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A logística no descomissionamento – parte 3

epbr
18 de junho de 2018 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2019
Em Colunas e opinião
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Vamos falar da logística para perfuração de poços marítimos, já que, exploramos bastante o processo em terra. Confesso a vocês que estou surpreso com a quantidade de informações que estes processos possuem, ricas para toda a cadeia produtiva. E olhem que estou tentando ser o mais objetivo possível.

Mas como disse Tolstoi. “Nenhuma batalha… desenrola-se como previram aqueles que armam os planos”.

Tolstoi (1828-1910), Guerra e Paz, Livro IV, Segunda Parte, VII.

Mas, para não perdermos o foco, vamos lembrar de toda a cadeia produtiva na área de O&G, sua interação ideal, que culmina com o Descomissionamento. Agora, vou acelerar um pouco e, falar dos poços marítimos e da instalação do sistema de produção no mar, além da logística para manutenção e melhorias. Vou pular a fase de projetar e construir UEP, porque esta não requer um esforço logístico considerável.

Clareza solar até aqui?

  1. Perfuração, Instalação de UEP e Produção no Mar: Vejam nas figuras abaixo, 1) e 2), um sistema produzindo e vários tipos de sondas que perfuraram os poços, então em produção e, na 3) um barco de apoio à uma unidade marítima.

Petróleo: “Os fatos, desta vez, deram-lhe razão (a Monteiro Lobato). Existe o petróleo. Resta saber, e o grande escritor morreu antes que pudesse observá-lo, resta saber se o cobiçado líquido brindará os brasileiros com uma vida decente, ou fará do país outra Venezuela, onde há um quarto de século, se põe fora, sem proveito para o povo, maior fartura petrolífera da américa Latina.” (1948)

Eduardo Frieiro (1892-1982), O Elmo de Manbrino.

 

Fig. 1: Arranjo submarino
Fig.2 Tipos de sondas (só para ter uma ideia)

 

Fig. 3 – Barco de apoio (só para ter uma ideia)
  1. Operação no mar: Vejam na figura 1, um arranjo submarino, já distribuído, após a perfuração. Viram nas outras figuras, sondas de perfuração e barco de apoio. Observem que, temos lançados e instalados. Um conjunto de equipamentos, pesados, muito pesados; linhas; dutos. Mas além disto, as unidades instaladas, bem como, os equipamentos no fundo do mar, precisam de manutenção e diversos tipos de suprimentos. Tudo isto, precisou chegar lá de alguma forma, vamos ver como?

A logística de apoio offshore é uma área de conhecimento no segmento de Petróleo & Gás que, cada vez mais, as empresas de exploração e produção de petróleo demandam. Níveis substanciais de serviço das atividades de suporte à operação. Por exemplo: Perfuração e manutenção de poços; manutenção de UEP, com ou sem uso de UMS; paradas de produção, com ou sem uso de UMS; etc.

O custo de uma cadeia logística é altamente relevante em todas as avaliações econômicas,  desde o momento em que se avaliam perfurações exploratórias. Para desenvolvimento da produção. Instalação de unidades, etc.

Tais custos compreendem, entre outros: compras; entregas; recebimento; armazenagem e transporte terrestre das cargas; a operação portuária e o transporte marítimo até as unidades marítimas; além de atividades como transporte de passageiros; serviços de movimentação de unidades marítimas; serviços de entregas de suprimentos nas unidades; aeroportos, etc.

Além disso, altos investimentos em infraestrutura são e serão necessários, pois, com o aumento da produção de petróleo na Bacia de Santos, e todas as novas áreas do pré-sal licitadas e vendidas por um grupo de operadoras, que não a Petrobras, podem mudar a geografia logística de exploração e produção de petróleo e gás.

Novos terminais de apoio offshore precisarão ser construídos; termelétricas; Galpões; estradas; entrepostos logísticos; etc. Aspectos políticos e, dificuldade de obtenção de licenças ambientais; serão desafios a serem vencidos.

Planejar, integrar e sincronizar, é um desafio de toda cadeia de suprimentos do setor.

A Logística de Apoio Offshore pode ser dividida em três grandes tipos de operações: Logística de Cargas, de Passageiros e Serviços (terrestres, marítimos e aéreos).

  1. Logística de Cargas Terrestre: Temos a necessidade de um contingente humano e físico formidável: Áreas e galpões para armazenamento; Empilhadeiras; pontes rolantes; guindastes; automóveis; caminhões com ou sem guincho; carretas; pranchas baixas; batedores; sistemas tributários; estradas; licenças ambientais em geral, etc. Todo este arcabouço, é responsável por movimentar todo tipo de carga necessária para a operação de perfuração e produção das unidades marítimas. Por exemplo: tubos, rancho, materiais químicos, ferramentas, equipamentos submarinos, granéis sólidos e líquidos (cimento, baritina, bentonita, fluido de poços, água, etc); óleo diesel, parafusos, manifolds, árvore de natal molhada, tudo isto em regime normal e emergências.
  2. Logística de cargas marítimas: Para tal, temos os seguintes tipos de embarcações especiais de apoio offshore à perfuração: o porto em si, seus berços e todas as máquinas e equipamentos   necessários para manuseio de cargas na interface entre terra e embarcações. Rebocador de manuseio de âncora (AHTS); Embarcação de Apoio à mergulho (RVO / AUV); rebocador para suprimentos em geral; PSV (Plataform Supply Vessel; UT (Utility); Barcos de transporte rápido entre sondas; barcos que funcionam como almoxarifados provisórios durante paradas de produção ou algum tipo de emergência, Hub Marítimo, outros;

Estas embarcações são responsáveis por transporte de: Granéis sólidos e líquidos; Óleo diesel, Passageiros (aéreo ou Marítimo); Embarcações de Serviços, desde movimentação de âncoras e unidades até combate a incêndios ou vazamentos de óleo; Carga geral unitizada, colocadas em contentores (cestas, contêineres, caixas metálicas, etc); Cargas de grande porte (Transportadas em terra, por carretas e no mar, precisam de guindastes de grande porte para subirem a bordo); Tubulações flexíveis ou rígidas, de perfuração ou de produção; Contêineres frigoríferos ou refrigerados com Alimentos; Produtos químicos;; MSP; PLEM; PLET, ANM (Árvore de Natal Molhada é um equipamento submarino  composto por um conjunto de válvulas operadas remotamente por acionadores hidráulicos, sensores de pressão e temperatura. É instalado na cabeça do poço de completação molhada, no leito marinho (Fernández, Pedrosa Junior e Pinho, 2009), etc.

Mas até aqui, Clareza Solar?

Vejam que, para se integrar e sincronizar, tamanho esforço logístico a existência de uma área de Planejamento e Controle é fundamental para garantir que todos os elos cadeia funcionem em perfeita harmonia. Junte- se a isso épocas sazonais de condições climáticas adversas, que um plano de contingência e de uma gestão de frota eficiente.

  1. Logística para perfuração no mar:

Para desenvolver um campo, como na fig. 1, uma sonda dedicada, precisará de se movimentar de sua base em terra (estaleiro), até o primeiro poço e, para isso usará de toda cadeia logística citada acima, bem como, da movimentação entre os poços. No mar, essa movimentação das sondas entre locações de poços, são conhecidas como DMM (desmobilização, movimentação e mobilização) e consiste na preparação da sonda para que possa se locomover por intermédio  de rebocadores ou por propulsão própria, seguida de sua movimentação para nova locação (Thomas, 2001).

Vamos dividir as coisas:

  1. Sondas Auto-propelidas (também conhecidas como sondas DP – posicionamento dinâmico): quando a sonda tem propulsão própria, sua operação é mais simples e exige muito menos recursos logísticos, pois ela consegue navegar até a locação de seus poços, sem ajuda de rebocadores e, não precisará do apoio de AHTS (barcos para lançamentos de âncoras), pois se posicionará dinamicamente sobre as cabeças dos poços;
  2. Sondas ancoradas: A logística para posicionamento destas sondas, é mais complicada, exigindo bem mais recursos. Elas precisam de rebocadores para navegar dos portos até as locações e, entre as locações. Quando chega nas locações, ainda assim, ela continuará dependendo dos rebocadores e, ainda irá precisará do apoio dos AHTS para poder posicionar as ancoras (normalmente 08), em operações complexas. Estas operações, além dos AHTS, precisam de apoio de Guinchos de Âncoras, posicionados nas próprias sondas, operados por Homens experientes a bordo, em perfeita sincronia com os AHTS> Percebem com a “porca torce seu rabo” aqui? Tenso, muito tenho pessoal.
  3. Licença ambiental para sondas ancoradas: você pode se perguntar, mas o que isto tem a ver com logística, certo? TUDO. Imaginem que a sonda terá de ancorar em uma área sensível, com corais chamados de RODOLITOS, por exemplo. O órgão ambiental, exige que sejam respeitadas distâncias e não pode haver toques ou arrastos das âncoras nestes Rodolitos.
    1. Nestes casos a logística começa, muito antes. Começa com as embarcações citadas acima, munidas com os Robozinhos chamados de ROV, que terão de filmar toda a área onde serão lançadas as ancôras, de forma que o pessoal da Geodésia, imagear toda a área e, traçar uma rota “Tensa”, onde somente ali, as ancoras poderão serem lançadas, percebem a tensão?
    2. Uma vez isto feito, começa o grande esforço logística de integrar as rotas das sondas, dos rebocadores, dos AHTS e dos guinchos de âncoras, pensam que é mole?

Mas eu preciso perguntar, até aqui, o fôlego de vocês, está permitindo Clareza Solar?

Além de tudo que vimos acima, as sondas precisam ter capacidade para estocagem dos revestimentos, bem como para suportar o peso e o volume dos equipamentos e dos fluidos de perfuração ou completação (Okstad, 2006).

Durante as operações de perfuração, são também necessárias embarcações de apoio para reposição de tubos e consumíveis, além de fluídos, evitando assim que, as sondas tenham que se deslocar para a base em terra para reposição desses materiais. Imaginem ainda que, existem campos maiores que, para seu desenvolvimento mais rápido, utilizam de duas ou até três sondas, simultaneamente, necessitando de um maior controle logístico em seu dia a dia.

O leitor mais atento, deve ter percebido que, toda esta cadeia logística qual venho me referido, ao atender, no caso de sondas, ainda, o comissionamento das mesmas, será a mesma logística no Descomissionamento destas.

Perceberam que um DMM é um comissionamento, mas também é um descomissionamento? Perceberam que retirar cada âncora, será uma senhora operação de descomissionamento? Que valerão as mesmas premissas ambientais de “no Touch” em Rodolitos, conforme meu exemplo? Só que, as âncoras estarão “Cravadas” no fundo e, terão de ser retiradas e, recolhidas a bordo, com todos os recursos de rebocadores; AHTS e Guinchos.

No próximo artigo continuarei pretendo então falar dos comissionamentos de todo sistema produtivo e entrar em seu descomissionamento.

Pergunto: clareza solar até aqui?

TO BE CONTINUED…

 




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