epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

Sachsida cobra “sacrifício” da Petrobras nos preços dos combustíveis

Ministro de Minas e Energia também defende preservação dos avanços da Lei das Estatais

André Ramalho
21 de junho de 2022
Em Combustíveis, Congresso, Eleições 2022
A A
Sachsida cobra "sacrifício" da Petrobras nos preços dos combustíveis. Na imagem, ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em audiência na Câmara (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em audiência na Câmara sobre preços da Petrobras e subsídios (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, defendeu nesta terça-feira (21/6) que é “razoável” que a Petrobras faça o seu “sacrifício” em relação aos preços dos combustíveis, neste momento. Ele afirmou, no entanto, que o novo conselho de administração da estatal, indicado pelo governo, irá “seguir a lei” e que não será o “presidente, um ministro ou um burocrata em Brasília que vai decidir sobre o preço” da companhia.


O que você vai ver aqui:

  • Sachsida cobra da Petrobras responsabilidade na questão dos preços dos combustíveis;
  • Ministro defende avanços da Lei das Estatais; e critica proposta de fundo de estabilização;
  • E justifica, ainda, a troca do comando da Petrobras e defende o papel do Cade no debate sobre os preços.

“Os estados estão fazendo sacrifícios, o Congresso Nacional e o governo federal estão fazendo sacrifícios. Ora, é natural que a Petrobras também o faça. Mas essa decisão não é minha. É do presidente da Petrobras, do conselho de administração e seus diretores”, afirmou o ministro, em audiência na Câmara dos Deputados, sobre os preços dos combustíveis, subsídios, privatização da Petrobras e outros assuntos.

Sachsida citou o caso da saída da BP e da Shell da Rússia para argumentar que, mesmo empresas de capital aberto, com acionistas minoritários, podem assumir responsabilidades sociais em prol da valorização da marca.

“A Petrobras é uma marca nacional e tem que ser valorizada… Parte expressiva do patrimônio [das empresas listadas em bolsa] é intangível, é a marca. É por isso que a BP e a Shell saíram da Rússia”, disse. “Eles [minoritários] estão felizes com o prejuízo que estão tomando por abandonar a Rússia? Acho que sim, porque a empresa com poder de mercado tem que preservar marca. Não é só uma questão de lucrar o máximo no curto prazo e destruir a marca da companhia no longo prazo”, completou.


Segundo ele, Caio Paes de Andrade foi indicado à presidência da Petrobras com a missão de valorizar a marca da Petrobras e prepará-la para um ambiente de mais competição.

Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Adolfo Sachsida incluíram a Petrobras no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), em maio, para início dos estudos de privatização das “empresas e dos ativos sob a sua gestão”.

Uma das ideias sob a mesa é converter as ações preferenciais da petroleira em ordinárias — o que faria a União perder o controle sobre a empresa automaticamente.

“Chegou o momento de decisão: ela é estatal ou privada. Não dá para, quando interessa ser estatal e quando interessa ser privada”, afirmou.

Mais da epbr

A Petrobras sob nova direção e o Whatsapp de Roberto Castello Branco
Comece seu Dia

A Petrobras sob nova direção e o Whatsapp de Roberto Castello Branco

23 horas atrás
Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado. Na imagem, refinaria Gabriel Passos (Regap) (Foto: Washington Alves/Agência Petrobras)
Combustíveis

Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado

2 dias atrás
PetroReconcavo fecha contrato para venda de gás natural à Cegás. Na imagem, instalações da Cegás, distribuidora de gás canalizado no Ceará; com trabalhadora uniformizada em primeiro plano
Mercado de gás

PetroReconcavo fecha contrato para venda de gás natural à Cegás

2 dias atrás

Lei das Estatais

Sachsida afirma que “toda lei é passível de melhora”, mas defende os avanços obtidos com a legislação. A fala ocorre num momento em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), pede que o governo federal encaminhe o mais rápido possível uma medida provisória que altere a lei com o objetivo de garantir “uma maior sinergia” entre as empresas e o governo.

“O governo não tem como intervir na política de preços da Petrobras. Os normativos legais impedem qualquer intervenção. Parte dessa governança é importante. Não podemos jogar toda uma história de governança fora. [A Lei das Estatais] Foi criada porque, no passado, abusos foram cometidos. A Petrobras sentiu na pele os abusos do passado. A busca de soluções precisa preservar os avanços [da Lei das Estatais]”, disse Sachsida.

Fundo de estabilização

O ministro se mostrou contrário à proposta de criação do fundo de estabilização de preços, aprovada no Senado, mas travada na Câmara.

“A ideia [uso de dividendos da Petrobras para financiar o fundo de estabilização] é bacana. Mas quando se cria um fundo, o mecanismo de preço deixar de refletir a verdadeira escassez de um bem. Quando isso acontece, pode haver demanda mais alta e uma oferta não adequada para aquele consumo. E tem problemas leais, teria que ser fora do teto de gastos, precisa de PEC e geraria dúvidas. Apesar de a ideia ter méritos, acredito que, no momento, os riscos associados são maiores que os benefícios””, afirmou.


Troca na Petrobras

Sachsida defendeu a demissão de José Mauro Coelho e indicação de Caio Paes de Andrade e a intenção do governo de privatizar a petroleira. Ele também disse que o currículo de Andrade é compatível com o cargo.

“Não há como ajudar o consumidor brasileiro com a estrutura atual, que tem enorme poder de
mercado e ora é estatal, ora é privada. Achei que era o momento de preparar a Petrobras para um cenário de mais competição e acho adequada a troca [na presidência da companhia]. O Caio Paes de Andrade tem experiência em setores muito competitivos, para levar experiência importante de competição e valorização da marca”, comentou.

Representantes dos acionistas minoritários no conselho da Petrobras apontam, na ocasião da indicação, que o currículo de Paes de Andrade não cumpre as qualificações exigidas na Lei das Estatais:

Saiba mais: De acordo com a legislação, o indicado deve atender a pelo menos um dos critérios:

  • Experiência profissional de, no mínimo, dez anos — no setor público ou privado — na área de atuação da empresa ou em “área conexa” àquela para a qual o profissional for indicado;
  • Experiência de quatro anos na direção ou chefia superior em empresa “de porte ou objeto social semelhante” ao da estatal, em cargo no setor público equivalente a DAS-4 ou em cargo de docente/pesquisador na área;
  • Experiência de quatro anos como profissional liberal em “atividade direta ou indiretamente vinculada” ao campo de atuação da empresa.

CPI da Petrobras

“Respeito as decisões do Congresso. Se for [favorável à CPI], saibam que o Ministério [MME] estará ao lado do Congresso providenciando informações e requerimentos necessários”, disse.

Papel do Cade e o PPI

Sachsida disse que o alinhamento da Petrobras ao preço de paridade de importação (PPI) está amparado no  termo de cessação de conduta (TCC) assinado pela empresa com o Cade em 2019, para a abertura do mercado de refino, mas que este é “um ponto que precisa ser melhor debatido”.

“Talvez tenha sido importante [o alinhamento ao PPI] no contexto histórico daquele momento. Neste momento extraordinário que o mundo está passando, será que ele ainda está adequado? É um ponto importante a ser debatido”, comentou.

O TCC do Cade determina que, até a conclusão da venda das refinarias, a Petrobras deve demonstrar “isonomia competitiva aos demais participantes do mercado”. Na visão dos importadores, representados pela Abicom, esse compromisso só é possível com o alinhamento ao PPI.

Sachsida defendeu, ainda, que o PPI é apenas uma referência que tenta se aproximar dos preços de mercado e que é possível “melhorá-lo, incrementá-lo, fazer mudanças que o tornem mais adequado”. “O que defendo é que essas mudanças não cabem a um burocrata fazer”, concluiu.

André Ramalho

André Ramalho

Jornalista com 13 anos de experiência na cobertura do mercado de energia, é o editor responsável pelo site da agência epbr ✉️ [email protected]


De segunda a sexta, pela manhã, assinantes da newsletter Comece seu dia recebem por e-mail um briefing produzido pela agência epbr com os principais fatos políticos, notícias e análises sobre o setores de petróleo e energia.

Tudo sobre: Adolfo SachsidaCaio Paes de AndradeCâmara dos DeputadosConselho de AdministraçãoLei das EstataisMinistério de Minas e Energia (MME)PetrobrasPL 1472/2021 (Fundo dos combustíveis)Política de PreçosPreço dos combustíveis

Mais da epbr

A Petrobras sob nova direção e o Whatsapp de Roberto Castello Branco
Comece seu Dia

A Petrobras sob nova direção e o Whatsapp de Roberto Castello Branco

epbr
28 de junho de 2022
Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado. Na imagem, refinaria Gabriel Passos (Regap) (Foto: Washington Alves/Agência Petrobras)
Combustíveis

Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado

André Ramalho
27 de junho de 2022 - Atualizado em 28 de junho de 2022
PetroReconcavo fecha contrato para venda de gás natural à Cegás. Na imagem, instalações da Cegás, distribuidora de gás canalizado no Ceará; com trabalhadora uniformizada em primeiro plano
Mercado de gás

PetroReconcavo fecha contrato para venda de gás natural à Cegás

epbr
27 de junho de 2022
Caio Paes de Andrade assume presidência da Petrobras em meio à pressão dos preços
Combustíveis

Andrade assume Petrobras em meio à pressão para segurar preços e estudos sobre privatização

epbr
27 de junho de 2022
Mais
Próximo
MME estima desconto de 7 centavos com reajuste do diesel. Na imagem, ministro Adolfo Sachsida [ao centro] participa de audiência na Câmara sobre preços da Petrobras e subsídios (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

MME: Subsídio permitirá desconto de 7 centavos no diesel, após reajuste

mais lidas

  • Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado. Na imagem, refinaria Gabriel Passos (Regap) (Foto: Washington Alves/Agência Petrobras)

    Petrobras retoma privatização das refinarias em novo momento do mercado

    198 compartilhamentos
    Compartilhar 79 Tweet 50
  • G7 anuncia US$ 600 bi para infra sustentável

    163 compartilhamentos
    Compartilhar 65 Tweet 41
  • A Petrobras sob nova direção e o Whatsapp de Roberto Castello Branco

    135 compartilhamentos
    Compartilhar 54 Tweet 34
  • Hidrogênio verde pode ser alternativa ao diesel, afirma CEO da White Martins

    494 compartilhamentos
    Compartilhar 198 Tweet 124
  • Gás natural vai ficar até 37% mais caro em Santa Catarina em julho

    308 compartilhamentos
    Compartilhar 123 Tweet 77
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr