A Eletrobras anunciou nesta terça-feira (26/9) a saída de sua vice-presidente Financeira e de Relações com Investidores Elvira Cavalcanti Presta.
A executiva entrou na companhia em 2018 como conselheira e se tornou vice-presidente no ano seguinte. Em março e abril de 2021, chegou a ocupar a presidência no lugar de Wilson Ferreira Jr.
Após receber o pedido de renúncia, o conselho de administração da companhia elegeu Eduardo Haiama para o cargo.
Enquanto Haiama não toma posse, a posição será ocupada por Élio Wolff, que acumulará a vaga com a vice-presidência de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios.
Haiama é Chief Financial Officer (CFO) da holding de educação YDUQS, onde entrou há pouco mais de três anos. Antes disso, teve larga experiência no setor elétrico, ao ocupar por 11 anos o mesmo cargo na Equatorial Energia.
Formado em Engenharia Elétrica pela USP, começou a carreira como analista do Banco Pactual.
![Eduardo Hayama discute a queima de bagaço da cana durante o seminário sobre energia limpa na Alesp "O Problema como Parte da Solução: Aproveitamento Energético de Resíduos", em 1/10/2007 (Foto: Alesp)](https://storage.epbr.com.br/2023/09/Eduardo-Hayama-discute-a-queima-de-bagaco-da-cana-durante-seminario-sobre-energia-limpa-na-Alesp-em-1-10-2007-Foto-Alesp-e1695833464731.jpg)
Silveira se diz surpreso
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que ficou surpreso ao ver a notícia da mudança na diretoria da Eletrobras. Ele falou com jornalistas em após o lançamento do Poste Legal, um programa de compartilhamento de postes entre as concessionárias de energia elétrica e as empresas de telecomunicações.
“Eu fui, mais uma vez, surpreendido pela imprensa com a mudança da diretora CFO da Eletrobras, numa demonstração de que as críticas que eu tenho feito sobre a relação da Eletrobras com o governo federal são oportunas e têm fundamento, porque a maior empresa de transmissão de geração de energia do Brasil tem que ter, e onde é importante ressaltar, o governo federal tem mais de 40% das ações da empresa, ela tem uma responsabilidade de ter, no mínimo, mais respeito com a União, porque o governo federal representa a população brasileira”, disse o ministro.