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Como está a demanda por poços em 2019?

Por epbr | 20.06.2019

Até o fim de maio, foram perfurados 20 poços offshore e 41 poços onshore no Brasil, em 2019. Mais de 80% de toda a demanda nos primeiros cinco meses do ano está em campos em produção, com a construção de novos poços de produção e injeção.

Apesar de a demanda por poços estar no menor patamar em mais de 20 anos, alguns projetos foram iniciados ou retomados, especialmente em terra.

Offshore
Nos ativos marítimos, foram feitos 17 novos poços em ativos de produção, distribuídos nas bacias de Campos e Santos. E mais 3 poços de exploração, um deles em Sergipe e dois em Santos. A maior parte da demanda é da Petrobras, com 11 poços.

A Enauta, operadora de Atlanta, contratou duas perfurações na região. Está operando com a sonda Laguna Star, da Queiroz Galvão Oil & Gas (QGOG), do mesmo grupo econômico da Enauta (antiga Queiroz Galvão E&P, QGEP).

Equinor realizou três perfurações em Peregrino – a companhia utiliza as WHPs instaladas no campo para as perfurações – e contratou dois poços em Norte de Carcará, feitos com a West Saturn, da Seadrill – um poço de exploração e outro especial.

A Shell contratou dois poços, feitos com a Brava Star (QGOG), no campo de Argonauta, parte do Parque das Conchas, onde a empresa produz com o FPSO Espírito Santo.

E, ao todo, 11 outros poços foram perfurados para operações da Petrobras. A estatal usou sete sondas no período, distribuídos em diversos campos, a maioria no pré-sal de Santos, como Búzios e Mero (veja o detalhamento no gráfico).

Onshore
Em terra, sete operadores contrataram 41 poços, 34 de produção ou injeção para campos e sete em blocos de exploração. Houve um aumento da atividade nas Bacias de Sergipe, Espírito Santo e Parnaíba, onde foram perfurados 23 poços nos primeiros cinco meses deste ano. No mesmo período do ano passado, nenhum poço foi perfurado nessas bacias.

Na Bacia Potiguar, maior polo petrolífero onshore do país, a demanda caiu consideravelmente na comparação com 2018. A Petrobras reduziu no início deste ano a atividade de perfuração, principalmente, no campo de Estreito, que passou por uma extensa campanha em 2018, com 59 poços no total. Este ano, até o fim de maio, nenhum poço foi perfurado na concessão.


Todos os dados utilizados nesta matéria estão disponíveis para consulta na página do Monitor da Perfuração, um projeto especial da epbr, patrocinado pela Eneva. Todos os poços disponíveis na base pública da ANP são atualizados semanalmente na consulta de poços perfurados