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Petrobras vendeu barato sondas P-59 e P-60?

Felipe Maciel
10 de janeiro de 2018 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2019
Em Mercados
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As sondas P 59 (direita) e P 60 (esquerda) no canteiro de São Roque do Paraguaçu. Foto: Cortesia PAC
As sondas P 59 (direita) e P 60 (esquerda) no canteiro de São Roque do Paraguaçu. Foto: Cortesia PAC

A Rowan Companies anunciou na última semana que fechou com a Petrobras a compra das jackups de perfuração P-59 e P-60 por US$ 77 milhões, sendo US$ 38,5 milhões para cada unidade. As sondas, que estão no canteiro de São Roque do Paraguaçu, serão mobilizadas para o Oriente Médio ainda no primeiro trimestre.

A Petrobras conseguiu ampliar em US$ 8,5 milhões a proposta feita pela própria Rowan no leilão das duas sondas, que aconteceu em maio do ano passado. A empresa americana tinha ofertado US$ 30 milhões para cada uma das plataformas de perfuração.

A oferta da Rowan causou reação nas redes sociais e crítica por parte da oposição ao governo Michel Temer. A empresa tem sido constantemente acusada de vender as plataformas por preços inferiores ao preço de construção. O leilão das unidades previa preço mínimo de US$ 40 milhões para cada uma das plataformas.

E quanto custou?

A Petrobras investiu US$ 720 milhões na construção das plataformas P-59 e P-60. A construção foi encomendada ao consórcio Rio Paraguaçu, formado pelas empresas Odebrecht, UTC Engenharia e Queiroz Galvão, em 2008. Posteriormente, o consórcio se transformou no Estaleiro Enseada Paraguaçu, que hoje é apenas Estaleiro Enseada.

As unidades têm capacidade para operar em locais onde a profundidade de água varia de 10 a 106 metros, com capacidade de perfurar poços de até 9.144 metros, em condições de alta pressão e temperatura. Ou seja, podem perfurar poços somente em águas rasas.

A construção das unidades no país saiu mais cara do que algumas das unidades similares contratadas no mesmo ano. Em julho daquele mesmo 2008, a Maritime Industrial Services fechou contrato com a Mosvold Middle East Jackup (MEJU) para a construção de duas jackups por US$ 335 milhões, ambas. Gerou, contudo, mais de 2.000 empregos diretos na Bahia.

E qual a razão da venda?

A construção da P-59 e da P-60 foi um marco na retomada de projetos do tipo no país. Fazia quase 30 anos que o país não fabricava sondas do tipo autoelevatória. Mas, com a descoberta do pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2007, a empresa passou a centrar sua atuação em águas profundas e ultraprofundas no país.

A dificuldade para licenciar projetos em águas rasas no país, por conta do correto rigor do Ibama com essas regiões, também ajudou as empresas que atuam no Brasil a focarem as águas profundas. É custoso e sem garantia de sucesso o licenciamento para águas rasas, sobretudo para regiões próximas da costa.

As duas sondas foram entregues entre 2012 e 2013. Dados da ANP indicam que a P-59 perfurou apenas um poço desde que foi entregue. A sonda P-60 não perfurou nenhum poço desde sua entrega à Petrobras e acabou sendo utiliza algumas vezes como floatel, hotel flutuante que acomoda tripulações para reparo em plataformas de produção de petróleo.

E saiu barata a venda? 

Cinco analistas ouvidos pela E&P Brasil na condição de anonimato afirmam que o preço conseguido pela Petrobras é o possível no atual momento. Todos alertam que é preciso incluir no valor o custo de se manter uma plataforma deste tipo parada. No caso da Petrobras, duas sondas.

Na conta dos analistas também entra o cenário atual do mercado de perfuração global. Existem no mundo hoje 633 jackups de perfuração no mundo, sendo 228 unidades similares as que a Petrobras vendeu. Mais de 110 dessas unidades similares as vendidas pela Petrobras estão paradas por falta de demanda, já que a queda no preço do petróleo causou forte impacto na atividade de exploração em todo mundo.

Soma-se a isso o fato de existirem 56 jack-ups iguais a P-59 e P-60 em construção nos estaleiros espalhados pelo mundo que serão entregues entre 2018 e 2020. Isso coloca mais pressão no preço de venda das unidades, já que a oferta de sondas aumentará nos próximos anos sem que a demanda acompanhe.

Analistas também alertam que a Rowam foi a única empresa que apareceu no leilão feito pela Petrobras já que foi dona por muitos anos da tecnologia LeTourneau, utilizada para a construção das sondas da Petrobras e possui frota com 16 unidades com a mesma tecnologia. O conhecimento da tecnologia deve ter ampliado o interesse da empresa nas sondas, já que as unidades precisarão de adaptação para trabalhar em águas internacionais por conta das mudanças feitas pela estatal no projeto.

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