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As promessas de Davos: recuperação verde e fim de subsídios para fósseis

Nayara Machado
2 de fevereiro de 2021
Em Clima, Diálogos da Transição
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 02/02/21


Editada por Nayara Machado
[email protected]


O evento anual que reúne líderes mundiais para discutir questões econômicas e sociopolíticas mostrou uma convergência dos discursos em relação ao senso de urgência para cumprir as metas do Acordo de Paris.

Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido e os países reunidos na União Europeia explicitaram suas estratégias e ambições, com foco em investimentos em preservação, fontes de energia renovável e a descontinuidade de financiamentos em combustíveis fósseis.

Até mesmo a Arábia Saudita, cuja economia é baseada na exploração de petróleo, manifestou a intenção de ter um papel relevante no cumprimento das metas de neutralidade de carbono – o ministro de Relações Exteriores, Faisal bin Farhan Al Saud, defendeu maior colaboração com os europeus para desenvolver tecnologias verdes.

O setor privado também incorporou esse discurso. Mais de 50 líderes de empresas transnacionais — como Unilever, Salesforce, Dell, RoyalDSM, MasterCard e Sony — anunciaram o compromisso de apresentar um conjunto de métricas ESG (Ambiental, Social e Governança, sigla em inglês) para seus negócios.

Fim dos combustíveis fósseis?

No fim das contas, os discursos em Davos soaram como ameaças à indústria de óleo ou ao menos às fontes de financiamento para produção de combustíveis fósseis.

Para Fernanda Delgado, assessora estratégica na FGV Energia, com ou sem subsídio, a indústria do petróleo trabalha com grandes margens e tem capacidade de se recriar, “como já se recriou tantas vezes”.

Ela acredita que o investimento público no setor energético tende a cair em desuso.

“Quando você fala na modernização do setor elétrico, você também está falando no fim dos incentivos públicos para energia eólica e solar. Então você tem uma pauta modernizante hoje que fala de fim de subsídios para todas as energias, para que as empresas concorram entre si da forma mais justa possível”, argumenta.

De acordo com a especialista, esse movimento em direção à transição energética de baixa emissão de carbono coloca os combustíveis fósseis em uma posição mais delicada, mas as empresas já estão reacomodando seus portfólios com foco em investimentos em outras fontes não fósseis, como eólicas offshore e energia solar, ou investimentos em eficiência energética.

Alguns destaques do Fórum Econômico Mundial

EUA: fim do financiamento internacional para projetos com combustíveis fósseis

Os Estados Unidos vão estabelecer um plano para eliminar o financiamento internacional para projetos de combustíveis fósseis com recursos públicos.

Segundo o enviado especial para o Clima, John Kerry, as medidas desenhadas no plano do governo Biden atingem imediatamente o setor de óleo e gás, proibindo novas explorações em áreas públicas.

Também determinam que as agências federais eliminem subsídios a combustíveis fósseis e definem que a produção de energia eólica no país precisa dobrar até 2030.

Reino Unido: elevar a capacidade de produção em eólicas offshore e interromper financiamento de fósseis no exterior

Em novembro do ano passado, o governo britânico anunciou uma série de medidas focadas na transição para uma economia verde.

Na área de energia, o plano é elevar a capacidade de produção em eólicas offshore no país para 40 gigawatts nos próximos 10 anos, o suficiente para suprir todas as residências do Reino Unido.

O país se comprometeu a encerrar o uso do carvão para gerar energia até 2024 e colocar de pé uma política para interromper o financiamento de fósseis ao redor do mundo, substituindo pelo apoio a energias limpas.

“Estamos trabalhando com o governo brasileiro e parceiros para buscar soluções regulatórias mais eficientes e introduzir novas tecnologias para apoiar o Brasil a atingir todo o seu potencial”, afirma a embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Liz Davidson.

“Atualmente, este trabalho se concentra no gás natural como combustível de transição, biocombustíveis, biogás, offshore wind, armazenamento de energia solar e smart grid”, disse em entrevista à epbr.

China: acelerar transformação da infraestrutura industrial e matriz energética

Em seu discurso de abertura do Fórum Econômico Mundial, o presidente da China, Xi Jinping, destacou que o país pretende “fazer mais no front ecológico”, acelerando a transformação da sua infraestrutura industrial e do mix de sua matriz energética, ainda muito dominada pelo carvão.

Ao defender o aumento da geração a partir de fontes renováveis, “promovendo um estilo de vida e de produção verde e de baixo carbono”, o presidente chinês disse que o país seguirá na direção de implementar integralmente a Agenda 21 para o desenvolvimento sustentável.

Japão: investimento em fazendas eólicas offshore e desenvolvimento de tecnologias a partir do hidrogênio

O país assumiu, no final do ano passado, o compromisso de se tornar neutro em emissões até 2050. E estima que o atendimento de 14 metas prioritárias estipuladas pelo governo vai gerar um impacto econômico de US$ 190 bilhões, com 15 milhões de novos postos de trabalho no Japão até 2050.

Os objetivos incluem substancial investimento em parques eólicos offshore e desenvolvimento de tecnologias a partir do hidrogênio.

União Europeia: definição de regras e parâmetros para investimentos verdes e ampliação do uso de hidrogênio

A UE está destinando o equivalente a 37% dos € 750 bilhões previstos no Next Generation EU — lançado em 2020 para responder à crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19 –, à aplicação nas iniciativas do European Green Deal.

Para a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, o momento atual exige a definição de mecanismos de precificação do carbono que acompanhem o custo da destruição ambiental, a necessidade de prestação de contas tanto no setor público quanto privado e, finalmente, a necessidade de manutenção de investimentos em inovação.

Já o ministro da Economia e Energia da Alemanha, Peter Altmaier, defendeu a associação entre países para incentivar a cadeia de produção eficiente para o hidrogênio verde.

“Se pudermos desenvolver uma cadeia internacional de suprimento, com, por exemplo, países da América do Sul, que têm grande potencial de produção a partir da energia eólica e solar, então isso teria um efeito muito importante como estímulo à economia”, disse o ministro alemão.

  • Leia também: Países devem se unir para criar mercado eficiente para hidrogênio verde, diz ministro alemão

E o Brasil?

No Fórum Econômico Mundial, os representantes do governo brasileiro tiveram uma atuação apagada e fora do tom.

Apesar do descaso institucional com a agenda ambiental, o país tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, é líder na produção de combustíveis renováveis como etanol e biodiesel, e conta com a recém implementada Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), programa de descarbonização de combustíveis que pode servir de modelo para outros setores da economia e do mundo.

E este potencial para geração de energia limpa é o que atrai investimentos internacionais – um exemplo é a recente cooperação entre o governo britânico e o Estado de Minas Gerais com foco na recuperação econômica verde.

  • Leia também: Bioeconomia é aposta de municípios mineiros para saída da crise

 

Curtas

ESG. O primeiro mês de 2021 superou janeiro do ano passado em número de empresas brasileiras acessando o mercado externo. Porém, o volume captado por elas foi menor. O destaque dessa safra de operações foi o selo de comprometimento com o ESG, que esteve em 70% das emissões. Valor

A Microsoft e a Imazon vão usar inteligência artificial para combater o desmatamento na Amazônia. Desenvolvido em parceria com o Fundo Vale, o projeto vai atuar prevendo áreas em risco para evitar degradação e perda de biodiversidade da floresta. Com a IA, o que levava um ano poderá agora ser feito em um dia. Época Negócios

Redução de CO2 com base na ciência. A EDP é a primeira companhia do setor de energia na América Latina a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets, entidade que mobiliza empresas a assumirem o compromisso com base na ciência. A EDP tem o compromisso de, até 2032, reduzir em 85% a intensidade de suas emissões, deixando de produzir aproximadamente 8 milhões de toneladas de CO2 em termos absolutos até o final do período.

Biocombustíveis 1. O Centro de Tecnologia Canavieira apresentou na segunda (01) retomada do pedido de registro para uma oferta pública ações (IPO, sigla em inglês). A companhia havia solicitado registro para um IPO em outubro do ano passado. A oferta buscava recursos para investimentos em projetos de sementes sintéticas, seleção genômica e bioinformática. Reuters/Globo Rural

Biocombustíveis 2. Representantes do setor de biodiesel entregaram um ofício à ministra Tereza Cristina e ao ministro Bento Albuquerque defendendo um mandato específico para biocombustíveis avançados em reunião conjunta na última quarta (27)…

…Nas redes sociais, a ministra da Agricultura disse que grupos de trabalho irão “debater novas formas de comercialização para substituir os leilões públicos e a inserção de novos biocombustíveis em substituição ao diesel fóssil”. Aprobio


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