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Acionistas ativistas e corte europeia impõem derrotas a petroleiras por estratégias climáticas

Nayara MachadoeGustavo Gaudarde
26 de maio de 2021 - Atualizado em 26 de janeiro de 2022
Em Clima, Petróleo e gás, Transição energética
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As gigantes do petróleo norte-americanas ExxonMobil e Chevron experimentaram nesta quarta (26) duas rebeliões de acionistas descontentes com a indefinição de propostas para o futuro de baixo carbono.

Na Holanda, uma ação movida por organizações da sociedade civil conseguiu uma decisão favorável para obrigar a Shell a cortar suas emissões em 45%. A companhia vai recorrer.

De acordo com reportagem do The Guardian, um pequeno investidor ativista chamado Engine No. 1 conquistou duas cadeiras no conselho da ExxonMobil, após ter questionado a estratégia climática da empresa.

Uma contagem preliminar de votos mostrou que os acionistas apoiaram Gregory Goff e Kaisa Hietala – diretores com experiência em transição energética indicados pelo Engine No. 1 –, informou a gigante do petróleo.

Desde dezembro, o Engine No. 1 solicita que a empresa diversifique gradualmente seus investimentos migrar dos combustíveis fósseis para outras fontes.

Mas a companhia aposta em uma demanda forte por óleo e defende expansão da perfuração, e a captura e armazenamento de carbono como estratégia climática.

Para o fundo, que buscou quatro assentos no conselho, a Exxon deveria se comprometer com a neutralidade de carbono até 2050.

Enquanto isso, a maioria dos acionistas da Chevron se rebelou contra o conselho da empresa votando 61% a favor de uma proposta ativista do grupo holandês Follow This para forçar a petroleira a cortar suas emissões de carbono.

A vitória na Chevron foi a terceira insurreição bem-sucedida coordenada pelo Follow This contra os conselhos das empresas petrolíferas dos EUA.

O grupo também conseguiu no início desse mês, por meio de votos, que ConocoPhillips e Phillips 66 cortassem suas emissões.

Mark van Baal, fundador do Follow This, disse que as revoltas dos acionistas marcam uma mudança de paradigma dos investidores e uma vitória na luta contra as alterações climáticas.

“Os investidores institucionais entendem que nenhum investimento é seguro em uma economia global destruída por uma mudança climática devastadora”, disse Van Baal.

“Estamos bem posicionados para responder”, diz CEO da Exxon

Em comunicado, a ExxonMobil afirmou que possui “planos claros para novas reduções [de emissões] até 2025, consistentes com os objetivos do Acordo de Paris.

“Ouvimos hoje dos acionistas sobre o desejo deles de continuar esses esforços, e estamos bem posicionados para responder”, disse Darren Woods, presidente do conselho e CEO da ExxonMobil.

“Damos as boas-vindas a todos os nossos novos diretores e esperamos trabalhar com eles de forma construtiva e coletiva em nome de todos os acionistas”.

A Chevron, por sua vez, destacou a resiliência de suas operações no primeiro ano de pandemia e “que está tomando medidas para reduzir a intensidade de carbono de suas operações e ativos, aumentar o uso de energias renováveis e compensações em apoio a seus negócios e investir em tecnologias de baixo carbono”.

“A Chevron tem navegado pelos desafios do último ano melhor do que a maioria em nossa indústria”, disse Michael Wirth, presidente e CEO da Chevron.

“Estamos otimistas quanto ao futuro, pois trabalhamos para proporcionar maiores retornos e menos carbono”.


Tribunal holandês ordena corte de emissões na Shell

Também nesta quarta, em uma ação inédita, um tribunal holandês decidiu que a unidade da Shell no país (Royal Dutch Shell) deve reduzir suas emissões de CO2 em 45% até 2030 em relação aos níveis de 2019.

Isso inclui as emissões de suas próprias operações e dos produtos de energia que vende.

A decisão de um tribunal distrital de Haia pode ter consequências para as demais empresas de petróleo.

O redirecionamento de investimentos para negócios da economia de baixo carbono é um tema que avança já há algum tempo e afeta empresas no mundo inteiro e em diferentes setores.

A Shell vai recorrer da decisão.

“Estamos investindo bilhões de dólares em energia de baixo carbono, incluindo carregamento de veículos elétricos, hidrogênio, energias renováveis e biocombustíveis”, afirmou o diretor de Projetos e Tecnologia da Shell, Harry Brekelmans.

Em comunicado, a companhia listou uma série de iniciativas tomadas desde 2017 que culminaram no compromisso de atingir a neutralidade de carbono em 2020.

“É necessária uma ação urgente sobre a mudança climática e é por isso que aceleramos nossos esforços para nos tornarmos uma empresa de energia com emissões líquidas zero até 2050, em sintonia com a sociedade, com metas de curto prazo para acompanhar nosso progresso”, diz Harry Brekelmans.

A ação movida no Tribunal Distrital de Haia foi movida pela Friends of the Earth Netherlands (Milieudefensie) ao lado de seis ONGs – Action Aid Netherlands, Both ENDS, Fossil Free Netherlands, Greenpeace Netherlands, Young Friends of The Earth Netherlands and the Wadden Sea Association (Waddenvereniging).

“Esta é uma vitória monumental para nosso planeta, para nossos filhos e é uma parada rumo a um futuro habitável para todos”, comemorou Donald Pols, diretor da Friends of the Earth Holanda.

“O juiz não deixou margem para dúvidas: a Shell está causando uma perigosa mudança climática e deve parar seu comportamento destrutivo agora”, diz.

Roger Cox, advogado da organização afirma que “este é um ponto de inflexão na história. Este caso é único porque é a primeira vez que um juiz ordenou a uma grande empresa poluidora o cumprimento do Acordo Climático de Paris. Esta decisão também pode ter grandes consequências para outros grandes poluidores.”

“Nossa esperança é que este veredicto desencadeie uma onda de litígio climático contra os grandes poluidores, para forçá-los a parar de extrair e queimar combustíveis fósseis”, afirma Sara Shaw.

  • Fim de novos investimentos em fósseis e dos carros a combustão: o roteiro para zero emissões em 2050

Financiamento na agenda do setor

Em entrevista ao Backstage Rio Oil & Gas 2020, em dezembro do ano passado, Paula Costa, CFO da Enauta, já alertava para a nova dinâmica do mercado.

“Tem dois fatores que influenciam o capital para a indústria de óleo e gás. Muitos credores sofreram com projetos de shale e, embora seja uma dinâmica diferente, isso acaba influenciando de alguma forma. Eles [os credores] acabam sendo mais seletivos”, explica.

Segundo a executiva, bancos internacionais que tradicionalmente financiavam projetos de E&P, hoje têm preferência por empresas com princípios de ESG.

“Deixou de ser uma prerrogativa das empresas, que por vontade própria decidiram incorporar isso à cultura, e passou a ser uma demanda para que essas empresas tenham acesso ao capital”, completa.


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Com informações do The Guardian e ClimaInfo

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