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Cidades sustentáveis: solar e biogás na mira de candidatos de Curitiba e Porto Alegre

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11 de novembro de 2020
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Diálogos da Transição

Apresentada por

Editada por Nayara Machado
nayara.machado@epbr.com.br

Nesta terceira edição do especial Cidades Sustentáveis, analisamos os planos de governo dos candidatos às prefeituras de Curitiba e Porto Alegre, que apostam em energia renovável, indicando investimentos em energia solar nos prédios públicos, incentivos para construções sustentáveis e integração do biogás na política de resíduos urbanos.

Em Curitiba, o candidato à reeleição Rafael Greca (DEM) segue na liderança com 46% das menções, seguido por Fernando Francischini (PSL) e Goura (PDT) empatados com 8% e Christiane Yared (PL), na  terceira posição com 5%. Em comum, os candidatos enfatizam o uso de energias renováveis.

A capital faz parte da C40 – grupo de 96 cidades ao redor do mundo, que assumiram compromissos climáticos – e, este ano, foi indicada como uma das lideranças da “revolução solar”, por conta do projeto de pirâmide solar no antigo aterro sanitário do Caximba.

Não à toa, a geração de energia solar está no radar dos candidatos à prefeitura. Rafael Greca (.pdf) fala em construção de novas unidades habitacionais com painéis fotovoltaicos, reuso de água e materiais alternativos, e suprir 60% do consumo municipal com fontes renováveis, usando o próprio projeto Caximba Solar, mas também biomassa e a usina fotovoltaica no aterro sanitário de Curitiba.

Fernando Francischini (.pdf) destaca o tratamento do lixo urbano para produção de biogás e geração de energia. Goura (.pdf) propõe a adoção de um “selo verde” para empresas e obras que minimizem a geração de resíduos e adotem práticas sustentáveis — semelhante a Greca e Francischini.

Christiane Yared (.pdf) fala em “desenvolvimento de um projeto para que Curitiba utilize, em um futuro próximo, 100% da energia limpa e renovável”.

Direto dos programas:

  • Para os deslocamentos seguros e ordenados na cidade propomos o Programa Mobilidade Sustentável com investimentos públicos aplicados em um modelo de mobilidade intermodal e menos poluente, com prioridade a modos não motorizados e movidos a energia limpa. Ônibus elétricos/Redução de emissões – como forma de contribuir para a redução da emissão de poluentes. Rafael Greca, 46% das intenções de voto.
  • Nas cidades, edificações terão que se adaptar a essas diretrizes: o reuso das águas de chuvas e de esgotos, a existência de ventilação cruzada e menor uso dos aparelhos de ar condicionado, a utilização de novas fontes de energia e de aquecimento, o uso de vegetação para amenizar o calor e conferir isolamento acústico e térmico. Fernando Francischini, 8% das intenções de voto.
  • Investir em atividades de baixa emissão de carbono, como geração de energia por fontes renováveis. Incentivar a utilização de materiais naturais, reciclados e aqueles que garantam o aprisionamento de carbono. Estudar a implementação de estruturas de microgeração de energia. Transporte público: Priorizar atributos de conforto, acessibilidade universal e energias limpas (…) na caracterização da renovação da frota. Goura, 8% das intenções de voto

  • Implantação de um programa de substituição gradativa da frota de táxis e transporte de pessoas, além dos veículos da frota municipal, por veículos elétricos; Desenvolver um programa de incentivos a projetos de edificação sustentável, também nas moradias populares; Melhoria do transporte público coletivo, ampliação de ciclovias, melhorias em calçadas e na iluminação pública para que as pessoas usem formas de deslocamento mais sustentáveis e saudáveis. Christiane Yared, 5% das intenções de voto

Dados da pesquisa Ibope publicada em 22 de outubro (PR 01535/2020), que ouviu 805 eleitores, entre 20 e 22 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais.


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Em Porto Alegre, a disputa está mais apertada: Manuela D’Ávila (PC do B) tem 27% das intenções de voto; enquanto Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (MDB) tem 14% cada e Fortunati (PTB) 13%.

Manuela D’Ávila (.pdf) fala em “fazer de Porto Alegre a Capital da Sustentabilidade” e uma cidade que “se oriente pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que defende o direito público e inalienável à água, que invista em energias renováveis”.

Entre as medidas, estão microcrédito para viabilizar as ligações domiciliares à rede cloacal das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs); implantar usinas de energia solar no espelho da água da barragem da Lomba do Sabão para financiar a despoluição do arroio; elaborar plano municipal de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomar a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar na cidade.

O atual prefeito, Nelson Marchezan Júnior (.pdf), promete incorporar a agenda climática “através de estratégias para a redução das emissões de gases de efeito estufa, promoção do uso de energias limpas e melhoria da eficiência energética”.

Para energia, diz que os serviços da PPP de Iluminação Pública iniciados garantirão a modernização do parque de iluminação da cidade, com redução no consumo de energia.

Sebastião Melo (.pdf) propõe “criar descontos no IPTU para imóveis que adotem medidas de sustentabilidade ambiental” e Fortunati (.pdf), “implantar o Projeto Ecoparque com a utilização de resíduos sólidos na produção de biogás para a geração de energia elétrica”.

Fortunati também faz menção à possibilidade de emissão de créditos de carbono com a produção de biogás e propõe ainda o uso de “fontes de energias renováveis mais baratas como a energia solar, estendendo esse sistema de energia solar em todos os prédios públicos”.

Direto dos programas:

  • Estabelecer coletivos de trabalho, cooperativismo e parcerias público-comunitárias para, por exemplo: Reestruturação do Viveiro Municipal de Mudas; Projetos de hortas escolares e comunitárias nos bairros; Projetos de energias limpas em escolas e unidades de saúde; Projetos de compostagem de resíduos orgânicos; Projetos de modernização das unidades de triagem da coleta seletiva, entre outros. Manuela D’Ávila, 27% das intenções de voto.
  • Proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres. A cobertura vegetal da cidade será ampliada, priorizando espécies nativas, e o controle do uso e da ocupação do solo urbano e de sua infraestrutura será reforçado, como forma de combater a degradação e a perda da biodiversidade. Nelson Marchezan Júnior, 14% das intenções de voto.
  • Temas como o fortalecimento da coleta seletiva, unidades populares de triagem, comercialização e fortalecimento da logística reversa precisam ser adensados. Há que se avançar celeremente na direção das chamadas smartcities. Através do IPTU Verde, vamos criar descontos no IPTU para imóveis que adotem medidas de sustentabilidade ambiental. Sebastião Melo, 14% das intenções de voto
  • Implantar o Projeto Ecoparque com a utilização de resíduos sólidos na produção de biogás para a geração de energia elétrica. O projeto contribui para a redução de gases do efeito estufa, liberando créditos no mercado de carbono. Trabalhar para reduzir a emissão de CO2 na cidade, criando estímulos para conversão da frota de ônibus (…) em combustível não fóssil. Fortunati, 13% das intenções de voto

Dados da pesquisa Ibope publicada em 29 de outubro (RS-06638/2020), que ouviu 805 eleitores, entre 27 e 29 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais.


Curtas

O RenovaBio deve fazer a oferta de etanol chegar a 46 bilhões de litros em 2030, considerando etanol de cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e milho e os impactos da pandemia de COVID-19. Projeção do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030 – a EPE lançou nesta terça (10) uma das publicações que exploram detalhes do plano. Veja o documento (.pdf)

A Brasilcom, que representa distribuidoras regionais de combustíveis conseguiu esta semana uma redução liminar na Justiça Federal para reduzir em 25% as metas do Renovabio para 2020. O movimento ocorre poucos dias após o IBP se manifestar em defesa do corte dessas metas quando o programa não tiver uma oferta de créditos suficiente para “caracterizar um mecanismo de mercado”. Veja os detalhes

A Shell registrou na Aneel o pedido de outorga de sete novas usinas solares fotovoltaicas no município de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. O novo pedido de outorga prevê a instalação do complexo solar Canis, com seis usinas com potência instalada de 48,1 MW e uma, com potência instalada de 34,7 MW. A empresa tem mais de 1 GW solar em pedidos de outorga.

Nos dias 11 e 12/11 será realizada a Finance in Common Summit (Cúpula de Finanças em Comum – FiCS), um evento de alto nível em formato online e que reunirá pela primeira vez 450 bancos públicos de desenvolvimento (PDBs), representando US﹩ 2,3 trilhões em dinheiro público (10% do investimento global). O encontro terá como foco o financiamento público para a transição energética. Informações do ClimaInfo.



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