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Capa Mercado

#rodada15 Campos e Santos: disputa da concessão até a partilha da produção

porFelipe Maciel
27 de março de 2018
Em Mercado

A disputa pelas áreas exploratórias nas bacias de Campos e Santos na 15a rodada da ANP, que acontece na próxima quinta-feira (29/3), tende a ser estendida até o 4o leilão de partilha do pré-sal, marcado para 7 de junho. Como as duas concorrências vão oferecer áreas contíguas no pré-sal, o primeiro leilão pelo regime de concessão e o segundo, partilha de produção, é razoável imaginar que as mesmas empresas que apresentarem propostas na concorrência desta semana estejam no leilão de junho.

A ANP vai ofertar nove blocos na Bacia de Campos. As áreas representam um fôlego exploratório fundamental para a bacia, que conta hoje com apenas 13 blocos em concessão, sendo oito arrematados na 14a e um na 3a rodada de partilha do pré-sal, ambas realizadas ano passado. Com exceção de investimentos da Petrobras em poços para testar reservatórios ainda não acessados em seus ativos de produção maduros, a Bacia de Campos está estagnada em termos de exploração.   

A oferta de áreas pode representar a entrada de novos players na região, diversificando o mercado. A Shell, por exemplo, que arrematou no 3o leilão do pré-sal a área de Alto de Cabo Frio Oeste, já está licenciado a a perfuração de até três poços exploratórios na área do bloco.

Campos é hoje a Bacia offshore brasileira com o maior conhecimento geológico. Conta com mais de 1.200 poços exploratórios perfurados. Isso sem falar em toda a infraestrutura de produção já instalada, o que facilita o desenvolvimento de qualquer descoberta.

A ANP estima que os nove blocos exploratórios na Bacia de Campos tenham volume in situ riscado de 6,3 bilhões de barris. As áreas têm potencial para descoberta de grandes jazidas de petróleo no pré-sal.

Na Bacia de Santos, a agência está licitando oito blocos exploratórios com potencial para 12 bilhões de barris in situ não riscados. Somente para bloco exploratórios S-M-534 a agência estima que possa haver uma coluna de óleo de pelo menos 400 m.

Aliás, o S-M-534 é o bloco mais caro da 15a rodada. O bônus mínimo para a área está avaliado em R$ 1,9 bilhão. O volume in place não riscado somente para a área é de 3,24 bilhões de barris de petróleo.

E não é a maior estimativa da ANP. Para o bloco S-M-645, que tem bônus mínimo avaliado em R$ 1,65 bilhão, as projeções indicam 6,22 bilhões de barris in situ. Confirmados, os números podem representar duas vezes o volume descoberto em Mero, primeira área declarada comercial a partir do bloco de Libra, também na Bacia de Santos.

As áreas entre Campos e Santos são separadas – como mostra o mapa no topo da matéria – pelo polígono do pré-sal. A agência levantou quatro plays em Santos com estimativa de volume de 12 bilhões de barris in situ: Dione, Titã, Pandora e Saturno onde poderão ser delimitados novos blocos para oferta futura. Dentre as áreas da 4ª rodada de partilha há um batizada de Saturno, já delimitada, além de Três Marias e Uirapuru.   

As duas bacias devem atrair o interesse das majors inscritas no leilão. E não são poucas as empresas que estão de olho no pré-sal das bacias de Campos e Santos. Além da Petrobras, maior operadora e produção da região e também do país, empresa como Shell, Statoil, Total têm apostado em projetos exploratórios e de produção em Campos e Santos.

A Statoil pretende iniciar a produção da descoberta de Carcará, na área do bloco exploratório BM-S-8, no pré-sal da Bacia de Santos, entre 2023 e 2024. A empresa pretende perfurar um poço na região em 2018. Um acordo com a Seadrill prevê a utilização da sonda West Saturn – que já está no Brasil – para a perfuração de um poço e a realização de um teste de formação.

A empresa também está apostando em campos maduros da Bacia de Campos. Em dezembro, a Petrobras e a Statoil anunciaram  que a norueguesa vai pagar R$ 2,35 bilhões por 25% de participação no campo de Roncador, na Bacia de Campos. A Statoil se comprometeu a pagar mais US$ 550 milhões em investimentos contingentes para projetos de aumento de recuperação no campo, principal parceria entre as duas empresas.

Desde que a ANP autorizou a cessão de 35% da participação da Petrobras para a Total no campo de Lapa, a petroleira francesa é a primeira operadora de produção estrangeira no pré-sal. A aquisição de 35% do campo de Lapa faz parte de um negócio anunciado em março deste ano pela Petrobras e a Total envolvendo ativos de E&P e gás natural e avaliado em US$ 2,2 bilhões. A petroleira  está licenciando atualmente a perfuração de oito poços no campo de Lapa. 

A ExxonMobil está apostando aqui e não no Golfo do México? Nos leilões de 2017, a petroleira norteamericana foi parceira da Petrobras e da Statoil em áreas do pré-sal nas bacias de Campos e Santos. Não entrou, contudo, no leilão desta semana no Golfo do México.

E quem está inscrito para a parte offshore do leilão?

Sociedade empresáriaInscrição   MARAta da CELDOU
1BP ENERGY DO BRASIL LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
2CHEVRON BRAZIL VENTURES LLC.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
3CNOOC PETROLEUM BRASIL LTDA.InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018
4ECOPETROL OLEO E GAS DO BRASIL LTDA.InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018
5EXXONMOBIL EXPLORAÇÃO BRASIL LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
6MURPHY EXPLORATION & PRODUCTION COMPANYInscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
7PETROGAL BRASIL S.A.InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018
8PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.  PETROBRASInscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
9PETRONAS CARIGALI SDN BHDInscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
10PREMIER OIL DO BRASIL PETROLEO E GAS LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
11QPI BRASIL PETROLEO LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
12QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E
PRODUÇÃO S.A.
InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018
13REPSOL EXPLORAÇÃO BRASIL LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
14SHELL BRASIL PETRÓLEO LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
15STATOIL BRASIL ÓLEO E GÁS LTDA.InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018
16TOTAL E&P DO BRASIL LTDA.InscritaAta nº 02, de 21/02/201822/02/2018
17WINTERSHALL HOLDING GMBH.InscritaAta nº 03, de 05/03/201806/03/2018

 

 




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