epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Governo enfrenta impasse na troca do comando da Petrobras

Adriano Pires desiste da presidência da estatal e Landim abandona candidatura à chefia do conselho

epbr
4 de abril de 2022 - Atualizado em 11 de abril de 2022
Em Petróleo e gás, Política energética
A A
Adriano Pires desistiu de presidência da Petrobras, diz jornal; governo não confirma

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, em discurso no Senado (Magela/Agência Senado)

Indicado pelo governo para a presidência da Petrobras, o consultor Adriano Pires desistiu, oficialmente, de assumir o cargo. A decisão foi formalizada nesta segunda-feira (04/04), em carta enviada pelo economista ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque e coloca o governo num impasse em torno da troca do alto comando da estatal.

Antes de Pires, o empresário Rodolfo Landim, atual presidente do Clube de Regatas Flamengo, já havia anunciado, no domingo, a renúncia à indicação ao Conselho de Administração da Petrobras.

No documento, compartilhado pelo próprio MME, Pires alega que não conseguiria se desligar de sua consultoria, o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), em “tão pouco tempo”. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas que elegeria o economista como membro do Conselho de Administração da petroleira – abrindo caminho para que ele fosse, posteriormente, efetivado presidente da estatal – está marcada para 13 de abril.

As notícias em torno da desistência de Adriano Pires começaram a circular na imprensa desde a manhã desta segunda-feira. Num primeiro momento, o Ministério de Minas e Energia (MME) negou que o Palácio do Planalto e a própria pasta tivessem recebido qualquer comunicado oficial do consultor sobre o assunto.

Ao longo do dia, o presidente Jair Bolsonaro tentou salvar a indicação de Pires, de acordo com o blog da jornalista Ana Flor, no g1. Em conversas com auxiliares no domingo, o presidente da República atribuiu a “inimigos” que estão na Petrobras uma suposta tentativa de impedir que o consultor assuma a chefia da petroleira.

Por que o nome de Pires encontra resistência?

Sobre a indicação de Pires, pairam questionamentos sobre um possível conflito de interesses no exercício do cargo de presidente da estatal, dado o seu histórico como consultor.

Conforme publicado pelo político epbr na sexta (1/4), o subprocurador-geral do Ministério Público Federal (MPF) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, entrou com nova representação contra Bolsonaro pedindo que o tribunal determine investigações envolvendo conflitos de interesse entre os negócios de Pires e as atividades da Petrobras. Furtado vê indícios de “possível conflito de interesses” na nomeação. O sócio-diretor do CBIE trabalha como consultor em setores ligados à atuação da estatal.

Como consultor, Pires prestou serviços ao empresário e sócio de distribuidoras de gás Carlos Suarez, à Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e à Compass, cita o Blog da Malu Gaspar, publicado no O Globo.

A existência de conflito de interesses por parte de Adriano Pires já havia sido, em 2019, a causa do pedido de exoneração do economista do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

“Ora, se havia efetivamente um intransponível conflito de interesses que impossibilitava o Sr. José Pires de exercer uma função meramente opinativa em um órgão consultivo, tendo em vista sua atuação no mercado privado de prestação de serviços a empresas do setor energético, com muito mais razão esse conflito aflora no caso de vir a ser confirmado como presidente da Petrobras, maior cargo de direção e comando da mais valiosa empresa do país, tendo a União como acionista majoritário”, argumenta Furtado, na representação.

Na carta enviada ao MME, Adriano Pires afirma que que era claro para ele que não poderia conciliar o trabalho de consultor com a função de presidente da Petrobras e que iniciou imediatamente o seu desligamento do CBIE – sociedade mantida com o seu filho. “Ao longo do processo, porém, percebi que infelizmente não tenho condições de fazê-lo em tão pouco tempo”, escreveu.

Ele agradeceu o convite e reafirmou o “compromisso de continuar nessa luta” pelo desenvolvimento do mercado de óleo e gás no Brasil. O ministro Bento Albuquerque respondeu, em carta, ter compreendido as razões apresentadas pelo consultor.

Lira defende indicação do governo

Durante o dia, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), questionou a repercussão em torno da indicação de Adriano Pires. O parlamentar saiu em defesa do consultor, ao dizer que a nomeação de um profissional com conhecimento sobre o setor é positiva.

“A crítica agora é que o presidente da Petrobras prestou consultoria a uma empresa privada. Eu não posso ter trabalhado na iniciativa privada? Só pode funcionário público?”, contestou.

As incertezas sobre o nome de Adriano Pires ocorre a poucos dias da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas da Petrobras, que no dia 13 de abril elegerá o novo Conselho de Administração da companhia.

Este é o segundo revés do governo na tentativa de trocar o comando da petroleira, após Jair Bolsonaro decidir tirar o general Joaquim Silva e Luna da presidência da empresa, em meio à insatisfação com o aumento dos preços dos combustíveis.


Landim desistiu de vaga no conselho

Ontem, o presidente do Clube de Regatas Flamengo, Rodolfo Landim, indicado pelo governo para a presidência do Conselho de Administração da estatal, anunciou a desistência do cargo.

Em carta publicada no site do Flamengo, após a derrota do rubro-negro na final do Campeonato Carioca, Landim afirmou ter encaminhado carta ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, relatando a preocupação de não conseguir conciliar as demandas da Petrobras e do clube.

Mais da epbr

Gasolina cara pesa mais no bolso do brasileiro, diz Oxford Economics
Combustíveis

Sob ataque de Bolsonaro, Petrobras leva culpa por alta dos combustíveis

2 dias atrás
Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio. Na imagem, Jair Bolsonaro e Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, durante o congresso "Mercado global de carbono, descarbonização e investimentos verdes". Na foto, Bolsonaro e o ministro regam uma muda de Palmeira Imperial recém plantada
Diálogos da Transição

Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio

2 dias atrás
Organizações lançam propostas climáticas emergenciais para “sucessor de Bolsonaro”. Na imagem, fogo na Floresta Nacional do Jamanxim, município de Novo Progresso (Foto Marizilda Cruppe/Amazônia Real/Amazon Watch). Devastação em unidades de conservação disparou no governo Bolsonaro
Clima

Organizações lançam propostas climáticas emergenciais para “sucessor de Bolsonaro”

2 dias atrás

Adriano Pires foi indicado por Temer para CNPE e renunciou

No final de 2018, Adriano Pires foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer para ocupar uma vaga no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que assessora o presidente da República na criação de regras e diretrizes para os mercados de petróleo, gás, energia e combustíveis.

Pires, contudo, acabou renunciando ao cargo no começo da gestão de Bento Albuquerque, já no governo Bolsonaro, depois que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a anulação das nomeações dele, de Plínio Nastari e de Carlos Quintella.

A representação foi proposta pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira, responsável pelo processo que culminou nas chamadas “pedaladas fiscais” e levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.


O procurador apontou a existência de “evidente conflito de interesses entre as atividades privadas que cada um deles exerce”, porque os consultores atuam no setor privado e tem suas atividades impactadas pelas decisões do CNPE.

Em sua carta de renúncia, Adriano Pires afirmou que aceitou o convite de Moreira Franco, ministro de Minas e Energia de Temer, “pensando que seria uma oportunidade de ajudar o setor de energia e o país” em um governo que “tem toda a minha simpatia e apoio”. E atribui seu pedido de desligamento a motivos de “ordem estritamente pessoal”.

Adriano Pires é diretor-fundador do CBIE, consultoria que assessora empresas e associações do setor de energia. Foi assessor do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de ter exercido os cargos de Superintendente de Abastecimento e de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural.

É um dos idealizadores do Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e Escoamento da Produção (Brasduto), um plano para financiar a construção de gasodutos no Brasil, que chegou a ser aprovado no Congresso Nacional em 2019, mas foi vetado por Bolsonaro.

Adriano Pires e sua consultoria, a CBIE, atuaram a favor da aprovação da MP da Eletrobras com a construção obrigatória de 8 GW de térmicas, boa parte em locais sem gasodutos — um dos objetivos é contratar a expansão dessa infraestrutura.

O consultor também prestou serviços para a Comgás, distribuidora do grupo Cosan, em discussões regulatórias na Arsesp, agência estadual de São Paulo.

Em 2021, classificou como “gol contra” a oposição do Ministério da Economia de Paulo Guedes à renovação antecipada do contrato de concessão da Comgás. Opinião manifestada em artigo no Poder360.

Segundo o MME, Adriano Pires Rodrigues atua por meio do CBIE “coordenando projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural”. Foi também professor adjunto do programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ.


De segunda a sexta, pela manhã, assinantes da newsletter Comece seu dia recebem por e-mail um briefing produzido pela agência epbr com os principais fatos políticos, notícias e análises sobre o setores de petróleo e energia.

Tudo sobre: Adriano PiresGoverno BolsonaroJoaquim Silva e LunaMPFPetrobrasPolítica de PreçosRodolfo LandimTCU

Mais da epbr

Gasolina cara pesa mais no bolso do brasileiro, diz Oxford Economics
Combustíveis

Sob ataque de Bolsonaro, Petrobras leva culpa por alta dos combustíveis

epbr
20 de maio de 2022
Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio. Na imagem, Jair Bolsonaro e Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, durante o congresso "Mercado global de carbono, descarbonização e investimentos verdes". Na foto, Bolsonaro e o ministro regam uma muda de Palmeira Imperial recém plantada
Diálogos da Transição

Decreto do mercado de carbono em conflito com Renovabio

Nayara Machado
20 de maio de 2022
Organizações lançam propostas climáticas emergenciais para “sucessor de Bolsonaro”. Na imagem, fogo na Floresta Nacional do Jamanxim, município de Novo Progresso (Foto Marizilda Cruppe/Amazônia Real/Amazon Watch). Devastação em unidades de conservação disparou no governo Bolsonaro
Clima

Organizações lançam propostas climáticas emergenciais para “sucessor de Bolsonaro”

Ana Guerra
20 de maio de 2022
Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia
Mercado de gás

Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

André Ramalhoe1 outro(s)
20 de maio de 2022 - Atualizado em 21 de maio de 2022
Mais
Próximo
“Biometano é a bola da vez”, diz diretor da Copergás 

“Biometano é a bola da vez”, diz diretor da Copergás 

mais lidas

  • Luis Arce (esq.) e Alberto Fernández (dir.), presidentes da Bolívia e Argentina, respectivamente, celebram acordo para fornecimento de gás da Bolívia

    Como acordo Bolívia-Argentina afeta mercado de gás natural no Brasil

    3320 compartilhamentos
    Compartilhar 1328 Tweet 830
  • Shell anuncia projeto-piloto de hidrogênio verde no Porto do Açu

    456 compartilhamentos
    Compartilhar 182 Tweet 114
  • Sob ataque de Bolsonaro, Petrobras leva culpa por alta dos combustíveis

    134 compartilhamentos
    Compartilhar 54 Tweet 34
  • Economia tem mais de 40 propostas para biometano no Combustível do Futuro

    159 compartilhamentos
    Compartilhar 64 Tweet 40
  • Eólica offshore é uma das alternativas para a Petrobras no futuro, diz CEO

    208 compartilhamentos
    Compartilhar 83 Tweet 52
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr