – a base fica em Paulínea (SP) – ao mesmo tempo em que ela fica sujeita às condições comerciais praticadas pela própria Petrobras.

O caso se arrasta há anos e a Comgás fez uma série de reclamações sobre o descumprimento de decisões do Cade; o Gemini nega. A consultoria EY foi contratada para monitorar as práticas comerciais do consórcio e a atuação é acompanhada pelo Cade.

Reveja a entrevista com Rafael Grisolia, CEO da BR Distribuidora, e Eduardo Antonello, CEO da Golar Power na epbr gas week, e maio de 2020.

Aposta na pequena escala para desenvolvimento de mercado

A parceria em negociação é reflexo da aposta da Golar — e agora da BR Distribuidora — na oferta de GNL em pequena escala no Brasil, uma modalidade que tem certos limites em termos de competitividade, mas é vista como uma opção para desenvolvimento de mercados não atendidos pela rede de transporte e distribuição de gás natural, e até mesmo concorrer com o gás canalizado.

As empresas descrevem o negócio como uma oportunidade de “desenvolvimento de uma nova solução de energia, mais econômica e menos poluente,
para clientes de pequena escala em todo o país”.

Em regra, as empresas calculam que os efeitos no mercado tem uma limitação geográfica – “o produto pode ser transportado até um raio de 1.000 km a partir da planta de liquefação ou do navio metaneiro, com perdas de até 15%”. E sem riscos de criar focos de concentração de mercado, porque o GNL concorre com outros combustíveis no segmento industrial e de transporte.

Pelo contrário, defendem que o GNL será uma alternativa ao suprimento de energia, até mesmo para frotas.

Eneva estreia como fornecedora de gás para a indústria no Maranhão

“Mundo não precisa escolher entre crise energética e climática”, diz diretor da IEA

Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

Demanda por contratos de longo prazo de GNL aquece e preços sobem

Hugo Repsold e Maurício Diniz: novos negócios no offshore, Papa-Terra, eólicas, hidrogênio, GNL

O projeto de desenvolvimento de Sergipe e uma visão estratégica de país

“O processo de armazenamento e transporte do gás na forma liquefeita envolve custos elevados, o que faz com que o GNL deixe de ser um substituto perfeito para o gás natural canalizado. (…) Apesar do alto investimento inicial para a construção da infraestrutura dutoviária, os custos marginais da distribuição do gás natural canalizado são inferiores aos custos para o estoque e transporte do gás liquefeito (…) Ainda que haja um período de transição, a experiência mostra que a oferta de gás natural canalizado em uma determinada região acaba por deslocar irreversivelmente a demanda por GNL”, afirmam.

Inspirado em um modelo europeu — os Corredores Azuis — a Golar mapeou diversas rotas potenciais de tráfego de veículos pesados em podem ser instalados postos para atendimento a essa frota com GNL.

Além da entrada do suprimento por terminais de regaseificação, o GNL pode chegar a outras regiões do país por meio de cabotagem, com containers especiais e bases de liquefação de menor porte nos portos. A Golar já desenvolve esse alternativa na região Nordeste, em estados como Maranhão e Pernambuco.


De segunda a sexta, pela manhã, assinantes da newsletter Comece seu dia recebem por e-mail um briefing produzido pela agência epbr com os principais fatos políticos, notícias e análises sobre o setores de petróleo e energia.

Tudo sobre: BR DistribuidoraCaso GeminiConselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)Fusões e AquisiçõesGás Natural Liquefeito (GNL)Golar

Mais da epbr

UTG-Eneva-Parnaíba.jpg
Mercado de gás

Eneva estreia como fornecedora de gás para a indústria no Maranhão

epbr
25 de maio de 2022
Que poder, de fato, Bolsonaro tem para mudar preços da Petrobras? Na imagem, presidente da República, Jair Bolsonaro [à esquerda], e o ministro da economia, Paulo Guedes [à direita] -- que aumenta a sua influência sobre a Petrobras com a troca no comando da estatal (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)
Combustíveis

Que poder, de fato, Bolsonaro tem para mudar preços da Petrobras?

André Ramalho
24 de maio de 2022 - Atualizado em 25 de maio de 2022
Fatih Birol e Hardeep Singh Puri discutem como enfrentar crise energética e crise climática, em Davos 2022 (Foto Manuel Lopez/Fórum Econômico Mundial)
Diálogos da Transição

“Mundo não precisa escolher entre crise energética e climática”, diz diretor da IEA

Nayara Machadoe1 outro(s)
23 de maio de 2022
Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia
Mercado de gás

Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

André Ramalhoe1 outro(s)
20 de maio de 2022 - Atualizado em 21 de maio de 2022
Mais
Próximo
Bolsonaro decide prorrogar isenção da taxa do etanol que beneficia os EUA

Bolsonaro decide prorrogar isenção da taxa do etanol que beneficia os EUA

mais lidas

  • Petrobras vende refinaria Lubnor, no Ceará, por US$ 34 milhões

    Petrobras vende refinaria Lubnor, no Ceará, por US$ 34 milhões

    611 compartilhamentos
    Compartilhar 244 Tweet 153
  • Bolsonaro põe em xeque papel da Petrobras, após corte de gás da Bolívia

    336 compartilhamentos
    Compartilhar 134 Tweet 84
  • Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    6047 compartilhamentos
    Compartilhar 2419 Tweet 1512
  • Que poder, de fato, Bolsonaro tem para mudar preços da Petrobras?

    167 compartilhamentos
    Compartilhar 67 Tweet 42
  • Suape prepara chamada pública para planta de hidrogênio verde com 1GW de capacidade

    138 compartilhamentos
    Compartilhar 55 Tweet 35
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr