epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Alta temperatura: Em Abu Dhabi, Opep indica queda de braço com Trump

Desde o início do ano Trump vem pressionando os países da Opep a turbinarem sua produção para segurar os preços

epbr
14 de novembro de 2018 - Atualizado em 15 de novembro de 2018
Em Internacional
A A

ABU DHABI – O verão foi embora, mas Abu Dhabi registrou temperatura recorde para o setor de petróleo ao longo desta semana. A capital dos Emirados Árabes sediou no fim de semana a reunião do Comitê Ministerial de Monitoramento da Opep+ (que engloba produtores aliados) e, em seguida, a conferência internacional de petróleo de Abu Dhabi (Adipec). Em discurso alinhado, autoridades de países líderes da organização deram seu recado: a Opep quer manter o equilíbrio do mercado e vai sim cortar produção se necessário.

A pressão no bolso – com a queda de mais de 20% no preço do barril do petróleo desde outubro – pesou mais que a do presidente americano, Donald Trump. Na segunda feira ele voltou à carga em seu Twitter: “Espero que a Arábia Saudita e a Opep não cortem a produção de petróleo. Os preços do petróleo devem ser muito menores com base na oferta!”.

Na véspera do pito de Trump, o Comitê da Opep já havia alertado em comunicado que suas análises apontavam para um crescimento de oferta superior às exigências globais em 2019, levando em conta as incertezas atuais.  E que o enfraquecimento das perspectivas de crescimento econômico global poderia ter repercussões para a demanda de petróleo no ano que vem, agravando ainda mais a diferença entre oferta e demanda.

“Acho que se as coisas permanecerem como estão, e provavelmente não vão, porque é um mercado muito dinâmico, as análises técnicas nos dizem que vamos precisar de uma redução de oferta em relação aos níveis de outubro próxima a um milhão de barris (por dia)”, indicou o ministro de Energia Saudita Khalid Al Falih na abertura da conferência.

Segundo ele, o consenso é que é preciso equilibrar oferta e demanda. O ministro dos Emirados Árabes para o setor, Suhail Mohamed Al Mazrouei, disse que o quadro atual demandará uma revisão de estratégia para 2019.

Desde o início do ano Trump vem pressionando os países da Opep a turbinarem sua produção para segurar os preços e agora compensar o efeito das sanções aplicadas pelos Estados Unidos às exportações de petróleo do Irã. No entanto, o presidente americano permitiu que oito países continuem comprando óleo iraniano por mais tempo, o que tende a diluir o impacto do embargo no tempo. Foi aí que a ficha da Opep caiu de vez.

Os números do relatório mensal da organização divulgados na terça-feira reforçam os argumentos para um recuo de produção. O documento projeta um crescimento menor da demanda em 2019: 1,29 milhão de barris por dia, 70 mil barris por dia a menos que a previsão do relatório anterior.

Na outra ponta, a Opep aponta que as previsões para o crescimento da oferta  por parte de países fora da organização indicam maiores volumes, superando a expansão na demanda global por petróleo – afetada pela perspectiva de menor crescimento da economia global– levando ao à expansão do excedente de oferta da commodity.

O suspense quanto aos possíveis cortes vai durar ao menos até 5 de dezembro, data do próximo encontro da Opep+, em Viena. Para decidir falta agora combinar com os russos, que afirmam ainda ser cedo para tomar a decisão de dar uma guinada e passar a reduzir produção.

A casa de análises londrina Capital Economics não acredita em um corte coordenado, enxerga um pequeno excedente  na oferta e aposta em quedas mais acentuadas de preços em 2019, chegando ao fim do ano a US$ 60 o barril.

Apesar da turbulência no setor, a conferência de petróleo em Abu Dhabi teve números superlativos: foram 980 palestrantes, 161 sessões, 29 países e 2.200 companhias expositoras, das quais 15 petroleiras internacionais. Nos corredores circulavam autoridades e executivos de gigantes como Saudi Aramco, Mubadala, Shell, BP, Lukoil, CNPC, Eni e Total.

O CEO da Saudi Aramco afirmou a repórteres que a companhia, forte no upstream, quer balancear sua atuação crescendo globalmente no downstream. Para isso congelou seu IPO para se concentrar na compra de uma fatia bilionária na petroquímica Sabic. A empresa assinou uma parceria com a Abu Dhabi National Oil Co. (ADNOC) para explorar oportunidades em gás natural e GNL.

A estatal dos Emirados também fechou acordos em gás com Eni e Total. A estratégia do grupo é expandir sua atuação em refino e gás para garantir demanda para o seu petróleo. Está em busca parceiros globais para executar seu plano de expansão de US$ 45 bilhões no downstream.

A Petrobras ficou de fora da Adipec. A estatal não estava entre os expositores. O diretor executivo de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, seria um dos palestrantes, mas teve compromissos no Brasil e não enviou representantes.

Tudo sobre: IrãOrganização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)Rússia

Mais da epbr

Como nova geopolítica do petróleo aproxima Bolsonaro de Putin, para compra de diesel barato da Rússia
Combustíveis

Como nova geopolítica do petróleo aproxima Bolsonaro de Putin, para compra de diesel barato da Rússia

André Ramalho
13 de julho de 2022
A dupla guerra e a contingência energética
Comece seu Dia

O Brasil de olho no diesel russo e a situação do abastecimento

epbr
13 de julho de 2022
PEC dos Combustíveis: oposição teme "cheque em branco" a Bolsonaro. Na imagem, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Comece seu Dia

Oposição teme “cheque em branco” a Bolsonaro e impasse adia votação da PEC dos Combustíveis

epbr
30 de junho de 2022
Arthur Lira [na foto] pede papel mais ativo do governo na solução para alta dos combustíveis
Comece seu Dia

Lira pede papel mais ativo do governo na solução para alta dos combustíveis

epbr
21 de junho de 2022
Mais
Próximo
Diário da Transição – Dia 12

Diário da Transição – Dia 12

Por favor, faça login para participar da discussão

mais lidas

  • Shizen lidera em novas eólicas offshore no Brasil. Na imagem, eólica offshore com torres fixadas no leito marinho da costa da Noruega (Foto: TotalEnergies/Divulgação)

    Shizen lidera em novas eólicas offshore no Brasil

    276 compartilhamentos
    Compartilhar 110 Tweet 69
  • Petrobras reduz preço do diesel pela primeira vez em 15 meses

    2303 compartilhamentos
    Compartilhar 921 Tweet 576
  • O aço da vez: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável 

    537 compartilhamentos
    Compartilhar 215 Tweet 134
  • Eletrificação: poluindo mais para poluir menos – parte 2, painéis solares

    645 compartilhamentos
    Compartilhar 258 Tweet 161
  • Metade do óleo da privatização da partilha sequer foi descoberto

    210 compartilhamentos
    Compartilhar 84 Tweet 53
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr